Page 57 - Telebrasil - Março/Abril 1982

a recuperação de cartões em um ponto central com equipa­ economicamente acessível nas empresas. Hoje, o conceito de

mentos de teste semelhantes aos da linha de produção. A pre­
documento copiativo se modificou. Deixou de caracterizar

sença do software exigirá a criação de uma atividade até então
"via em papel vegetal", passando a significar qualquer docu­

inexistente na operação das centrais convencionais.
mento que possa ser copiado por meio de processo eletrostá­

tico (por exemplo "Xerox").

Todas estas distintas atividades necessitam de informações

técnicas sob formas diversas. O grau de especialização e o Há aqui também dois aspectos de racionalização que não

custo destas equipes de técnicos e engenheiros recomendam foram analisados ao se fixar essa cláusula contratual:

sua centralização. As informações sobre software deverão ser

disponíveis, tam bém , em pontos centrais das concessio­ l.w) Geração d e cópias secundárias

nárias. A introdução das CPA's representa, pois, uma extraor­

dinária oportunidade para racionalizar a documentação, A via copiativa, obviamente, é uma coleção de documentos ca­

tendo em vista o uso real da informação e não apenas o manu­ paz de gerar outros. Antes do advento das copiadoras eletros­

seio de toneladas de papel unicamente para cumprimento de táticas, essa via era em papel translúcido (Ozalid) que permitia

cláusula contratual inspirada em herança histórica. A inova­ reprodução heliográfica. A maior parte das vias copiativas

ção tecnológica, esperamos, trará novas idéias que proporcio­ são, portanto, vias iguais às vias comuns, opacas, em papel

narão redução na quantidade de vias dos documentos. As no­ branco com contraste em preto adeauadas para cópias em co­

vas práticas e nova mentalidade no manuseio da biblioteca das piadoras eletrostáticas. Não se justifica, pois, considerar uma

CPA's forçarão racionalizações nas rotinas e procedimentos. via copiativa extra para estes documentos (A4 e A3). Todas as

vias são idênticas e capazes de gerar cópias.

A via copiativa Para aqueles documentos de maior formato (superior a A3), as

empresas operadoras devem se aparelhar com leitor ou leitor/

Os comentários e dados numéricos apresentados acima re­ copiador para manusear cartão-janela. Para empresas que

ferem-se às vias de trabalho dos documentos. Não foram com­ operam centrais CPA é indispensável possuir leitor ou leitor/

putadas as cópias para os arquivos centrais. Entretanto, o con­ copiador para manuseio de microficha (padrão ISO, redução

trato-padrão Telebrás exige, adicionalmente, um jogo comple­ 24X). Para trabalho no campo (centrais) deve haver um leitor

to de documentos, em via copiativa. Esta via adicional se justi­ portátil a ser levado pela equipe ao se deslocar para alguma

ficaria no passado, quando o processo heliográfico era o único central (figura 3). «

Fig. 3 - Leitor portátil de microficha (em posição aberta) para equipes móveis.