Page 7361 - Revista Telebrasil
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                                                                                                                                                                                                                                                           Maria Dulce de Barros,  C hefe da Divisão de

                                                                                                                                                                                                                                                           O perações de Prom oção C om ercial do


                                                                                                                                                                                                                                                          Itamaraty.























                                                                                                                                                                                                                                                          Rubens Barbosa (E),  do Itamaraty,  e Êlvio

                                                                                                                                                                                                                                                           Vicenzi (D),  da Cacex,  dois conferencistas que


                                                                                                                                                                                                                                                          expuseram  a  visão do governo no XII Painel

                                                                                                                                                                                                                                                           Telebrasil.  No centro da mesa,  Paiva Lopes,  da


                                                                                                                                                                                                                                                           Telesp,  e  Vieira de Souza,  da  Telebràs.











             ses do C om econ até m e a d o s da década                                                                                 m ero as causas da evolução e da queda


             de 70, R ubens B a rb o sa  d is s e  q u e  houve                                                                         de nossas exportações para os países do


             vários  fatores  que  c o n trib u íra m   para  o                                                                         Leste  Europeu  nos  ú ltim o s anos e  m u i­


             decréscim o das ta xa s de e xp a n sã o  das                                                                              to m ais adiante revelou que só recente­                                                                                Maria  Dulce:


             econom ias d a q u e le   o rg a n ism o :                                                                                 m ente o em presariado brasileiro passou


                     Increm ento dos preços da energia fo r­                                                                            a a d o ta r um a p o lítica  prom ocional m ais

             necida pela URSS e in c a p a c id a d e  d e ste                                                                          a g re ssiva ,  p ro c u ra n d o   e xp a n d ir  suas


             m esm o país de s u p rir to d a s  as n e c e s s i­                                                                      pautas de produtos e alargar suas áreas                                                                                Q u e m   n ã o


             dades e n e rgéticas d o s países do C om e­                                                                               de contato. D entro das linhas do “com ér­


             con; efeitos d a  recessão das e c o n o m ia s                                                                            cio  vinculado”, algum as em presas nacio­


             dos  países  o c id e n ta is   em   im p o rta n te s                                                                     n a is tentam   a b rir p o ssib ilid a d e  para as                                                                   i m p o r t a ,   n ã o


             áreas e stra té g ica s do d e se n vo lvim e n to                                                                         e xp o rta çõ e s  do  Leste  Europeu,  d ire ta ­


             e co n ô m ico :  in c re m e n to   d a s   e x p o rta ­                                                                 m ente ou através de outras firm as im por­                                                                            e x p o r t a


             ções, co m pra s de te c n o lo g ia s  e m á q u i­                                                                       tadoras, desde que respeitadas as co n ­


             nas o cid e n ta is  e  u tiliz a ç ã o   de  c ré d ito s                                                                 d içõ e s de  preço e qualidade.


             em m oedas fo rte s; e xce ssiva  c e n tra liz a ­                                                                                —   Um pouco m ais deverá ser feito pe­


             ção  e co n ô m ica ,  e le va d o   gra u   de  in e fi­                                                                 lo em presário privado — afirm ou o co n ­                                                                                      A prim eira co n fe re n cista ,  M aria  D ul­

             ciência  do  s is te m a   de  p la n e ja m e n to   e                                                                   fe re n c is ta   — ,  ca so   de seje  “a ta c a r”  o                                                                 ce de  Barros,  C hefe da  D ivisão de O pe­


             adiam ento de re fo rm a s n e ce ssá ria s; de­                                                                          m ercado do Leste Europeu, partindo da                                                                                  rações  de  P rom oção  C om ercial  do  Ita­


             ficiências em  setores e c o n ô m ic o s  de a l­                                                                        p rem issa de que se tra ta  de um a região                                                                             m araty,  traçou  um   quadro  geral  do  c o ­


             ta tecnologia agregada (m icro ele trô nica ,                                                                             diferente.                                                                                                              m ércio exterior entre o B rasil e o restan­


             inform ática,  ro b o tiz a ç ã o   d a   in d ú stria );                                                                          Para  ele,  as  em presas  interessadas                                                                        te da A m é rica  Latina, os m e ca n ism o s e


             nesse sentido, d e sta q u e -se  a  im p o rtâ n ­                                                                       devem  tra ça r um a estra tég ia detalhada                                                                             as d ificu ld a d e s  que  regem   este  co m é r­


             cia das co m p ra s de te c n o lo g ia ,  um  dos                                                                        para a região, cobrindo “m a rke tin g ”, pre­                                                                          cio,  e os serviços  p ro p ricia d o s  pelo  M i­


             grandes interesses d o s países da área no                                                                                ço,  pessoal,  representação  e  co o p e ra ­                                                                          n isté rio  das  R elações  Exteriores.

             quadro da distensão; d e ficiê n cia  nos sis­                                                                            ção, onde couber, e um a estratégia espe­


             tem as de p ro d u çã o  a g ro p e cu á ria ;  e e s­                                                                    c ífic a  para d e term inad os países, visan­                                                                                                           América Latina


             cassez  de  m ão-de-obra,  a g ra va d a   po r                                                                          do à penetração no m ercado por m eio de


             baixas  ta xa s  de  c re s c im e n to   p o p u la ­                                                                    presença  local  e de  rela cio n a m e n to  de                                                                                 A  A m érica  Latina  representou,  pelo


             cional.                                                                                                                   “tra d in g s ”  brasileiras no  Leste  Europeu                                                                          m enos até m eados de 82, o 2?  m ercado


                                                                                                                                      e  dive rso s  agentes  lo ca is  co n tra ta d o s                                                                       para produtos brasileiros, superando até
                                  Intercâmbio Comercial
                                                                                                                                       po r co m p a n h ia s  nacionais.                                                                                      o  in tercâm bio  m a n tid o   com   os  EUA.  O


                     — O  in te rcâ m b io   co m e rcia l  co m   os                                                                          —   Em  re su m o   —   a c re sce n to u   Ru­                                                                  bom  nível de entendim ento bilateral e po-


             países  do  Leste  E uropeu  é  re s id u a l  e                                                                         bens Barbosa — , a agressividade com er­


             com plem entar no co n te xto  de no sso co ­                                                                            c ia l  do se to r privado  no  Leste  Europeu,


             m ércio global, não d e s lo c a n d o  ou s u b s ­                                                                     pelas próprias cara cterísticas do m erca­


             tituindo áreas tra d ic io n a is  de com ércio.                                                                         do,  deverá te r respaldo o ficia l,  m as exi­


             Segundo  a  s is te m á tic a   da  C acex,  pelo                                                                        g irá  ta m b é m   um   e sfo rço   especial  para                                                                      EXPORTAR


             seu volume, ocupa, nos ú ltim o s  anos, o                                                                               um   m e lh o r co n h e cim e n to  das té cn ica s                                                                     É A SOLUÇÀO

             6 .° lugar e, pelo seu saldo, o 4.°, d e n tre  to ­                                                                     a d o ta d a s em  cada um  dos países, para                                                                            A TEORIA


              dos os blocos e c o n ô m ic o s   —   e xp lico u                                                                      saber o que exportar, o que im portar, com                                                                               E A PRÁTICA


              o diplom ata.                                                                                                           q u e m   e  q u a n d o   fa la r.  Tudo  iss o   co m


                      Rubens B arbosa d e m o n stro u  em  n ú ­                                                                     grande dose de persistência e paciência.
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