Page 27 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 2001

milhões de telefones fixos em servi­ tivo de eleger a América Latina e, em
ço, que representam quase 30% do especial, o Brasil como seus merca­
total das linhas do Grupo Telefônica dos preferenciais. Assim, estará sem­
em todo o mundo, atingindo uma pre disposta a realizar novos investi­
teledensidade de 35 linhas por 100 mentos em oportunidades de negó­
habitantes, posição de liderança na cios que apresentem nível de atrati-
América Latina. Esses milhões de vidade adequado.
novos telefones beneficiaram princi­ A liberalização do mercado bene­
palmente as classes sociais menos ficia principalmente o consumidor.
em vários segmentos de telecomuni­ favorecidas - nos últimos três anos, Assistiremos a entrada de um maior
cações, incluindo telefonia fixa e mó­ os lares da classe C com telefone pas­ número de novos concorrentes nos
vel, Internet, call center, transmissão saram de 36% para 77%, crescimen­ serviços mais atraentes, bem como
de dados, listas telefônicas e cabos to de 113%, enquanto os das classes uma competição que certamente
submarinos para banda larga. O re­ D e E pularam de 11% para 46%, obrigará a busca de novos parâmetros 27
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sultado dessa confiança no Brasil é o aumento de 320%. No que diz res­ de eficiência, resultando em serviços
volume de investimentos. Em pouco peito a celulares, temos hoje mais de de melhor qualidade e preços mais
mais de três anos, investimos direta­ 11 milhões de clientes, incluindo a atrativos. Isso fará com que as em­
mente US$ 17 bilhões, o que levou o joint venture com a Portugal Telecom, presas adotem agressivas estratégias
Grupo Telefônica a ser o maior in­ que totalizam um terço dos telefones de negócios para defender seu mer­ TELEBRASIL/novembro-dezembro
vestidor estrangeiro no País. Além dis­ móveis do grupo no mundo. cado do assédio de “invasores”, bem
so, as empresas do grupo investiram Cumpridos os compromissos con­ como para conquistar áreas já domi­
outros US$ 10 bilhões na expansão e tratualmente assumidos com o Go­ nadas por concorrentes.
modernização de suas plantas. verno e a sociedade brasileiros para Outra consequência desse defini­
Além de trazer para o Brasil o que esta primeira etapa, é chegada a hora tivo salto nas telecomunicações do
há de mais moderno em termos de de a Telefônica, conforme previsto País é uma nova onda de investimen­
tecnologia de telecomunicação, a em­ na Lei Geral das Telecomunicações, tos, o desenvolvimento de novas tec­
presa deu outras demonstrações de seu explorar o seu direito de ampliar sua nologias e uma melhoria na qualida­
compromisso com o País. Maior gru­ área de atuação, participando ativa­ de dos serviços prestados. Para que
po privado não-fmanceiro do País, a mente desse mercado liberalizado e essa etapa seja concluída com êxito, a
Telefônica gera 84 mil empregos di­ passando de um operador regional exemplo do que aconteceu na priva­
retos e indiretos e é um dos maiores para um operador nacional. Estes tização, é necessário assegurar a esta­
pagadores de impostos - somente em novos horizontes no País vão possi­ bilidade das regras estabelecidas no
2000 foram RS 3,5 bilhões. Fomos bilitar à empresa explorar o merca­ modelo que determinou essas mu­
ainda a primeira concessionária a do de transmissão de dados no seg­ danças. Foi essa estabilidade que
cumprir as metas de universalização, mento corporativo e as ligações de garantiu o sucesso desse processo. E
com mais de dois anos de antecedên­ longa distância nacional e interna­ são nesses princípios que nortearam
cia em relação a 2003. cional em todo o território brasilei­ a reestruturação das telecomunicações
Com o cumprimento de metas, eli­ ro. Ainda há muito campo para a que estão apostando os investidores
minamos uma lista de espera que expansão da empresa no Brasil, pois presentes no País, além dos que aqui
chegou a contar com mais de 7 mi­ a previsão de evolução destes merca­ se estabelecerão a partir de agora.
lhões de inscritos - uma linha telefô­ dos é extremamente promissora.
nica é instalada hoje em, no máximo, Nesta nova fase de oportunidades, Fernando Xavier Ferreira é presidente do
Grupo Telefônica no Brasil.
15 dias. Só em São Paulo temos 13 a Telefônica continua fiel a seu obje­