Page 8 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1961
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ve trazer ao„de senvoIvioento nacional             cimento do País e os serviços de
a contribuição que dele reclama,e que              comunicações constituem hojo
em tanto§ setores sq tem mostrado a l-             ve ponto de estrangulamento do noji
t amente u t i l . 0 estagio a„que ja atijj         ao desenvolvimento.
giu a economia nacional nao mais se
compadece com um regime de in d efin i -                0 Governo atual pretende A em­
çao que entorpece as in icia tiv a s,g era         prestar especial atençao a ftsse
o imobilismo e contribui para esbater              problema imprimindo orientação r*
a n itid ez das concepções p o lítica s e          ctonal ao equaclonamento das quejg
jurídicas que informam„a nossa estru­              toe 8.
tura constitucional« Nao carece o Es­
tado de tarefas adicionais e sim , de                   A revisão do estatuto legal das
meios para executar aquelas que ja o               telecomunicações encontra-se em
assoberbam”•                                       estudo go Congresso Nacional, e a
                                                   definição e o detalhamento das pro
         Prestem a atenção os Srs.Senad£           vidências adminlatrativas a serem
res; ouçam § afirmação do Conselho de              adotadas dependerão,em grande paj:
M^nistços sobre o proprio regime que               t e , da p o lític a que vier a ser <U
a i e s t f , e que„oonsta do seu programa         tada pelo Pariamenjfco,bem como dos
de governot "Nao carece o Estado do                iqstçumentos de açao que atribui­
tarefas adicionais e sim <Je meios pa­             ra a Administração Publica."
ra executar aquelas que Ja o assober­
bam".                                                   A resposta,como se nada
                                               _____, ________ „ mai s
         Quandc,na Comissão que presidi­       U s que Sua Excelencif acabou conço£
mos, interpelamos sobpe essa previden­         dqndo com o respeito a s , concessões
te declaraçao do Governq,o seu porta-          Ja obtidas do Governor»o„admitindo o
vox^ministro V irg ílio Tavora,8ua Ex­         cancelamento ou a oassaçao das mes­
celên cia respondeu-nos»                       mas, respeitados çs d ir e ito s adquiri­
                                               dos, o que o Governo pode fazer quqg
       “0 trecho lid o por V.Excelencia,       do entgnder conveniente ,mçsmo een as
    tem que ser interpretadq no conjufl        sugestões do projeto da Camara.
    to de um documento qqe e o progra­
    ma e as bases de governo.                           Nao d^sse que o nonopollo,sen­
                                               do como ssra* se adotado,umg "tarefa
         No capítulo de comunicações Ja        adicional",nao esta nem esteve n e s
    vem a tese que estamos procgrandç          objetivos preliminares do programa
    defender,embora comAmoderaçao. Nao         proposto ao Parlamento pelo Gabinete.
    somos Jacobinos» íle ) :                   Preferiu le r o trecho que proposite-
                                               damen^e transcreví mo meu discureo,
       "Capítulo II -„Comunicações^ -          atreves go qual nao ge fic a sabendo
    Atento as condlçoes de execucão e          se a Uniao, se ao Gçvemo, interessa
    as fin alid ad es dos encargos q° De-      realmente a obsorçao de mais este^sjg
    partamento de Correios e Telegra -         to r. Por outro lado,se Sua Exeelen-
    fos,easa entidade deveria ter orgf         o lf o Ministro achou de opinar con-
    nizaçao tipicamente in d u str ia l,li­    trarlamente ao "sistema de financia­
    vre de quaiçquer influen cias p o lí-     mento" in stitu íd o pelo artigo Zj2,m
    tico -p a rtid a ria s para que pudesse   or §inda a meu v e r ,fo i a sua contra­
    exercer,em„sua plenitude suas e lç -       dição,pois dito sistema de financia­
    vadaç funções no exclusivo interej}       mento completa o sistema de nonopo -
    se publico.
                                              lio precogizado pelo artigo 10 do pr&
        Nq en ta n to ,ta l orientação,teq£f
   da varias vezes,mas ate hoje n a o          jato da Camara.
   consolidada.tem in flu íd o , de modo
   preponderante,no desvirfcuamgnto e                  Tenha-se em vigta,Sr.Presiden­
   na qualidade da prestação desses -           t e , que, no momento .nao dlspoaos de
    serviços de utilidad e publica. Ja          documento algum ,oficial,precieo,cX a
   pqr fa lta de planejamento raçíonal,         ro e fundamentado,que Justifique a
   Ja pelo desajuste das condlçoes lqg          reorienfcaçao prqconizada pelo prole
   tltu clo n a is,p a ra isso concorrendo      to da Camaja. H a,Sr.presidente,exJj
   o in su fic ie n te ou inadequado inveja     tem, opinioes; oplnloes apenas,e to
   tim ento.                                    d®s mais ou mqnos discordantes en-
                                                tr e ^ si. Os proprios^organismos de
              outro lado,a fa lta de uma       governq,quer os da ajea o i v i l , quer
   visão maj,s larga no equaclonamento         os da qrea m ilitar,nao nos oferece­
   da solução dçs problemas dos meios          ram,ate o presente momento,um estu ­
   de çomunicaçoes e o descaso quanto          do,“® Plano seguro através do qual
   a métodos racionais de exploração           nos digam: o slsteaa„atu al e incon­
   de custos operaciçnais que deveria          veniente in stitu iç ã o do monopollo
   orientar uma empresa in d u stria l.        e necessária.

       0 oçgão e s ta ta l das comunica —     u . . Amanha,V.Bx.ts ouvirão os h rês
   ções nao acompanhou o ritmo de orejg       M inistros M ilitares,© certam en te^es
                                              a ira o ao Senado aual & o ri
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