Page 12 - Telebrasil - Julho/Agosto 1965
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cia Telefónica para servir aos seus usuá le da inflação. Pelada, (olhida nos sdis
rios e ampliar suas linhas num país, do
qual o bom senso e o espírito público de movimentos, a Telefônica têz as reformas
sertaram. Quando venceu o contrato da
concessionária, em São Paulo, bati-me c as ampliações que lhe eram possíveis,
para que fôsse éle renovado, ou não se O eontiato com a Municipalidade veio a
dilatasse por muito tempo o prazo para ser, finalmente, assinado, com o prefeito
nova concorrência. Nada consegui. Kra Prestes Maia. Estávamos, porém, mergu
prefeito da maior capital do Brasil, um lhados no delirante consulado filo-hol-
fanfarrão de província, politiqueiro bo- chevista do presidente João Goulart,
quiirôto, sem nenhuma vincularão com ameaçadas as concessionárias de serviços
os probelinas políticos, econômicos e so públicos de serem encampadas. Atra/.a-
nio-nos, ainda mais. Hoje, falar no tele
ciais de uma comunidade da importância fone a certas horas do dia, em São Pau
de São Paulo. Não tomou providência al lo, é quase impossível, tamanha é a so
guma. Não teve iniciativa, embora fos brecarga das linhas. As comunicações es
sem inúmeros os pedidos que recebesse. tão prejudicadas, c empresas há — r são
Contou, então, com um muladar, a Câ já numerosas — , que criaram organiza,
mara Municipal, que lhe deu cobertura cão d«1 recados, coin perda de tempo e
â irresponsabilidade, o a Companhia Te prejuízo para os seus interesses econô
lefônica, sem contrato, nada pôde fazer, micos.”
para acudir à demanda, cada vez maior,
de aparelhos. Após informai* que um grupo de em
presários está empenhado num esquema
Por outro lado, as tarifas não ajuda que “resolveria, sem dúvida, como resol
vam à concessionária. Incrustou-se na ca- veu <*in várias cidades paulistas, o ve
cbola dos nossos medíocres administra lho, o encruado, o deplorável problema
dores da coisa pública, que as concessio dos telefones” o colunista termina por
nárias de serviços públicos, quando es. fazei- um apêlo para “que deixem a ope
irnngciras, devem operar por preço bai ração do serviço telefônico nas mãos dos
xo, contra as leis econômicas e o desgas- particulares1*.
u o r n o DE FIOS TELEFÔNICOS EM MINAS GERAIS
“O Jornal”, Rio, 6-7-65
No ano em curso continuaram ocor do sul e norte de Minas, que prejudi
caram, sobretudo, as cidades de vera
rendo, intermitentemente, com menes neio e a de Governador Valadares. Em
intensidade, entretanto, furtos de fios, Minas o furto de fios causou prejuízo
tanto na área de operação da Cia. Te da ordem de CrS 2.643.063 envolvendo
a recomposição e recuperação de cir
lefônica de Minas Gerais, como na de cuitos com gasto de 81.238 metros de
outras empresas, com as quais man fio.
tém convênios de tráfego mútuo, do
que resultaram interrupções do serviço,
afetando, principalmente, as regiões
MICROONDAS ENTRE FORTALEZA, SORRAL
K BATURIT *: - CEARÁ
“Jornal do Brasil”, Rio, 6-6-65
Ainda êste mês, quando da estada gações instantâneas entre as três ci
em Fortaleza do Presidente Castelo dades, que serão chamadas através do
Branco, será inaugurado o sistema de prefixo 01. As Cidades de Maranguape,
comunicação telefônica, através de mi Itapebuçu, Aquiras, Caucaia, M aracan-
croondas, entre a Capital do Estado gá, Jubaia, Tabatinga e Amanari, as
c as Cidades Sobral e Baturité. O no vilas de Macejana e Mondubim, atual-
vo sistema será operado pelo Serviço meste operadas na rêde comum, ado
Telefónico de Fortaleza, permitindo li tarão o prefixo de chamada 00.
CIRCUITOS TELEFÔNICOS DIRETOS ENTRE PELOTAS E
PÔRTO ALEGRE
“O Globo*’, Kio íiB-Ô-íir,
Foram inaugurados pulo Governador lo chamado sistema de “ondas portado
do Estado os 12 circuitos telefônicos ins ras”. Beneficiando as cidades de Hio
talados entre Pôrto Alegre e Pelotas, pu Grande, Canguçu, São hourenço, Vila