Page 7363 - Revista Telebrasil
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—  D ivulgação d a s  p rá tic a s  T elebrás                                                                    M a is a d ia n te  c ito u  a área de co o p e ra çã o                                                                     o b te r c o n d iç õ e s  p a ra  d e se n vo lve r p ro je ­


       junto às a d m in istra çõ e s e s tra n g e ira s  —                                                                   té c n ic a ,  e x e m p lific a n d o   co m   a  área  de                                                                 to s  co m  a p a rtic ip a ç ã o  b ra s ile ira  d e n tro



       e aqui  nós querem os  n o s  re fe rir não  só                                                                         tre in a m e n to   de  p e sso a l  d o   e x te rio r  no                                                                 de a lg u n s  p a íse s a fric a n o s  na g a m a  de


       às e sp e cifica çõ e s  d o s   p ro d u to s ,  m a s                                                                 B ra sil.                                                                                                                   p ro je to s da rede Pan A fric a n a  de C o m u ­


       também  dos  p ro c e d im e n to s   o p e ra c io ­                                                                                                                                                                                               nicações.  D isse ta m b é m  que o M in ic o m


       nais e de m a n u te n çã o  q u e  já  e s tã o  d is ­                                                                                          Padrão de Qualidade                                                                              vai acelerar os program as de co o p e ra çã o


       poníveis; apoio té c n ic o  a o s fa b ric a n te s                                                                                                                                                                                                té c n ic a , d u ra n te  1984, v in c u la d a  a p ro je ­


       e prestadores de s e rv iç o s  p e lo s  ó rg ã o s                                                                             —   H o je   p o d e m o s  d ize r —   re ssa lto u                                                              to s que “ nós já  e s ta m o s tra b a lh a n d o  em


       de engenharia das em presas do siste m a ;                                                                               Itu a ssu  — , sem  nenhum a m argem  de er­                                                                              a lg u n s   d e le s ju n to   co m   a T elebrás”.


       a hom ologação e re g is tro  de p ro d u to s  e                                                                       ro que, pelo m enos na A m érica Latina co ­                                                                                        Ituassu pediu um  p a rê n te sis para res­


       equipam entos que  h o je  tê m   s id o   in c lu ­                                                                    m o   um   todo,  a  Telebrás  é  re co n h e cid a ­                                                                      s a lta r  q u e   o  M in is té rio   d a s  C o m u n ic a ­


       sive quase um  sa lvo -co n d u to   p a ra  a ex­                                                                       m e n te   u m a  e m p re sa  de  a lto   padrão  de                                                                     ções tem  por norm a não c o b rir áreas que


       portação;  e m is s ã o   de  c a rta s   de  re c o ­                                                                  q u a lid a d e , co m p a rá ve l —  e os se nho re s                                                                     p o ssa m   ser c o b e rta s  p e la  in ic ia tiv a  p ri­


       mendação  para  as  a d m in is tra ç õ e s   e s ­                                                                      m e  p e rm ita m   o  exagero  —   co m   a  ATT                                                                         vada.  E  a cre sce n to u :


       trangeiras de e m p re sa s e  p ro d u to s ;  u ti­


       lização do siste m a  de a c e ita ç ã o  u n ific a ­


       da em fábrica, sem  ô n u s para o fa b ric a n ­


       te para que esse se rviço   p o s s a  se r o fe ­


       recido junto com   as  p ro p o s ta s ;  d is p e n ­


       sa  de  pagam ento  de  ro y a ltie s   p a ra   o s


       produtos desenvolvidos pelo C FqD  da Te­


       lebrás; tre in a m e n to  de  p e sso a l  té c n ic o


       nos centros de d e s e n v o lv im e n to  d a  e m ­


       presa  h o ld in g ;  e s tá g io s   em   e m p re s a s


       operadoras e  na p ró p ria  Telebrás.


               Fernando V ieira de S o u za  fa lo u ,  a in ­


       da, sobre a d ivu lg a çã o , m e s m o  n ã o  se n ­


       do  siste m á tica ,  d o s   p ro d u to s   d e   TCs,


        através  da  e d içã o   de  c a tá lo g o s   e  ta m ­


        bém o acesso aos  a rq u ivo s de  s is te m a


        de gerência de  m a te ria is.


                —  A  par  d e ssa s  m e d id a s   —   a c re s ­


        centou  —  vim o s  p ro c u ra n d o   u tiliz a r as


        o p o rtu n id a d e s  em   n o s s o s   re la c io n a ­


        mentos com   e n tid a d e s  co n g ê n e re s  pa­


        ra transm itir  a  n o ssa   c u ltu ra   té c n ic a   e


        proporcionar m e lh o r e m a io r c o m p re e n ­                                                                     A rth u r C é sa r d e  A ra ú jo  Itu a ssu , d o  M in ic o m  (o 3? da EJD),  fo i o  p rim e iro  c o n fe re n c is ta  d o  s e ­
                                                                                                                                g u n d o  d ia   d o   P ainel de  M aceió.
        são  sobre  a  real  c a p a c ita ç ã o   no  s e to r

        das TCs brasileiras. F in a lm e n te  g o sta ría ­


        mos de dizer da no ssa c o n v ic ç ã o  de que                                                                         (EU A )  o u   a  B ritis h   T e le co m   (G rã-                                                                              —   A lg u n s  países sentem   a  n e c e s s i­


         um trabalho de p ro m o çã o  d a  Telebrás fo ­                                                                        Bretanha). Isso tem  fe ito  com  que as a ti­                                                                         dade de nossa engenharia e n a tu ra lm e n ­


         ra de nossas fronteiras levaria inexoravel­                                                                            vid a d e s de  co ope ra ção que o  M in ico m                                                                         te bu sca m  para isso o S iste m a  Telebrás


         mente em  seu  b o jo   se u s fo rn e ce d o re s,                                                                     tem   co o rd e n a d o  tenham   crescido.  N ão                                                                      porque conhecem  e co n fia m . N ós no M i­


        fabricantes e  p re sta d o re s de  serviços.                                                                           só   os  p a íse s  la tin o -a m e ric a n o s ,  m as                                                                nistério tem os um a po lítica de que aquilo


