Page 25 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1990
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T e l e b r a s i l r e n o v a a t i v i d a d e s Automação:
A TELEBRASIL vem atravessando berg (Geatic/Telebrasil), D. Verbicário Itautec apoia
momentos de renovadas atividades,
(Autel), N. R. de Castro (FGV), P. L.
depois de uma breve fase de reajustamen Ramos (Anritsu), G. Acosta (AT&T), V. transferência
to ao Plano Econômico do Governo Col- Blatt (Sid).
lor. Além da realização do XXI Painel, eletrônica de fundos
em São Paulo, com o apoio da RNT — Livro
Revista Nacional de Telemática, ela insti
tuiu workshops, atuou como host para Cerca de 100 pessoas ligadas aos seto
assinatura do convênio de fiscalização de res de TCs e informática compareceram
redes firmado por Edwaldo Sarmento (A- à tarde/noite de autógrafos do lançamen O perfil da Itautec está mudando gra
berimest), Alberto Caruso (CREA-RJ) e to do livro “ Telecomunicações — Histó ças às forças do mercado, acha Conrado
Fred Padilha (Telerj), e promoveu, em rias para a história” , de autoria do gen. Venturini, diretor da Itautec, que é uma
sua sede,no Rio, o lançamento, extrema Alencastro e Silva. A reportagem da Re empresa que nasceu na ár.ea bancária, pro
mente concorrido, do livro do ex-presiden vista Telebrasil conseguiu anotar as seguin grediu para a de automação de escritório
te da Telebrás, gen. José Antonio de Alen- tes presenças: L. O. Machado (presiden e agora se lança na de automação comer
castro e Silva, “ Telecomunicações — His te da Telebrasil), Quandt de Oliveira (Spli cial. Se a automação comercial começou
tórias para a história” . ce), Jayme Mansur (Elma), L. C. Bahia- na Europa na década de 70 e nos Estados
Antes da tarde/noite de autógrafos, o na (Equitel), Gennyson Azevedo (Telebra Unidos na de 80, no Brasil tudo ainda es
Conselho de Administração, presidido sil), J. Marsiaj (Bracel), Otávio Marques tá por fazer na década de 90.
por Antonio Carreira, elegeu, por unani (Telemig),Manoel Martins (Enetele), L. A história da Itautec é a da verticaliza-
midade, o presidente da Embratel, Carlos G. de Oliveira (Telest), Max Hamers A. ção da produção com três unidades indus
de Paiva Lopes, para integrar a diretoria Lisboa (CTBC-SP), H. C. de Mattos (Se- triais dedicadas a computadores pessoais,
executiva da Telebrasil. Na ocasião, Pai sa), A. L. Medeiros, Andrea Lo-Presti automação, fac-símile e copiadoras (em
va Lopes falou de sua satisfação em retor (Alcatel), Gen. Galvão (ex-Embratel), J. Manaus) a que se deve acrescentar unida
nar à diretoria da entidade, onde já foi Valle, F. M. Luzes, E. Pontual, A. Ribas, des de produção na área de microeletrôni-
vice-presidente na gestão do Comte. Eu- H. Cruzino, F. Pires, Roberto A. Cardo ca. Ao analisar o sucesso dos países asiá
clides Quandt de Oliveira (83/86). Ele lem so, G. Araújo,Fernando Ceylão (Embra ticos, disse Venturini, que eles escolheram
brou que a Telebrasil é um dos poucos fo tel), Aracy Couto, P. Scheider, Fred Pa o modelo de monoproduto produzindo
ros que reúne empresas privadas e esta dilha, Eduardo Levy, Antonio Ferreira altos volumes, visando a exportação, ao
lais, principalmente durante a realização Pinto, Faber Cardoso, Leonor Carneiro passo que o Brasil seguiu o modelo da au
de painéis c seminários, e prometeu aju (Telerj), Antonio Carreira (lnduco), Mar to-suficiência tecnológica, orientada para
dar “ naquilo que estiver ao meu alcance” . cos Bandeira Maia (Zetax), S. Simões o mercado interno.
