Page 27 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1990

vados volumes de dados e de vários ca­
ENLACE ÓPTICO DE ASSINANTE
PAR
JO
CL
e Integração Européia
fibra
Legenda:
CL-central local
C D -concentrador
digital
J O-junção óptica
FE-faixa estreita
FL- faixa larga
O enlace assinante-central incluirá pares te le fô ­
nicos (cobre) para R D S I faixa estreita e fibra
óptica para R D S I de faixa larga. O sistem a u ti­
lizará junção óptica e concentradores digitais.
Io usuário em seu próprio domicílio.
Um cenário, cada vez mais próximo,
é o de RDSI de faixa larga, com base num
núcleo central de interconexão de alta ca­
pacidade, utilizando fibras ópticas, nós
digitais e modems assíncronos de transfe­
rência de informações. Irão ter a este nú­
cleo central: PABXs digitais de uso em­
presarial, redes locais de computadores,
redes metropolitanas de dados. O núcleo
central de interconexão será dotado de
transferência assíncrona de informações
e poderá trafegar dados em diversas velo­
cidades. A implantação da RDSI na fai­
xa larga, ao permitir a transmissão de ele­
Embratel quer
parceiros
para negócios * **
i i A Embratel procura parceiros para
* * novos serviços” , disseram Luismar
Vasconcellos e Antonio Quevedo, respecti­
vamente das diretorias internacional e de
operações da empresa, ao apresentarem
os serviços STM-400 c o serviço móvel
de comunicação dc dados (via Inmarsat).
“O serviço de tratamento de mensa­
gens ou STM-400 é como se fosse um te­
lex para troca dc mensagens muito melho­
rado” , iniciou José Luiz Rabaça dc Mou­
ra, da Embratel. Operacionalmente, o
STM-400 se vale de caixas postais eletrô­
nicas — cada usuário do serviço tem a
sua — cujas informações ficam armazena­
das nos computadores da Embratel (por
ora, cinco MX-850 e depois VAX de gran­
de porte).
O acesso ao STM-400 pode ser feito
via Rede Nacional dc Pacotes (Rcnpac),
rede telefônica, linhas privativas, conexão
Intcrdata (dc fora do país) c até via In­
marsat e utiliza como terminal uma varie­
dade de micros. O STM-400 está sendo
adaptado para dar suporte ao protocolo
internacional X.400 e para entregar men­
sagens a pessoas dotadas dc terminal fac-
com base em Mbit/s de informação, além
nais de televisão, impactará o mundo dos de serviços de teleconferências e de publi­
negócios para o qual estão sendo aguarda­ cidade.
dos serviços teleinformáticos comutados, Na esfera domiciliar é de se esperar
2 RDSI/FE
uma variedade de serviços de informações,
2 RDSI/FE tipo videotexto e para entretenimento fa­
miliar como filmes em televisão de alta
definição. (JC F)
Em 1992 nascerá a Comunidade Econô­
Ö R D S I/F L mica Européia, como um mercado liberal,
fibra sem fronteiras. Em termos de telecomunica­ REDE INTELIGENTE
ções — fruto de negociações acertadas em
junho de 1989 — deverá cair o monopólio NI
dos PTTs à exceção da infra-estrutura de
rede e dos serviços de telefonia. Estarão li­
berados o mercado de serviços de valor S - 0
Terminal
acrescido e o de equipamentos terminais.
Vinte países europeus concordaram com a
inauguração de serviços RDSI até dezem­
bro de 1993 e com a adoção de interfaces
e de sinalização padronizadas.
