Page 13 - Telebrasil - Julho/Agosto 1976
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isto é, haveria no período 1 um ganho ou simplesmente: temos
global exatamente igual ao produto da
taxa de crescimento da escala de
produção pelo lucro do período an G
GP =(Q 1 P0) - (Qj P0) (22‘ )
terior.
0
Podemos pois admitir que GG é com
posto de duas parcelas: uma devido ao
e portanto
aumento de escala de produção (GE) e
outra ao aumento da taxa de pro ou ainda
dutividade efetiva (GP), de modo que: 1
GP - (Q1 p0) (1 ~ )
1 + JC
GG = GE + GP (20)
ou ainda
A definição de GE, é intuitiva: seria o
ganho que se obteria, mantendo-se a Conseqüentemente:
TC
função de produção do período 0, e ( 22" )
1 + n
avaliando-se o produto que se obteria
com a constelação de fatores, realmen
te utilizado em 1, a preços constantes.
que obviamente satisfaz a condição
GP 0 para k 0. Tomando-se o exem
Simbolicamente:
plo numérico anterior tem-se pela fór
mula (21") e (22").
[ (Tq(G 1 ) GE - 0,40(85 - 50) - 14,00
0,176
e GP * 140--------------------- 21.00
1,176
e logo
Po1 - 'g <qo
onde Tq indica a função de produção
do período 0. Admitindo-se Tq linear,
GG - GE + GP =
tem-se:
Como
= 14,00 + 21,00 - 35,00
(O P0)
1
< V G1>
'q - O balanço dos ganhos e distribuição
(- referente ao exemplo numérico an
(Q 0 p0) terior será pois:
GANHO DE ESCALA 14,00 Transf. aos Clientes
Compradores 10,71
Substituindo-se 22 em 21, temos: GANHO DE PRODUTIVIDADE 21,00 Transf. a Mão-de-Obra 1,43
Transf. aos Fornec. Mat.
Prima 6,43
Transf. aos Fornec. Cap.
•
de Empréstimo 1,43
SUBTOTAL 20,00
Ganho dos Acionistas 15,00
GANHO TOTAL 35,00 DIST. TOTAL 35,00
( 2 1 )