Page 23 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 2001
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ções para que as operadoras enfrentem
a atual crise econômica e que a rentabi “ A s
lidade é que viabilizará estas empresas.
Defendeu o unbundling como necessá operadoras
rio para uma efetiva competição local.
Usuários continuam
Falando como usuário e não como
fornecedor, o diretor da Promon, Raul liderando
Antonio Del Fiol, lembrou que mes as queixas
mo com melhores serviços as opera
doras continuam liderando as quei nos procons"
xas nos procons e que a tributação
elevada é que torna as tarifas tão altas
para os consumidores. Criticou o
atendimento por URAs e defendeu
um maior número de atendentes nos
callcenters. Sem demora, o diretor da Impactos em usuários e fornecedores
Accenture, Silvio Genesini, conside 23
rou complexa a situação e defendeu Os impactos da antecipação de teme que a maior competição tor
que o modelo seja repensado para sal metas e da abertura do mercado ne os sobreviventes fracos, destacan
var as empresas e garantir a competi em usuários e fornecedores tam do que não existe demanda para
ção no setor. Ele sugeriu que as em bém estão sendo discutidos num tantas operadoras no mercado cor
presas pesquisem junto aos seus cli cenário de crise econômica. porativo. Por sua vez, Virgilio Mar TELEBRASIL/novembro-dezembro
entes quanto eles estão dispostos a Manoel Amorim, diretor-geral tins, diretor de Marketing da Lu
pagar pelos serviços de telefonias fixa da Telefônica, enfatizou que os cent, reconheceu que os investido
e móvel e Internet. investimentos serão menores com res internacionais devem aplicar
Anatei o aumento do custo do capital, menos no Brasil e disse que a fa
- Não chegamos ao fim da linha - defendendo a manutenção das re bricação local facilita a operação da
afirmou Perrone, observando que a gras e lembrando que os planos empresa. Para ele, os fornecedores
da operadora são de longo prazo. devem propor soluções que bene
proposta de uma alteração radical no
modelo definido pela Anatei não se Segundo ele, a competição deve ficiem os usuários, reduzam o cus
crescer, beneficiando os usuários, to operacional e permitam redes
justificaria. Ele admitiu que podem
mas a duplicidade de infra-estru mais gerenciáveis.
ser discutidas alternativas, como a in
trodução do pré-pago na telefonia fixa, tura deve ser evitada para não one Foad Shalkhzadeh, presidente da
rar os serviços. Furukawa, observou que as redes de
e disse que os problemas maiores es
tão ocorrendo na telefonia fixa, mas Eduardo Levy Cardoso Moreira, banda larga têm que ter custo viá
que eles podem ser resolvidos como vice-presidente de Marketing e vel para os usuários e que teleco
foram nas celulares. Informou que os Vendas da Embratel, também municação é jogo para fornecedo
anunciou investimentos menores res de grande porte. Enquanto isso,
indicadores de qualidade fornecidos
pelas empresas são auditados pela em 2002. Ele comentou igualmen João Vazquez, diretor de Desenvol
Anatei e “são fiéis na grande maioria te que a demanda por banda larga vimento da Alcatel, lembrou que
ainda é pequena no Brasil e afir alguns clientes finais das operado
dos casos”. A Anatei encomendou
mou que ausência de regras mais ras podem se contentar com menos
uma pesquisa qualitativa, mostrando
o que os usuários querem das empre claras dificulta o planejamento das recursos mas uma parcela deles irá
sas de telecomunicações, cujos resul operadoras. Já Alberto Lemos Ara exigir serviços tecnologicamente
tados devem ser conhecidos em mar újo Filho, diretor-geral da Integris, mais complexos.
ço de 2002.