Page 7373 - Revista Telebrasil
P. 7373

Não seria o ca so  de o u tra s  e m p re s a s                                                                    pare o q u e  é da em presa de co n su lto ria ,                                                                           R-Carreira: P erm ito-m e d is c o rd a r da fra ­


        patrocinarem ,  se m   ô n u s   s e n s ív e is   em                                                                      o que é da em presa instaladora e em prei­                                                                                 se de que a “exportação depende 90%  do


        seus orçam entos, u m a  ve rd a d e ira  “in va ­                                                                         teira, o que é do fa b rica n te  e o que é da                                                                             e m p re s a ria d o ”.  N e s te   m o m e n to   a c h o


        são” de  té c n ic o s   d o   e x te rio r p a ra   q u e                                                                 o p e ra d o ra .  A e lim in a ç ã o  desses c o n fli­                                                                   que  depende  de  to d o   b rasileiro,  e s te ja


        ajam com o o p e ra m o s e p ro c e d e m o s ?                                                                           to s   in te rn o s   fa vo re ce rá   c e rta m e n te   a                                                                onde estiver, sa ben do-se q u e  a s o lu ç ã o


         R-Delson: A te se  d a  c o o p e ra ç ã o  té c n ic a                                                                    n o ssa  a tu a ç ã o  externa. Este é e n tã o  um                                                                       para o país é exportar.  S u g iro  que o  M i­


        e do apoio do M in ic o m  e d a  T elebrás ao                                                                              c o m p ro m is s o   que  talvez  tenha  que  ser                                                                        nistério crie um  grupo representativo das


         esforço in d u stria l de e xp o rta çã o , parece                                                                         co o rd e n a d o  e a d m in istra d o  pelo próprio                                                                     o p e ra d o ra s e do e m p re s a ria d o  para que


         consensada,  m a s  m in h a   c o n trib u iç ã o                                                                         M in ic o m .                                                                                                             com  um a ca m pan ha agressiva possa dar


         aqui é executá-la m elhor. C ito  a p ro p ó s i­                                                                                                                                                                                                    to d o  o a p o io  para d in a m iz a r as e x p o rta ­


         to a atuação  do  M in ic o m   e  d a  T elebrás                                                                          P-Giambastiani: A q u i fo i d ito  que cerca                                                                             ções  do  n o sso   B rasil  S/A.


         por ocasião da re a liza çã o  d a  T elecom  83                                                                           de  160 té c n ic o s  e stra n g e iro s foram  tre i­                                                                    RBahiana: A credito que, em  relação a Te­


         em Genebra, te n ta n d o  in fo rm a r-se  sobre                                                                          n a d o s no país. E xiste porventura algum a                                                                              le co m   83,  nós  e m p re s á rio s   te m o s   que


         tecnologia da Feira, fa ze n d o  p ro m o ç õ e s                                                                         d ivu lg a çã o  e cadastram ento desses téc­                                                                              nos  p e n ite nciar,  p o is  tiv e m o s   um   e n fo ­


         e reuniões  in te re ssa n te s,  p o lític a s   in s ­                                                                   n ic o s  p a ra  que recebam  lite ra tu ra  té c n i­                                                                   que, fru to  da e xp e riê n cia , que  p o u co  se


         titucionais; m as c o m e rc ia lm e n te  vi m u i­                                                                       ca no ssa a tu a liza d a  ou que p o ssa m  ser­                                                                         vende e s p e c ific a m e n te  n e ste s eventos.


         to pouco, para não d ize r q u e  não vi nada.                                                                             vir de c o n ta to  para os in d u stria is que via­                                                                       Se porém  o s m e sm o s fo re m  p e rc e b id o s

                 No caso, po r exem plo, d o  e s ta n d e  da                                                                     ja m  a o  exterior?                                                                                                        c o m o   um   p o d e ro s o   in s tru m e n to   p a ra


         Alem anha,  a p ó s  a lg u m   te m p o   p e rce b i                                                                     R-ltuassú:  A  em presa  v is ita d a   sem pre                                                                            tra n s m itir a m ensagem  da p o te n c ia lid a ­


         que fui atendido pelo S e cre tá rio  G eral do                                                                            tem  acesso às inform ações referidas. Eu                                                                                  de do Brasil, então to d o  o a p o io  fin a n c e i­


         Bundespost e q u e   na  fa lta  de  um   ca tá -                                                                          in s is to  num  ponto: a em presa que rece­                                                                               ro terá que ser d a d o  po r nós, in d ú s tria  e


         lago dirigiu-se  ao  e s ta n d e   d a   S iem ens,                                                                       be  o v is ita n te  tem   que saber aproveitar                                                                            governo.


