Page 7369 - Revista Telebrasil
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Q u e t a l c r i a r u m a
C o m i s s ã o M i s t a ? ”
(Carreira)
E s t a é u m a i d é i a
q u e l e v a r e i d a q u i ” .
(Vieira de Souza)
P • Carreira: C o m o p o d e m s e r fin a n c ia tos. C o m o a Telebrás p o d e ria a u x ilia r na ropeu, já recebemos diversas comunica
das despesas re fe re n te s a viagens, e s ta h o m o lo g a ç ã o de p ro d u to s no e xte rio r? ções de projetos que já repassamos in
dias, com pra d e e d ita is e e la b o ra ç ã o de R - V. Souza: A homologação numa esfe clusive para empresas e associações
propostas q u e c o n s titu e m s o m a s v u lto ra maior é da competência do Minicom. classistas.
sas para o p e q u e n o e m é d io em p resário? Ocorreu-me que um convênio recíproco R. Élvio: Complementando, informo que
R. Vicenzi: Este é realmente um calca para homologação de produtos com en o Itamaraty e o próprio Banco Central
nhar de Aquiles do sistema. Já se criou tidades no exterior seria uma idéia mais vêm divulgando esses projetos do Ban
o CONESE - Conselho Nacional de Emp. do que válida. co Mundial. A Cacex procura comple
Export. de Serviços - para selecionar que mentar os recursos do Banco de modo
empresas deveríamos apoiar quando 10 P - K o p e lm a n : Q uando a C acex vai e sta a assegurar ao exportador brasileiro uma
ou 12 concorrem à mesma licitação inter b e le c e r o fin a n c ia m e n to para g a s to s lo maior competitividade.
nacional. Não se chegou a nenhuma cais, fe ito s no exterior?
conclusão. A FINEP de uma maneira li R - Élvio: O problema existe e alguns pro P - D ascal: O fin a n cia m e n to da C acex p a
mitada dá algum apoio às empresas de jetos adjudicados ao Brasil estão inclu ra p ro m o ç ã o c o m e rc ia l n ã o se rviria p a
consultoria e a Cacex pode financiar es sive paralisados pela falta de definição ra a e la b o ra çã o de p ro p o s ta s ?
tudos de viabilidade, mas só depois de dos gastos locais. Até setembro de 82, a R - Élvio: Temos com efeito financiamen
ganhar a concorrência. tos para atividades promocionais, pes
Cacex lançava mão das agências do
Banco do Brasil no exterior, mas com a quisa de mercado em áreas em que nun
P - Carreira: A Telebrás é c o m o se fo s s e carência de divisas passamos a ficar im ca atuamos, consignação de mercado
um aval p a ra n ó s e m p re s á rio s , n o e x te possibilitados de financiar estes gastos rias para o importador conhecer nossos
rior. O envio d e s e u s té c n ic o s e m m is locais. produtos. Agora para a elaboração de
sões co n ju n ta s só tem n o s aju da do. Q ue Num financiamento de 100% a Ca propostas, viagens e despesas do mes
tal c ria r um a C o m is s ã o M is ta Telebrás- cex financia 85% com taxas favorecidas mo tipo, a nível de Cacex, não há possi
Empresários para dinamizar este tipo de e os 15% restantes e os gastos locais bilidade de apoio.
apoio? têm que ser financiados a taxas do mer
R ¦ V. Souza: Esta é uma idéia que leva cado. Vamos esperar que com a 4.a Car P - D ascal: Q u e stio n o se não e sta ría m o s
rei daqui. A Embratel inclusive mantém ta do FMI o problema possa ser resolvi d a n d o c o n d iç õ e s m e lh o re s a o im p o rta
contatos diários com as diversas admi do. Até lá não vemos como apoiar esses d o r d o que a o e xp o rta d o r?
nistrações estrangeiras e os canais já es R - Elvio - A resolução 767 do Banco Cen
tão portanto estabelecidos. Agora é só gastos. tral define os prazos para importação. Eu
uma questão de utilizá-los conveniente P - Gravata: Poderia a C acex reverá cla s estou inclusive com uma cópia da mes
mente. ma. Para máquinas, veículos, navios e si
s ific a ç ã o de n o sso s p ro d u to s (D arum a) milares, acima de 1 milhão de dólares,
q u e sã o visto s co m o de co n su m o ? Isto dá-se 8 anos, porém de 100 a 300 mil dó
P ¦ Zecken C o m o fic a a R e s o lu ç ã o 643 p re ju d ic a no ssa co m p e titivid a d e p e lo fi
para fin a n c ia m e n to d e p ro d u to s d e p o s i n a n c ia m e n to que recebem os. lares, dá-se apenas 3 anos. Para peças e
tados em a rm a zé n s e a q u is iç ã o d e pro- R ¦ Élvio: Os prazos de financiamento são componentes cai-se para 1 ano e para os
dutçs d e s tin a d o s à e x p o rta ç ã o ? efetivamente definidos em função do demais artigos tem-se apenas 180 dias.
R • Elvio: A matéria está em estudo. A fi produto e de sua complexidade. O Finex Por outro lado estamos cansados de dar
losofia se aproximará da resolução 674, já fez uma revisão da classificação dos 10,12 e até 15 anos de prazo para os fi
que provou vir dando certo. O Conselho produtos, e teve contribuições da Abinee nanciamentos de exportação.
Monetário já definiu que a partir de ^\? de e de associações de classe. Por ora não
janeiro as taxas de juros serão de 3% aa. há perspectivas de alteração nessa
e mais 70% de CM pelas ORTNs.
classificação.
P • Zecken A P i re i li b ra s ile ira e s tá p ro c u P - Gravata: Q u a is as p o s s ib ilid a d e s de
rando e xp o rta r p a ra o m e rc a d o a m e ric a o b te rm o s fin a n c ia m e n to s em em preen
no. Um m e rca d o fa b u lo s o q u e re p re se n
d im e n to s d o tip o B a n co M u n d ia l?
ta um aval te c n o ló g ic o p a ra o re s to d o R - Rubens: Muitos países estão concen
mundo, um a vez a c e ito s n o s s o s p ro d u
trando sua atenção nos recursos do Ban EXPORTAR
co Mundial. Quando o projeto é aprova É A SOLUÇÃO
do o recurso vem e a empresa recebe. A A TEORIA
concorrência porém é muito grande e exi- EA PRÁTICA
qe atenção redobrada. No tocante a pro
jetos do Banco Mundial para o Leste Eu TELEBRASIL