Page 35 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1989
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Hr y je j j «tese^va F s treià da ABL Medeiros, da :BM Noiasco, da Zetax Douefc da SiD
das TCs. nem nas empresas da iniciativa pri Mesmo nos países socialistas esta abertura para turalmente. afeta o setor de TCs A minha pro
vada o mesmo grau de motivação e convicção o exterior levou algum tempo, mas chegou No posta como contribuição ao nosso encontro,
que existiu ha alguns anos atras. Houve um caso do Brasil, se integrarmos da ordem de 5% seria, a exemplo do que foi feito em países de
êxodo de executivos do setor publico para a ini ao ano da população m arginalizada, teremos senvolvidos. se não caberia um debate prévio,
ciativa pnvada. e ate para setores fora das TCs agregado 4 milhões de pessoas anuais na eco aberto, em termos de planejamento estratégico,
0 que o sr aconselharia aos futuros dirigentes nomia nacional e havera o perigo da indústria lo com os segmentos representativos do setor, no
de TCs para que o espirito de autoconfiança pos cal não poder produzir mais em escala sufi sentido de orientar uma nova política de atua
sa voltar7 ciente para o consumo que estara sendo gerado çáo nas TCs, aproveitando, inclusive, este mo
mento de transição governamental
Oliveira Machado (Telebrasil) — Para a capta José Mário R. da Costa (Telma) E preciso pen
çáo de recursos através do mercado acionário é sar no usuário quando discutimos custo e term i Ozires Silva (Debraco) — Um ponto de grande
necessário estimular o investidor acenando-lhe nal integrado A expectativa do usuário em São im portância, em nosso debate, é a chamada
com rentabilidade Com tarifas tão baixas e ne Paulo que quer suas transmissões de dados com tecnologia gerencial. Os países que perderam
cessidades de investimentos tão altas como fibra óptica é diferente da expectativa de um pela força das armas, na Segunda Guerra Mun
II • ea Telebras remunerar bem seu investidor7 usuário que esta numa praia, apenas querendo dial. estão ganhando hoje pela força da compe
dar noticia se alguém nasceu ou morreu Náo tência e do saber, caso do Japão e Alemanha De
AlmirV Oias ( Telebras) — Pela Lei a tarifa deve podemos estabelecer critérios uniformes num modo que quando se fala em estabelecer um
remunerar o capital em 12% Com meus 24 Pais continental como o Brasil O alto grau de grande projeto nacional, este e um ponto de ex
anos de setor nunca vi. porém, isto acontecer O intervenção do Estado prejudica nestas deci trema importância, porque e quando aparece a
dia que isto acontecer vai sobrar ate dinheiro sões. figura do sujeito cartonalista que decide quem
Nos temos, em verdade, o lucro e a depreciação pode. ou não. fazer o qué Mais claramente, e
que geram recursos para reposição de equipa A Carreira (PR CA Telebrasil) — No Painel de quando caímos numa agência do Governo para
mentos obsoletos e para expansão Este ano m Fortaleza da Telebrasil foi aprovado por todos regulamentação, que preserva, inclusive, mui
vestimos cerca de dois bilhóes de dólares nos a criaçào de uma Sociedade de Usuários de tas e preços que ja náo deveriam existir Não
sendo que o autofmanciamento (pago pelo fu TCs. de carater nacional, com associações esta que tenhamos alguma coisa contra estas agên
turo usuário) representou apenas 8% do custo duais. Ficou combinado que a Associação Co cias, mas temos muito mais. a favor do consu
do investimento, mas que ja foi até de 40% As mercial daria andamento a esta ideia da Sutel. midor.
sim mesmo lançamos açóes e debêntures com Esta Associação, que a Telebrasil criou, temos
sucesso, visto que o investidor sabe que este e que fazer tudo para que dê certo. Paulo Ricardo (Victori) Eu trocaria o enfoque
um mercado fantástico, pois mesmo com tarifas privatização e colocaria o conceito de uma com-
baixas, os custos, inclusive de pessoal, sáo bai H. Azevedo (Sucesu) Ao sc talar de usuário é plementação. junto a Telebrás. de serviços peri
xos Oo orçamento global de 8 bilhões de dóla preciso decidir que? tipo de Pais a gente quer féricos prestados pela iniciativa privada. Todos
res deste ano. apenas 1 bilhão representou a construir se e para a satisfação do cidadão ou. nos sabemos que existe o papel da Telebras, e
parte de pessoal 0 conceito de retorno do inves ao contrário, se é para o Pais se tornar uma po empresas-polo, mas existe uma série de novas
timento está muito ligado ao de tarifas e estas tência mundial Numa democracia, a ênfase es aplicações que podem ser muito bem atendidas
err. 89. mesmo um pouco defasadas, acompa tará em atender os desejos do consumidor Mas, pelo setor privado Neste contexto de liberaliza
nharam mais ou menos a inflaçao Se náo tives as nossas atividades econôm icas vem sendo çao de parte do sistema deve prevalecer a com
se havido tal defasamento teríamos fido uma dirigidas de cima para baixo I preciso reverter petência técnica e comercial, sempre visando
