Page 7371 - Revista Telebrasil
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nu 60 dias, em   a lg u n s   países.  O  c o n h e ­                                                                      e q u iva le   a d o is  e  m e io   b ilh õ e s   de d ó la ­                                                               de se rviço s, co m   o q u e   se  p a ssa  a ve n ­


          cim ento  d e s te s   fa to re s   é  im p o rta n te ,                                                                    res, d o s quais, no entanto, o país só c o n ­                                                                             der partes e peças, d e p o is e q u ip a m e n to s


          uma vez que depen de ndo d a  q u a n tid a d e                                                                            s e g u iu   c o n q u is ta r uns  m eros  1 .2 % .                                                                         c o m p le to s   ate  a c o lo c a ç ã o   de  p a c o te s


          de  pessoas  e n vo lvid a s  no  tra b a lh o ,  os                                                                                  N a  lu ta   p e la  e x p o rta ç ã o  é  n e ce ssá ­                                                           integrad os.


         custos obrigatórios de saída e re to rn o  do                                                                               rio   p rim e iro   d e fin ir  o b je tivo s.  A   E quitel                                                                           A  E q u ite l já  e xp o rto u  p ro d u to s  e se r­


          país em q u e stã o   irã o   p e sa r  n o s  c u s to s
                                                                                                                                     e le g e u   c o m o   se u s  m e rca d o s  p re fe re n ­                                                                 viço s para m a is de d u a s de zen as de p a í­

          Ceais da operação.                                                                                                         c ia is  p o r o rd e m  de p rio rid a d e s: as A m é ­                                                                    ses, in clu in d o  25 ce n tra is rurais para c o o ­

                   _   Fódem os d ize r que, de fo rm a  g e ­                                                                       ric a s  d o  S ul e C entraf, a Á fric a  de língua                                                                         p e ra tiva s  a rg e n tin a s,  c e n tra is   p ú b lic a s


         ral  —  a c re s c e n to u   K o p e lm a n   — ,  n ã o
                                                                                                                                     p o rtu g u e sa , a A m é ric a  d o  N o rte  e a p ró ­                                                                   do tip o  ESK para C abo Verde e a p a re lh o s

         basta  a p re s e n ta r  u m a   b o a   p ro p o s ta .                                                                   p ria   A le m a n h a .                                                                                                     te le fô n ic o s   para Taiw an.


          É necessária um a c o n s ta n te  p re s e n ç a  e                                                                                  A   s e g u ir  é  c o n v e n ie n te   m o n ta r  na


         uma correta a va lia çã o   d a  c u ltu ra   lo c a l:                                                                     e m p re sa  u m a  e q u ip e  d e d ica d a  à e xp o r­                                                                                          Propostas para estudo


         nem sem pre g a n h a  o  m e n o r p re ço   nem
                                                                                                                                     ta ç ã o  e é fu n d a m e n ta l  a o b te n ç ã o  a to ­

         o m elhor produto. O c o n h e c im e n to  d a  le­                                                                        d o   c u s to  de  u m a  e s tru tu ra  de a p o io   no                                                                             R o n a ld o   E ckm a n n   d e s ta c o u   a in d a


         gislação local é fu n d a m e n ta l p a ra  a m e ­                                                                        exterior. “ V ia ja r só um a vez para um  país                                                                             alg un s pontos visando su b sid ia r um a p o ­


         lhor oferta de  p re ço s se m   c o rre r  ris c o s                                                                       não é s u fic ie n te  para a realização de ne­                                                                             lítica  de exportação para o se to r das TCs.


         desnecessários.
                                                                                                                                     g ó c io s ”  —   ressaltou o co n fe re n cista . “ O                                                                       E nfatizou a n e ce ssid a d e  d o  G overno g a ­


                                                                                                                                     a p o io  no e x te rio r deve ser p e rm a n e n te  e                                                                     rantir, m e sm o  po r p e río d o s lon go s, o s fi­


                                                                                                                                     e s ta r fa m ilia riz a d o  co m  o país, seus h á ­                                                                      n a n c ia m e n to s  e b e n e fíc io s  c o n c e d id o s


                                                                                                                                     b ito s  e c o s tu m e s ”.                                                                                                à exportação.


                                                                                                                                                Ig u a lm e n te  im p o rta n te  é o c o n h e c i­                                                                      C ita n d o   q u e   a  E q u ite l  perdeu  u m a


                                                                                                                                     m e n to  d o s m ecanism os co lo ca d o s à d is­                                                                         c o n c o rrê n c ia  de  1 1 0   m il  a p a re lh o s te le ­


         Ronaldo Eckmann:                                                                                                             p o s iç ã o  p e lo  governo b ra sile iro  para a u ­                                                                    fô n ico s no Peru po r fa lta  de fin a n cia m e n ­


                                                                                                                                     x ilia r o s exportadores, in clu in d o -se  aqui                                                                          to  co m p e titivo , su g e riu  o c o n fe re n c is ta :


                                                                                                                                      in fo rm a çõ e s sobre convênios, acordos e                                                                               prazos de 5 a  12 anos, co m   c a rê n c ia  de


                                                                                                                                      n e g o cia çõ e s bila te ra is que o B rasil m an­                                                                       12 a 24 m eses, ju ro s  de 5 a 7%   aa., sin a l

          S a b e r                                                                                                                  tém   co m  o s diversos  países.                                                                                          de 5%   do va lo r FO B  e g a ra n tia  d o   B a n ­



                                                                                                                                                                                                                                                                co   C entral  do  país  im p o rta d o r.


