Page 26 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 2001
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Abertura
do mercado,
última etapa de um
modelo que deu certo
As vésperas do mais
de atuação, operar em outras regi universalização dos serviços básicos de
importante teste para ões de concessão e explorar novos telecomunicação. Previa ainda a cria
serviços. Além disso, haverá a pos ção de um fundo que recebesse con
medir a eficiência das
sibilidade de entrada de novas em tribuições de operadoras proporcio
26 telecomunicações do País, presas interessadas em atuar no se nais às suas receitas.
TELEBRASIl/novembro-dwmhro [ tão importante quanto ao êxito de um processo iniciado no cesso ocorreu no dia 29 de julho de
tor. Tudo isso só foi possível devido
O terceiro grande passo nesse pro
que acontecerá com a
abertura do mercado a
País a partir de 1995.
1998, com o leilão de privatização do
O primeiro passo desse processo
partir de janeiro de 2002,
Sistema Telebrás, o maior do gênero
que mudou o padrão de qualidade das já ocorrido no Brasil, com a arrecada
telecomunicações do País foi dado no ção para os cofres públicos de US$
discutir os resultados
mulgação da Emenda Constitucional gar, com a abertura do mercado, na
positivos destes três anos dia 15 de agosto de 1995, com a pro 22 bilhões. Finalmente, vamos che
n. 8, que possibilitou a quebra do quilo que é fmto de um processo cui
de privatização é analisar monopólio estatal das telecomunica dadosamente planejado e gradual
o processo que levou o ções e abriu caminho para que o Go mente implementado. E o desfecho
verno começasse a elaborar uma série de uma trajetória de mudanças fun
Brasil ao estágio atual de de simulações que desenhariam, nos damentais de um setor vital para a
modernização desse setor. meses seguintes, a formatação do novo economia contemporânea do País.
A Telefônica considera-se parceira
modelo institucional do setor. O se desse projeto que mudou a história
gundo grande passo ocorreu dois anos
raças a esse modelo, concebido
G pelo ministro Sérgio Motta, depois, no dia 16 de julho de 1997. das telecomunicações no Brasil. Se
Naquele dia, foi sancionada pelo
estamos chegando à última eta
gundo maior grupo de telecomuni
pa de um sofisticado projeto que deve presidente Fernando Henrique Car cações da Europa e maior da Améri
conduzir nossas telecomunicações a doso a Lei Geral das Telecomunica ca Latina, a Telefônica mostrou sua
padrões comparados aos mais eficien ções (LGT), criando mecanismos que confiança no Brasil desde o lance
tes, justos e competitivos do mundo. permitiram uma completa reformu dado no leilão para a compra da Te-
A abertura de mercado é uma nova lação na organização das telecomu lesp - US$ 5,8 bilhões, ágio recorde
fase da reestruturação das telecomu nicações brasileiras. Abrangente, a de 64% sobre o preço mínimo esta
nicações no País. As concessionári LGT previa desde a criação de um belecido pelo Governo. Foram neces
as que anteciparem as metas de uni órgão regulador autônomo e indepen sários três anos para a Telefônica se
versalização previstas para 2003, dente, “para inspirar a confiança dos transformar no maior conglomerado
como é o caso da Telefônica, pode investidores na estabilidade das regras de telecomunicações do País.
rão a partir de agora ampliar sua área estabelecidas para o mercado”, até a A Telefônica atua hoje no Brasil