Page 7 - Telebrasil - Julho/Agosto 1965
P. 7
éste percentual para 60,28% a partir d) que a CTB se obrigue a pagar aos
de 1 de janeiro de 1966; seus servidores no Estado da Guana
bara, juntam ente com os ordenados do
bj que no prazo de 30 dias a CTB mês de julho, já co?isiderados os no
apresente as tabelas de tarifas de to vos níveis, uma parcela retroativa do
dos os serviços locais contratuais e ex- aumento salarial, correspondente a 1
tracontratuais em vigor atualmente e (uma) quinzena e, nos pagamentos
majoradas na forma do item “a” ; normais 7ios meses subsequentes, par
celas retroativas correspondente a 2
c) que o montante correspondente a (duas) quinzenas até a complementa-
1 (um ) mês das despesas adicionais ção total dos pagamentos em atraso.
com o pessoal da CTB — Guanabara
— proporcionado pelas tarifas agora José Cláudio Beltrão Frederico —
aprovadas fique condicionada às im Presidente do “C O N TE L»’ .
portações estabelecidas na Decisão n.
52-64;
O PRESIDENTE DO CONTEL DEVE SER MINISTRO
DAS COMUNICAÇÕES
“O G lobo”, Rio, 24-7-65
Sou de opinião que o Ministério das um ministério dentro de outro minis
Comunicações deve ser criado pela tério, o Coronel Hélio Gomes reconhe
transformação do Conselho Nacional ceu que ninguém pode desconhecer os
de Telecomunicações em Ministério reais e relevantes serviços prestados ao
sendo o cargo de ministro ocupado pe Brasil pelo DCT, frisando que, no en
lo próprio presidente do Conselho. Es tanto, é inegável que o seu desenvol
ta afirmativa foi feita peio Tenente- vimento se fêz, como em outros setores
Coronel Hélio Gomes do Amaral, vice- de atividades do País, de form a desor
presidente do “CONTEL*’, em palestra denada e descontínua, nao por culpa
proferida no “Curso de Atualidades dos seus dirigentes e executores mas,
Brasileiras” em realização no Institu principalmente, como produto da pró
to de Pesquisas e Estudos Sociais, da pria conjuntura nacional.
Guanabara <Ipés-GB sóbre a política
nacional de telecomunicações. O que se observa, prosseguiu, é um
organismo com uma “cabeça” muito
MVOP SEM DCT desenvolvida e os “membros” raquíti
cos, sem apresentar condições para
O vice-presidente do ‘ C O N TEL” é uma evolução compatível com as reais
pelo desligamento do Departam ení > necessidades brasileiras. Dos seus 60
dos Correios e Telégrafos do Ministé engenheiros, poucos são, realmente,
rio da Viação, continuando com a a u técnicos especializados.
tonomia administrativa que já possui,
ficando diretamente vinculado ao Con As últimas administrações do DCT,
selho Nacional de Telecomunicações, para conseguirem organizar o Servi
da forma igual à prevista para a Em ço Nacional de Telex e o Serviço de
presa Brasileira de Telecomunicações Radiotelefonia, tiveram quase que criar
(BMBRATEL) . um organismo à parte do próprio D e
“Esta solução, acentuou, nos parece partamento, dando-lhes uma estrutu
a mais acertada porque irá caracteri ração bem próxim a da que se possa
zar uma evolução, sendo simples e efi chamar de industrial.
ciente e tendo em vista a continuida
de administrativa do órgão” . INDÚSTRIA RENTABIL
A medida virá asegurar, também, o
acesso direto e a participação do di Para o vice-presidente do “C O N T E L ”
rigente das telecomunicações nacionais as telecomunicações são um a indústria
na alta cúpula governamental. Além aitamente rentábil. Citou, na oportu
disso, ela não exigirá qualquer m odi nidade que. segundo estatísticas publi
ficação no Código Brasileiro de Tele cadas nos Estados Unidos, a renda dos
comunicações, criado pela Lei 4.117 serviços de telecomunicações norte-
d e '27 de agosto de 1962. americanos, em 1963, suplantou até
mesmo a da indústria petrolífera. Ês-,
M IN IST É R IO tes resultados apresentados pelas tele
comunicações nos EUA devem servir
Afirm ando que o Departamento dos de fonte de estímulo para que nos or
Correios e Telégrafos é, pràticamente, ganizemos eficientemente neste setor
de vital importância para o Paí6.
