Page 7365 - Revista Telebrasil
P. 7365

“ A s   v i s i t a s






                                                                                             i n t e r n a c i o n a i s







                                                                                       s ã o   p r o v e i t o s a s ? ”






                                                                                                                                        (Danton)








                                                                                   “ N ã o   d e   i m e d i a t o ,






                                                                                           m a s   s ã o   m u i t o







                                                                 \                              i m p o r t a n t e s ” .

                                                       i l  %



                                                                                                                                      (M.  Dulce)

























            p _  M úcio: Como poderia o Itam araty se                                                                                 P  —          Aliciei: Qual o  comentário do  Ita-


           estruturar para  participar efetivam ente                                                                                  raty frente à posição conservadora da Se­


            oo  esforço  de  exportação  de produtos                                                                                  cretaria de Cooperação Técnica Interna­


            não primários? Como poderia se aperfei­                                                                                   cional, da Seplan,  conhecida como Su-


            çoara coordenção do sistema de promo­                                                                                     bin,  que  vê  os acordos  de  cooperação


            ção comerciai para atingir o atendim en­                                                                                   técnica  no m áxim o como divulgadores


            to ao empresário no exterior?                                                                                             do potencial brasileiro?



            R — M. Dulce: E stas sã o  c rític a s  que ou-                                                                            R  —  M.  Dulce:  Em  te rm o s  apenas  pes­


             ,  mos com  fre q ü ê n c ia  e que a c e ito  co m                                                                      soais, acho que se por um  lado não qu e ­


            a m aior hum ildade. Tem os tid o  um  s is te ­                                                                           rem os  repe tir as  im p o siçõ e s que so fre ­


            ma  c o m p u ta d o riz a d o   de  in fo rm a ç õ e s                                                                   m o s no passado dos países desenvolvi­


            que tem  fu n cio n a d o  brilhantem ente, m as                                                                          dos, por o u tro não é nenhum  pecado ten­


            no  caso  do  a te n d im e n to   a  p e sso a s  há                                                                     ta r vender e o fe rta r pro d u to s e te c n o lo ­


            que se co n sid e ra r o fa to r hum ano.  E xis­                                                                         g ia   brasileiros.


            te ainda um  p o u co  o p re c o n c e ito  ju n to  a                                                                    R — Eckmann: A g u isa  de co n trib u içã o :


            em baixadores m a is tra d ic io n a is  de, em                                                                           o ú ltim o  co n tra to  bilateral assinado com


            últim a análise, não co n sid e ra re m  a pro­                                                                           o S urinam e prevê, e fo i aceito, que e xis­


            m oção  co m e rcia l  c o m o   se n d o   p o lític a                                                                   te a p o ssib ilid a d e  da co lo ca çã o  de pro­


            externa, apesar desta se s itu a r dentro da                                                                              dutos e serviços brasileiros naquele país.


            propriedade nacional. A  se leçã o pelo Ita-                                                                               r  —  Johnson:  Q ueria  c u m p rim e n ta r  a


            m araty do pessoal d e d ic a d o  a e sta  área                                                                          S ecretária  M aria  D ulce  por sua c o lo c a ­


            está fica n d o  ca d a  vez m a is c rite rio s a  e                                                                     ção da fa lta  de agressividade, sobretudo


            a tendência é das co isa s se m odificarem ,                                                                              p o lític a ,  e x is te n te   n e s s e s   a c o rd o s


            o que já acontece em  m u ito s  lugares co-                                                                              com erciais.


            o que já a co n te ce  em   lu g a re s co m o  em                                                                        P  —         Bahia na: Não seria o caso, sem vio­

            Paris,  Bonn,  N ova York ou  Londres.                                                                                    lara ética, de que se tentasse influenciar



                                                                                                                                      a legislação de países amigos, para não
                         Garbi: Foi dito que a concorrência
            P   _                                                                                                                     ter que enfrentar as enormes licitações
            predatória  no mercado  interno  —  algo                                                                                  internacionais,  aonde  com mais  de  14


            em que eu pessoalm ente não acredito,                                                                                     com petidores  som os  virtualm ente


            porque empresário não  vende para per­
                                                                                                                                      “torpedeados”?
             der dinheiro  — deve ser elim inada  nas                                                                                 r  —  M.  Dulce: O  a p o io   governam ental


            concorrências do sistema Telebrás como                                                                                    pode ser dado num a escala m uito abran­


             uma das condições para a indústria ex­                                                                                   gente, de um  sim p les telex até co n ta to s


            portar.  O que deve ser feito então?                                                                                     d ire to s  entre  os  d irig e n te s  dos  países,


             R — Gravata: E ntendo por co n c o rrê n c ia                                                                            m as é nesse tip o  de m ecanism o p o lítico


             predatória quando, por exem plo, há o in ­                                                                              que se encontram  as soluções e não pro­


             centivo  ao  le ilã o   para  se  obter,  a  cu rto                                                                     curando interferir na legislação de outros


             prazo, vantagens em  te rm o s de n e g o cia ­                                                                         países.


             ções  de  preços.  Se  fa lá s s e m o s   de  um


             m ercado em  livre co n co rrê n cia , e sta  e s­


             tratégia estaria correta, m as este não é


             o caso, quando co m  um a e c o n o m ia  em


             recessão quase que inexiste o m ercado.


             A  co n scie n tiza çã o   da  T elebrás  nesse


             sentido  tem   sid o   m u ito   gran de  e  esse


             problema vêm sendo m in im iza d o  ao lon-

             9 0  dos últim os m eses, dentro de um a po-


             litica de preservar as in d ú stria s que aqui

                                                                                                                                                                                                                                                              EXPORTAR
             estão para g a ra ntir seu nível de qualida-                                                                                                                                                                                                     É  A SOLUÇÃO


             de e perm itir que possam  fazer frente ao


             mercado externo.                                                                                                                                                                                                                                 A TEORIA


                                                                                                                                                                                                                                                              E A PRÁTICA
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