(Sautec), W. G. de Castro (Listei), M. S. A área bancária ainda constitui gran
Workshops Lara (Elebra), R. L. Perrome(Eletrobrás), de desafio para a automação que é neces
M. Uchõa (TV l agos), L. Camargo (Ca sária para o enorme volume de cheques
O objetivo dos workshops é congregar margo Eng.), Octávio Jardim (Abinee), a processar, simplificar o atendimento
especialistas, das áreas pública e privada, H. Padral (ÍMH), Hélio Azevedo (Suec* ao grande público nas agências (com a im
que irão elaborar sugestões a serem leva su-RJ), Hélio Kestclman (Telerj). Cláudio plantação de caixas automáticas) e implan
das pela diretoria da Telebrasil às autori M. Rigo (Editei), J. C. Vallim e St a. (Tele tar o uso da transferência eletrônica de
dades do setor. Por ora, são três os te brasil), Valdemar Mehl (lnduco), L. Rosá fundos (TEF). Esta, no entender de Ventu
mas — Comunicação de Dados, Integra rio (Petrobrás), Paulo Galvão (Abinee), rini, será fatalmente constituído por várias
ção Latino-Americana e Economia das João F. Durão (Petrobrás), Mário Luiz redes. A Itautec ganhou concorrência em
Telecomunicações — coordenados, respcc- (Telerj), Federico Utzri (Standard TCS), Portugal para implantar sistema para su
tivamente, por Sérgio Medeiros, Harol- K. Ishiguro, Hiroshi Soho (NTT), Pedro permercado com 70 checkouts, ligados
do Corrêa de Mattos e Paulo Rabello de G. Oliveira (Selte), Benjamim Himelgryn em rede, e destinados a aceitar cartões
Castro. Ampla gama de talentos estão sen (Vicom), L. C. Rosas Pinho (Vicom), Jo magnéticos. No Brasil, a Itautec partici
do contemplados nos workshops Telebra sé Brito (Light), Renato Silva (ABC Telein pa do projeto de automação do supermer
sil, entre os quais: J. Coelho (Brisa), B. formática), Masao Subuki, Takao Omac cado Eldorado, cm São Paulo. No exte
Himelgryn (Vicom), R. Lopes F° (GS1), (Mitsui), Felipe Altiberg (lnduco), Boris rior, a Itautec opera em consultoria em
E. Gaspar (Proceda), W. Hemmings Przechacki (AT&T), Jean-LucTreff (Trans automação bancária, no que ela tem mui
(SGA), L. P. Coutinho (Telerj), E. Duf- tech), Theobaldo Kopp (ex-Tèlerj), Daniel ta experiência.
fles (Telemig), C. E. Carneiro (Telcpar), Verbicário (Autel), José Raul Allegretti “ Não dá para fazermos tudo, consta
R. A. Cardoso, Antonio Enne,D. Maga (SEPC), Cleber Ajuz (Abcrimcst), Gen. ta Venturini, e assim queremos agregar
lhães c A. C. Ituassu (Embratel), S. Wajn- Eolo Miró Mendes de Moraes, entre outros. produtos de terceiros para nos otimizar
mos em automação bancária e comercial” .
Dentro dos “nichos” descobertos pela Itau-
tec está o da produção de placas de mon
tagem eletrônica, em grande escala e com
baixo custo, com tecnologia da KollMor-
gen. Só o mercado mundial da IBM utili
za 500 mil placas de montagem eletrônica.
Com a abertura dos portos acha Con
rado Venturini que as empresas brasileiras
que apenas copiaram tecnologia vão pas
sar a ser, quando muito, simples revende
doras de produtos estrangeiros. Na nova
geopolítica que se delinea para os anos
90, japoneses ficaram com o domínio da
eletrônica de consumo e do hardware, os
Estados Unidos como o software e a inte
gração de sistemas e a Europa constituin
do ainda uma grande interrogação que se
rá dirimida a partir de 92.
(It-D ) A n to n io C a rre ira , F rancisco G a lvã o, José A n to n io dc A le n ca stro e S ilva, L o u rív a l R osário