                                                                                                                                tam bém  os países africanos têm  exigido                                                                               que a in d ú stria  de serviços, as em presas

                                                                                                                                 um  grande e sfo rço  do M in ico m  e da Te­                                                                          de  c o n s u lto ria   po ssa m   cobrir,  nós  não


                                                                                                                                 lebrás nessas atividades de cooperação.                                                                                pretendem os que nenhum a em presa do



                                                                                                                                         Ituassu falou, ainda, das dificuldad es                                                                        M inicom  cubra. Isso, evidentem ente, cria

        Ituassu:                                                                                                                que o M inicom  encontra para concretizar                                                                               d ific u ld a d e s   para  o  M in isté rio ,  porque,



                                                                                                                                esses planos, sendo a fa lta  de recursos                                                                               q u a n d o   fa ze m o s  p ro je to s   v in c u la d o s ,

                                                                                                                                a  p rim e ira  delas.  E explicou:                                                                                     program as de co o p e ra çã o  v in c u la d o s  a


                                                                                                                                                                                                                                                        projetos, essas d ific u ld a d e s  surgem  na­
          M a i o r                                                                                                             te le co m u n ica çõ e s m ais de 160 té cn ico s                                                                     turalm ente.  M as  nós  sem pre  te n ta m o s
                                                                                                                                         —   De 1977 a  1982 nós tre in a m o s em




                                                                                                                                la tin o -a m e rica n o s e africanos, o que evi­                                                                      resolver esse problem a sem  criar, vam os
         c o o p e r a ç ã o                                                                                                    dentem ente é m u ito  pouco. Em 1983 nós                                                                               assim   dizer,  um a  aparente c o m p e tiç ã o



                                                                                                                                                                                                                                                        com   a  in ic ia tiv a   privada.
                                                                                                                                g a sta m o s na área de cooperação té c n i­

                                                                                                                                                                                                                                                                Por fim , Itu assu d isse  que o M in ico m
                                                                                                                                ca  a p ro xim a d a m e n te  60 m ilh õ e s de cru ­
         c o m   a   A m é r i c a                                                                                              zeiros, o que não representa m u ito  para                                                                             vai acelerar essas n e g o cia çõ e s co m   re­




                                                                                                                                                                                                                                                        lação a bu sca de te rce ira s áreas, fo n te s
                                                                                                                                tre in a r cerca de 80 técnicos. N ós preten­                                                                          de fin a n cia m e n to , e, ju n to  com  o  Itam a-

          L a t i n a   e   Á f r i c a                                                                                         dem os, a partir de 84, conseguir recursos                                                                              raty, procurar criar condições para que as



                                                                                                                                para program as de cooperação da ordem
                                                                                                                                                                                                                                                        lic ita ç õ e s  do B anco M un dial em   países
                                                                                                                                de Cr$ 345 m ilhões, sem  m encionar aí os                                                                             do 3.°  M undo sejam   um   p o u co   m a is fa ­


      «                                                                                                                         recursos que o  M in isté rio  u tiliza  do S is­                                                                      voráveis,  “e,  fin alm en te,  e speram os  p o ­


                 Pela  m anhã,  no  se g u n d o   d ia   d o   XII                                                            te m a  Telebrás com o um  todo. De m anei­                                                                             der, já  em  84, acenar com   a lg u n s  p ro je ­


         Painel Telebrasil, o p rim e iro  a fa la r fo i o                                                                     ra  que  nós  entendem os  que,  com   esse                                                                            to s na Á fric a  que,  há algum  tem po,  nós


         Secretário para A ssuntos In te rn a cio n a is                                                                        program a,  a  p a rtir  de  84,  as  em presas                                                                         não te m o s co n se g u id o  tra b a lh a r  lá”.


         do  M in ico m ,  A rth u r  C é s a r  d e   A ra ú jo                                                               que realm ente tiverem  interesses com er­

          Ituassu.  IniciaJm ente  d e sta co u   a  a tu a ­                                                                  c ia is  visíveis na A m é rica  Latina e Á frica


         ção do M inistério das C o m u nica çõe s no                                                                          vam os  dar  um  a p o io  m ais substancial.


          que se refere ao apoio às a çõ e s e m p re ­


          sariais relativas à e xp o rta çã o  de bens e                                                                                               Participação brasileira


          serviços.                                                                                                                                                                                                                                     EXPORTAR                                                                                   20,21 e 22


                 Lembrou a p a rticip a çã o  do  M in ico m                                                                            Bem m ais adiante, A rthur César Ituas-                                                                        É A SOLUÇÃO                                                                                  Nov. 1983

          nas reuniões da UIT que “é o fo ru m  das                                                                             su revelou que o M in ico m   m andou dois                                                                             A TEORIA


          Nações Unidas para to d a s as q u estões                                                                            té c n ic o s  à Á fric a  no se n tid o  de ju n to  ao                                                                E A PRÁTICA                                                             PAINEL


          relacionadas às norm as e re g u la m e n ta ­                                                                        B anco A frica n o  de D esenvolvim ento e à


          ções  na área  das  te le c o m u n ic a ç õ e s ”.                                                                  C o m issã o   E con ôm ica  da  Á frica   te n ta r                                                                                                                                            TELEBRASIL
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