Page 13 - Telebrasil - Março/Abril 2003
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dignaram de ter que pagar tarifa DDD
para falar “logo ali pertinho”.
O sindicalista Gilberto Silva
Palmares, do Sinttel-RJ, comentou sobre
gestão não-paritária nos fundos de
pensão como Telos e Sistel, depois da
privatização.
Pelo Clube de Engenharia-RJ, Tel-
mo Cardoso Lustosa e Antonio Cláu-
Democratas, de todas as tendências, expressando pontos-de-vista
dio Miranda defenderam: maior voz
tervenções indicaram quais os inte- onera o setor e disse que a separação para o BNDES e os Fundos de Pensão,
resses e os problemas do setor de de serviços, entre empresas de um acionistas da Telemar.
telecomunicações. mesmo grupo, não tem amparo legal. Falando também pelo Sinttel-RJ,
Os representantes das concessio- Samuel Dutra Sá, da Associação Carlos Augusto Moreira Machado dis-
nárias se ativeram a sugestões, com Nacional de Mercado de Capitais – se que, ao invés de competição, tem-
detalhes técnicos de fundo econômi- Animec –, lembrou que os 5 milhões se um monopólio privado e que a
co. Valnei Arruda, da Telecom Brasil, de acionistas minoritários são pouco universalização é inibida pelo baixo
defendeu a imutabilidade das regras. remunerados. nível de renda da população. Quanto
Rodrigo Fonseca, da ARX Capital Wladimir Cavalcanti, professor da à capacitação tecnológica, o CPqD
Management, indagou que fontes de UFF, previu que vai acontecer com o esvaziou-se.
recursos seriam utilizadas para finan- Fust o que aconteceu com o CPMF – Paulo Eduardo Gomes, da Câmara
ciar serviços para os mais pobres. que era para a saúde –, isto é, nada. Municipal de Niterói (RJ), recomendou
Alberto Fava, da TIM, perguntou O pronunciamento dos usuários que a LGT seja alterada pelo Congresso.
como será a revenda de serviços? mostrou que eles não estavam felizes. Vivaldo Barbosa, ex-deputado fe-
José Roberto Souza Pinto, da Em- Usuários de Nova Friburgo, Juiz de deral (PDT-RJ), comentou que a im-
bratel, queixou-se das elevadíssimas Fora e Itaboraí queixaram-se da ausên- plantação do modelo de Agências –
tarifas de interconexão. cia de lojas da concessionária para um que são mais fracas que ministérios –
Valter Viera Ceneviva, da Tele- contato pessoal; perguntaram quando contribuiu para que elas não enfrentem
mar, reclamou da alta tributação que haverá Internet na região rural; e se in- as forças atuantes no setor. (JCF)
Telejur 3: profissionais discutem prorrogação
Promovido pela Networkeventos, que são “imexíveis” o objetivo e o Marques Neto e Antonio Bedran
em 11 de março, na capital federal, o equilíbrio financeiro das conces- (Anatel) defenderam seus pontos-de-
Telejur 3 enfocou a prorrogação dos sionárias e que concessões têm ônus vista. “Teremos um Telejur 4, no
contratos de concessão do Serviço de e bônus. Mudar o atual modelo só via segundo semestre deste ano”, dis-
Telefonia Fixo Comutado – STFC. Congresso Nacional e comprovado seram Carlos e Cláudia Calazans, da
Participaram advogados e executivos, que não é viável como falta de com- Networkeventos.
bem como representantes jurídicos da petição. Quanto aos con-
Anatel e do Ministério das Comuni- dicionamentos, eles são
cações. Erasto Vila-Verde de seletivos e mais flexíveis.
Carvalho Filho, consultor jurídico do Mariza Delapieve Ros-
Minicom, falou da preocupação do si (ABDI), Emmerson Mar-
ministro Miro Teixeira com a eleva- tins Costa (Algar), Santos
ção das tarifas. Tito Cerasoli, da José Gouveia (Telemar),
Anatel, lembrou que o novo contrato Luiz Otávio Marcondes
de concessão pode ter condiciona- (Brasil Telecom) e os pro-
mentos e metas renovados. fissionais Helena Xavier,
Grupo de advogados no seminário
Todos os advogados enfatizaram Walter Ceneviva, Floriano da Networkeventos, em Brasília
TELEBRASIL • MARÇO/ABRIL 2003 13