Page 12 - Telebrasil - Julho/Agosto 1976
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Daí conclui-se que só excepcional
mente quando Iq = 1, temos GG = 0.
Temos, pois, o seguinte demonstrativo de balanço de formação e distribuição dos
Assim, conclui-se que GG contém algo
ganhos de produtividade: mais que o ganho relativo de produ
tividade, que a variável Iq obviamente
sugere, deva-se a uma mudança de es
ORIGEM APLICAÇÕES
cala na produção. Realmente, to
ê
memos para exemolificar o caso de
GANHO GLOBAL 35,00 Transrerência dos Clientes
uma empresa que tivesse seus preços
Compradores 10,71
mantidos nos períodos 0 e 1.
Transf. a Mão-de-Obra 1,43
Transf. aos Fornec. de Mat.
Prima 6,43
Transf. aos Fornec. de Cap.
P0 P1 e f0 f1
de Empréstimo 1,43
Admitamos que a escala de produção
SUBTOTAL 20,00 tenha aumentado homogeneamente
Ganho de Acionistas 15,00 de uma taxa * jj , isto é
GANHO TOTAL 35,00 DIST. TOTAL 35,00
1 = (1 + |i) G0 e F1 = (1 + (i) F
0
Finalmente, apresentaremos as fór
mulas relacionando GG e GA com as
taxas de lucratividade ^ e Iq . Temos obviamente k=0. Entretanto
GG teria por expressão’
GG = (G + l0) (1 + *) - 1 I - l0) (19)
0 f0> I' GG = {Gq W f'o (,G " 1)1
e GA
como I
'0
No caso anteriormente tomado como exemplo, temos:
/ 132 1 \
e GA - 50 — — --------- • 0.371 - 0,40 - 15.0
\ 050 1.4 /
Deve-se observar entretanto que sub <G0 I f0>
siste uma aparente contradição entre
os conceitos de ganho relativo de
produtividade (tc) e ganho global d + \i) Gq
1 + li
(G G). O exame da fórmula (19)
com lG =
conclui-se
*
evidencia que para um ganho relativo
de produtividade * = 0, GG toma a for
ma:
(1 + 11- 1)
(19')
GG(* = 0)