E T S I é o nome do “ Instituto Europeu
de Padrões de Telecomunicações” , órgão
responsável pelo estabelecimento de padrões
únicos (sem opções) e que congrega mais
de 200 entidades européias e já emitiu duas P T S -ponto de
centenas de padrões para RDSI. O Progra­
ma Estratégico Europeu de P&D em Tenolo- transferência
gia da Informação, originado na década de sinalização
de 80, denomina-se E S P IR IT e cobre cam­ Legenda: P C S -ponto de
pos como microelctrônica, sistemas de pro­ C L-central local controle de
serviço
cessamento de informação e computadores. N I-nó inteligente G S -gerenciam en to
R A C E é o nome do programa dc Pesquisa C -com utaçâo do serviço e
digital
Européia em Comunicações Avançadas. SC-supen/isão e p ro ve d o r de
São mais de 100 projetos e 400 entidades controle inform ação
voltadas para o mesmo objetivo: promo­
ver, até 1995, comunicações comerciais de
faixa larga. E B IT (E uropcan B roadband Um a rede digital, universal, pode ter funções
In fra c s tru c tu rc T riaí) é o projeto-piloto co­ especiais, que são acrescidas a um nó in te li­
nectado ao R A C E . gente. A chave da R D S I 6 a flexibilidade do
nó inteligente.
símilc e de telex. Tâmbém poderá entre­ valendo-se de convênio entre Embratel e
gar mensagens a não-usuários do STM 400, ECT.
O custo da assinatura fixa do STM-400
Chega serviço gira cm torno de mil cruzeiros por mês,
móvel via satélite acrescidos do custo da utilização do servi­
ço e que não depende da distância e sim
O usuário usa um terminal transportá­ do volume c tempo de utilização. Muitas
empresas como Matte Leão, Genésio Men­
dard (' que é padronizado pela organiza­ des, Stihl, Mesbla, já operam suas pró-
vel (baixo peso, antena pequena) — o Stan­
ção Inmarsat (T b lc b n is ilN /D 8 6 ;p .2 8)O In­ rias redes fechadas e efetuam intercâm-
io eletrônico de dados (EDI) através do
marsat que reune 59 países, incluindo o serviço STM-400. Outras, como a Merce­
Brasil, opera uma rede dc 4 satélites ativos des Benz, Anibid (Banco de Investimen­
que cobrem a maior parte do globo. Dados
transmitidos a 600 bit/s pelo Standard:C tos) têm redes ligando fornecedores e fa­
chegam, via satélite Inmarsat, a uma esta­ bricantes, via STM-400. Finalmente, em­
ção terrena, onde são armazenados c dire­ presas como a IBM, têm sua própria re­
cionados para as redes públicas dc telex de EDI.
ou de dados. O remetente será avisado se ‘Tnfelizmente os diversos softwares
a mensagem não chegar ao destino, após utilizados pelas empresas não são compa­
determinado número de tentativas. A ban­ tíveis para todos níveis do modelo OSI,
da L é utilizada na comunicação com o sa­ o que dificulta o intercâmbio generaliza­
télite (1,6/1,5 GHz). do de dados entre empresas” , lamenta
O serviço estará disponível a nível mun­
dial em novembro dc 90 e. cm meados de Quevedo. A Embratel defende junto à
91, no Brasil. O custo FOB do terminal é Associação Brasileira de Normas Técni-
de US$ 7 mil c o custo dc transmissão de cas-ABNT o padrão Edifact (ISO 9345).
um caracter é de dez. cruzeiros. O sistema O outro padrão existente é o norte-ameri­
acha aplicação no mercado de transporte cano ANSI X.12. Hoje, são cerca de 4
dc cargas, plataformas remotas e muito mil usuários STM-400, tão diversificados
mais. Edgar Cabral, da Embratel, diz que quanto a Agência JB, Codesp, Digidro-
o sistema também oferece a localização au­
ga e muitos outros. O STM-400 é ideal
tomática do terminal (precisão de lOOm),
utilizando o G lo b a l P o sitio n in g Systcm -G PS. para automatizar a empresa (é só desen­
Corre por conta do usuário a compra do volver os programas adequados) e serve
terminal. até para colocação de pedidos de varejis­
O Standard-C também se aplica para ta para o atacadista ou então para coleta
coleta automática dc dados, via sensores de dados (terminal portátil Trigon) que
remotos, tais como para medir vasão dos são retransmitidos via STM-400. Informa­
rios ou monitoração de temperatura de con­ ções sobre STM-400: (021) 233-9449 (Mar­
tainers. cos Couto). (JC F)