         uns 5 m etros  adiante.  S e n ti  na o c a s iã o                                                                         su a  visita .  N oventa por ce n to  do que se                                                                            R-Dascal: A ch o   que  nós  te m o s   h o je   os


         que não era S iem ens, não e ra o B u n d e s ­                                                                            faz em   e xp o rta çã o  têm   que vir dos  pró­                                                                          in s tru m e n to s   id e n tific a d o s   e  o s  m e c a ­


         post, não havia  in d ú s tria   nem   G overno,                                                                           p rio s em presários.                                                                                                      n ism o s a d a q u a d o s para o fim  que d e se ­


         mas sim   o  país e  a e m p re s a  A le m a n h a                                                                                   O interesse é basicam ente da em pre­                                                                           jam o s.  C om o  no  ca so   d a  T elecom ,  p o ­
                                                                                                                                                                                                                                                               rém ,  é  n e ce ssá rio   que  se ja m   p o s to s   a
         S/A. Na Telecom  83 p e rd e m o s u m a  o p o r­                                                                         sa, que te m  o interesse do lucro e repito                                                                                fu n c io n a r co m  e fic iê n c ia . N ão devem os


         tunidade. Q uero la n ça r aqui a im a g e m  do                                                                           o que te ria  ou vid o aqui, “ não se exporta                                                                              deixar proliferar em  nossa o p in iã o  um  ex­


         Brasil S/A, que p re c is a  ir bem  e q u e  pre­                                                                         por a m o r à patria, se exporta para ganhar                                                                               ce sso  de m e io s e e s tru tu ra s  para e xp o r­


         cisa pagar 1 0 0  b ilh õ e s  d e  d ó la re s  c o m  a                                                                  d in h e iro ”. O s grandes exportadores sem ­                                                                             ta ç ã o ,  m a s  u tiliz a r  m e lh o r  o s   q u e   já


         consciência d o  co m é rcio .                                                                                             pre e xp o rta ra m   para ganhar dinheiro.                                                                                possuím os.


                 E starem os  s e m p re   a b e rto s   à  q u a l­                                                                          T irei  da  su g e stã o   do  presidente  da


         quer delegação  e s tra n g e ira   q u e   q u e ira                                                                      Telepar, a id é ia  que se po ssa u tiliza r um                                                                                      Quandt:  E n ce rra m o s  a q u i  o  n o s s o


          nos  visitar.  Q ue  o s   e m p re s á rio s   c o n v i­                                                                esforço co n ju n to  de cooperação técnica.                                                                               debate sobre exportação. Tal co m o  vim o s


          dem os representantes de A n g o la , C abo                                                                                         S obre  a  Feira  Telecom   83,  tive m o s                                                                      fazendo, fa re m o s um  resum o das su g e s­


          Verde  ou  G u in é   e  d e p o is   n o s   c o m u n i­                                                                n o ssa  c o ta  de d ific u ld a d e s  decorre nte s                                                                     tõ e s e d o s debates, m as só e n c a m in h a ­

         quem. E starem os p e rm a n e n te m e n te  de                                                                           d a  crise  que o país atravessa. A S eplan,                                                                                rem os os p le ito s  que d ig a m   re sp e ito  ao


          portas  a b e rta s   p a ra   a te n d e r  a  e s s e s                                                                 p o r exem plo,  nos co rto u   a verba da  Fei­                                                                           c o n ju n to   in d ú s tria -e m p re s a ,  v is to   q u e


          estrangeiros.                                                                                                             ra  que fo i e fe tu a d a  com  recursos do Ita-                                                                           problem as internos ao se to r são para se­



          R-Arolde: A g ra d e ço   a  o p o rtu n id a d e   de                                                                    m araty,  d e n tro  de seu  program a de  Fei­                                                                             rem  d e batidos, co m o  já  o fizem os, na Te-


          pa rticipa r  d e ste   e n c o n tro   q u e   n o s  d á                                                                ras  e Turism o.                                                                                                            le b ra sil,  que é  a sua  p ró p ria  fin a lid a d e .


          urna m aior co m p re e n sã o  d o s p ro b le m a s                                                                               Tam bém  tivem os cortado os recursos


         enfrentados pelo setor, o  q u e  n o s p o s s i­                                                                         para o d e n o m in a d o   D ia  N a cio n a l  que é


          bilita  um a  m e lh o r  a tu a ç ã o   na  C â m a ra                                                                   a p ro ve ita d o  pelos países para fazer seu

          dos Deputados.                                                                                                            p ro p rio  m a rke tin g . A A binee,  procurada



                   O  representante  d o   M in ic o m   deu  a                                                                     pelo M inistério, não pôde no caso ajudar.


          entender que, em  84,  haverá g ra n d e  e n ­                                                                           Só o b tiv e m o s  d a  C acex 30 a 40 por ce n ­

          tese  na  área  de  p ro je to s   e  a  p ro p ó s ito                                                                   to   d o s  re cu rso s  s o lic ita d o s   para  fin a n ­                                                               EXPORTAR


          creio ser m u ito   im p o rta n te ,  q u a se   u m a                                                                   c ia r um  e sta n d e  que a A binee  reservou                                                                            É  A SOLUÇÃO                                                                i n r r . s g


          Prioridade,  d e fin ir  u m a   p o lític a   p a ra   a                                                                 para e m p re sa s de  m e n o r porte.                                                                                    A TEORIA


          area de serviços, no se n tid o  de que se se­                                                                                       O n o sso  estande, sou o b rig a d o  a d i­                                                                                                                                               PAINEL

                                                                                                                                    zer  fo i um  reflexo das d ificu ld a d e s pelas                                                                         E A PRÁTICA


                                                                                                                                    q u a is  o país e stá  passando.  Pais pobre,                                                                                                                                                         TELEBRASIL



                                                                                                                                    e sta n d e   pobre.
   7368   7369   7370   7371   7372   7373   7374   7375   7376   7377   7378