                                                                                                                                                                               Marketing                                                                                   A c o m is s ã o  para o a g e n te  e xte rn o  e
         a p r o v e i t a r   a s                                                                                                              A  a çã o   m e rc a d o ló g ic a   é  m u ito   im ­                                                          suas despesas deveria passar d o  te to  de




                                                                                                                                                                                                                                                                 10 para 20%   e os e q u ip a m e n to s  de TCs


                                                                                                                                     p o rta n te  e envolve a vinda de e le m e n to s
         o p o r t u n i d a d e s                                                                                                   do  e xte rio r para visita s  às  fá b rica s  bra­                                                                       devem  ter sua in c lu s ã o  a u to m á tic a  nos

                                                                                                                                                                                                                                                                a c o rd o s   c o m e rc ia is   n e g o c ia d o s   c o m


                                                                                                                                     sile ira s, a realização de p a le stra s té c n i­                                                                        q u a lq u e r país.


                                                                                                                                     ca s e até m esm o a co lo ca çã o  de equipa­                                                                                       Ao té rm in o  de sua p a le stra , R o b e rto

                                                                                                                                     m e n to s  em   d e m o n stra çã o   no  exterior,                                                                       E ckm ann de ixo u a se n sa çã o  de que, no


                   A segunda p a le s tra  d o  p a in e l de M a ­                                                                  p o r  períodos  que  podem   ch e g a r até  1 2                                                                          caso  das  e m p re sa s  n a cio n a liza d a s,  as


         ceió coube ao d ire to r a d ju n to  para expor­                                                                           m eses.                                                                                                                    exportações, se não são fáceis, p e lo  m e ­


         tações da S iem ens,  R o n a ld o   E ckm a n n ,                                                                                    A  c o n q u is ta   do  m ercado  externo  é                                                                    n o s  sã o   b a s ta n te   fa c ilita d a s   q u a n d o


         que falou da e xp e riê n cia  d a  E quitel, o c a ­                                                                       fe ita   p o r  e ta p a s   e  p o d e   levar  de  3  a  4                                                               co n ta m   co m   o  a p o io   de  su a   m a triz   no


          so típico de um a e m p re sa  na cio nalizad a,                                                                           anos. Tudo  pode co m e ça r com   a o fe rta                                                                              exterior.


         que com  garra lo c a l c o n q u is to u  o a p o io


         de  sua  m a triz   a le m ã   e  lo g ro u ,  a p ó s   4


         anos de e sfo rço s d irig id o s  à exportação,


          levantar um a p a rc e la  de 2 0 %  d a s e xp o r­


         ta çõ e s  b ra s ile ira s   n o   s e to r  d a s


         telecom unicações.


                   A tarefa não fo i fá c il. O B ra sil é p o u ­


         co co n h e cid o  c o m o  p a ís c o m  c a p a c ita ­

         ção te cn o ló g ica  e reverter e s ta  im a g e m


         deve, na o p in iã o  d o  c o n fe re n c is ta ,  levar


         algo próxim o co m o  dez anos. E sp e cifica ­


         m ente  para  a  e x p o rta ç ã o   d e   p ro d u to s


         brasileiros de TCs, estes a in d a  não se en­


         quadram  to ta lm e n te  no â m b ito  d a s té c ­


         nicas digitais, o que d ific u lta  su a  c o lo c a ­


         ção no exterior,  o n d e   a m a io ria  d a s  a d ­


         m inistrações rezam  h o je  p e lo  m is s a l da


         digitalização.






                                    Encontrar brechas






                   Para e xp o rta r é  p re c is o   p ro c u ra r as


         oportunidades que se n o s o fe re c e m   no


         exterior.  E  isto  que a E q u ite l  sa iu  fa ze n ­

         do. Um dos p rim e iro s p a sso s fo i conven-


         oer a própria S ie m e n s  a le m ã  d a  co n ve ­


          niência de e xp o rta r p ro d u to s  e s e rv iç o s                                                                     Na m esa, da esquerda para a direita: Ronaldo Eckm ann (o 2 ?  conferencista do XII Painel), João Ferreira


          a partir da p ró p ria  E q u ite l. C o n q u is ta d a                                                                  Durão e M aria D ulce de Barros.


         esta etapa viu-se  a  e m p re s a   c o n ta n d o


          oom  o  apoio  de  to d a   u m a  e s tru tu ra   de


          vendas  a  nível  m u n d ia l,  m o n ta d a   p e la                                                                                                                                                                                               EXPORTAR                                                                                       20.21 e 22


          Siemens ao  lo n g o  d o s  ú ltim o s  70 a n o s                                                                                                                                                                                                  É  A SOLUÇÃO                                                                                   Nov 1983


          e que opera,  in clu sive , c o m   a p a rtic ip a -                                                                                                                                                                                                A TEORIA


          çao de e m p resários  lo ca is.                                                                                                                                                                                                                                                                                               PAINEL


          .  .  O potencial  para o s  p ro d u to s   brasi-                                                                                                                                                                                                  E A PRÁTICA


         teiros de TCs no e x te rio r é e s tim a d o  em                                                                                                                                                                                                                                                                               TELEBRASIL


           °m o de 25%  do m ercado m un dial, o que
   7366   7367   7368   7369   7370   7371   7372   7373   7374   7375   7376