alavancagem maior ainda de nosso dinheiro este processo I o consumidor que precisa pres um melhor atendimento ao usuário
sionar parti melhor qualidade e preços e todo o
processo deve ser ascendente No caso da m
dustria de informática, ela tem de estar a servi
ços de outros segmentos da sociedade Mas é
Wilson Gutierrez (Febraban) 0 setor precisa preciso capital <• é preciso tecnologia e as jo in t Edmur Pollini (VP Telebras) — Tenho uma preo
mvestir mais para atender â demanda que os ve n tu re s sáo necessanas cupação a compartilhar com vocês Precisamos
bancos têm para TCs Os bancos estio discu chegar na faixa de US$ 3 .5 bilhões para investi
tmdo níveis oe qual idade das fac ilidadesde TCs Luiz Machado A m entalidade cartonai esta mentos em TCs Nosso objetivo deveria ser de
junto a Embratel e dai podem sair recomenda inserida em nossa cultura Para realizar coisas 25 milhões de linhas ao final do século No mo
ções a serem postas em prática, mas precisa mento. seria razoavel estabelecer um objetivo
mos de novos serviços de TCs voltados para a que dependem apenas da decisão de quem de 20 milhões de linhas, ou seja. um milhão,
ama bancária de comunicação de dados toma o risco no Brasil ê preciso seguir verdadei
ro ritual E o próprio empresário que condena o em média, para cada ano, ate o ano 2 0 0 0 Esta
cartonalismo e uma vez dentro do cartono passa mos investindo, atualm ente. US$ 1.8 bilhão,
Paulo Ricardo (Victon)- Acho que tanto fabn a sei a favor de que outros lá não ingressem Que logo. deveríamos montar um modelo de trazer
canles. usuanos. prestadores de serviços, do m edidas concretas tomar contra este cartoria- recursos de longo prazo que nos possibilitasse
vcnamos dar uma parada rever nossa atuação, lismo? crescer rapidam ente para adicionarmos estes
e buscar uma participação mais frutífera junto à US$ 2 bilhões 0 Brasil esta lutando, lá fora,
cúpula do setor dc TCs. mais democrática, no Ozires Silva Fm primeiro lugar, temos que para arrecadar recursos, por isto creio que pre
sentido de interagirmos construtivamente num m exer com a cabeça das pessoas para que cisaremos de m uita criatividade, para conse
novo processo que se anuncia, senáo deveremos idéias sejam aceitas. No caso do saíelite da Em guirmos o que queremos, aqui dentro. Deverá
terminar amda mais penalizados bratel. foi o corporativismo dos empregados que ser um modelo de captação veementemente m
impediu que certas soluções fossem adotadas teligente.
Pedro Nolasco (Zetax) ¦ - Somos de um aem pre Um Presidente da Republica goza de grande
sa pequena que acredita no desenvolvimento credibilidade inicial e pode fazer muitas coisas Ozires Mais uma prova de que precisamos re
de sua própria tecnologia e temos fé na existên para sim plificar as coisas. Numa listagem expe ver o modelo A grande camisa força das TCs é
cia de um mercado. A maioria do empresariado dida. deveria ser extinto o Conselho de Desen ter que prestar conta de qualquer centavo que
do setor está empenhada para melhorar o futuro volvimento Industrial, ser transformada a Cacex se arrecada do público No entanto, o setor não
de nossas TCs essencial ao progresso da Na numa diretoria do Banco do Brasil e ser criado se beneficia de ter reduzido os custos nos últi
çáo Acredito na Terceira Onda mas ela virá um banco do tipo E xp o rtim p o rt, como ha em mos 15 anos: aviltamento das tarifas locais, o
apesar da hipermflação em que estamos me todo o mundo Deveria ser liberado o câmbio, baixo valor de uma ficha etc. A Telebrasil deve
tidos’ ser extintos o IAA e o IBC. Tomemos, por exem promover m uitos encontros para debatermos
plo. os sem terra Já se viu sem terra e que ga como chegar a um novo modelo A privatização
Ozíres Silva 0 ponto de inflexão para a Torcei nhou terra continuar a favor do movimento dos clássica não dana certo Que grupo privado in
ra Onda independe da hiperinflaçào em que fo sem terra7 Deveria ser um postulado constitu- vestiria US$ 2 0 bilhóes sem nenhum retorno, ja
rr>os jogados visto ser algo mais perm anente. cional "é livre o direito de investir", mas sem o que as tarifas estão m anipuladas desta m a
Nao lemos duvida que a maioria cio povo bra- acréscimo do tipo "salvo os casos previstos em neira7
^leiroquerserdonode seu destino, quer ganhar Lei". A lei de inform ática, por exemplo, dá uma
^ -e quer gastai mais. no que mais lhe aprou série de incentivos, mas sempre reportando-se a R. Furtado (M im com ) — A Telebrasil confirma,
Estes novos ventos da Terceira Onda vão agências governam entais Mas a modificação, mais uma vez. sua tradição de realmente deba
nosatingir de uma maneira ou de outra, eo Bra prim eiram ente, tem que ser a da mentalidade ter a fundo os assuntos e temas de interesse do
vl nào poderá mais conviver sem o restante cio setor de TCs Este XX Painel cumpriu seu obje
^undo. f preciso que possamos exportar para Hélio Kestelm an (T e le rj) Estamos vivendo tivo de identificar problemas e antecipar solu
Mdcrmos pagar pelas nossas im portações. um momento de mutação tecnológica que, na ções para nosso setor ê
