Page 44 - Telebrasil - Julho/Agosto 1994
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Faturamento 93 US$ 189 milhões
Faturamento médio 90/92 US$ 211
telefonista. Era o DDD regional. Na mesma
Exportações 93 US$ 21 milhões
época, a inovação, que logo se tornaria
Exportações médias 90/92 USS 24 milhões
rotina e estava na raiz do futuro sistema
Número de empregados 2 500
DDD e DDI, era introduzida no cotidiano
Empresas associadas e coligadas 1 073
de duas centenas de outras cidades
Investimentos 93 US$ 18 milhões
brasileiras.
Investimentos médios 90/92 US$ 22 milhões
Estava sendo preparado o terreno para
o grande salto brasileiro das telecomunicações
da década de 70, quando o número de
Amazonas
aranhão telefones foi multiplicado por três. E, em termos
Norte de densidade, evoluiu para um número
próximo à média internacional de telefones por
Pernambuco 100 habitantes daquele momento. Nessa
AJcígoas a rra n ca d a , a Ericsson fo i personagem
Sergipe
Rondônia dominante.
Bahia
Os fa to s re le v a n te s — Em 1970, o
Brasil entrou na era do DDD — Discagem
Direta a Distância — , com a ligação das
Minas Gerais cidades de Porto A legre, C uritiba, Ponta
Grossa, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte, graças ao trabalho de implantação
dos troncos de microondas da Embratel. 0
A E R I C S S O N • I Paraná , nome da Ericsson estava gravado na maioria
das centrais de trânsito e na metade das no
E M N Ú M E R O S
vas linhas im plantadas pelo Ministério das
Comunicações.
Superando obstáculos geográficos de toda
CENTRAIS ERICSSON ordem , a Ericsson forneceu e instalou os
POR ESTADO
equipam entos que integraram o País do
m m ¦ ? ¦ Oiapoque, no extremo norte, ao Chui, no
AR ARM AXE L AXE T CELULAR extremo sul, distante quatro mil quilômetros.
TOTAL 367 71 73 25 1 7 Testemunhas dessa época são as centrais
interurbanas e equipamentos que permitiram
interesse em colocar ao
O alcance dos seus clientes as se estendem da Am érica Latina à apresentar soluções imediatas.
Europa e chegam até à China.
Na anatom ia do laboratório de
tecnologias mais avançadas do Os laboratórios de software e hardware software e hardware, o elo de unidade
mundo, sem fechar os olhos para funcionam integrados, como num sistema está no cuidado com a flexibilidade.
as especificidades brasileiras, levou de vasos comunicantes, com o Centro de Parte de um sistema de centros de
a Ericsson a instalar em seu edifício A poio ao Cam po. É um m oderno e competência da Ericsson Mundial em
sede de São Paulo um avançado ambicioso laboratório de testes, com uma 20 países, o laboratório de software
Centro de Tecnologia. Ocupando os dezena de centrais, onde equipamentos vive em permanente conexão com os
prim eiro e segundo andares do suficientes para atender a uma rede de 50 laboratórios centrais em Estocolmo. Dos
Centro Ericsson, um conjunto mil assinantes são empregados como computadores e workstations dos seus
administrativo que se espalha por amostras de referência. técnicos saem soluções para desafios
2ó mil metros quadrados na Mar O apoio ao sistema em operação, mais ousados, entre os quais o Sistema
ginal do Tietê, funcionam os nesse espaço de comunicação direta de Tarifação AXE para todo o mundo,
laboratórios de software e hardware, com o cliente, recebe consultas e o sistema de sinalização das novas
onde 390 técnicos, a m aioria relatórios de anormalidades (conhe centrais telefônicas da China, os
engenheiros, revezam-se em estudos cidos pela sigla TR - Trouble Report). sistemas da rede eletrônica digital AXE
e pesquisas de alta tecnologia. Em Uma central de atendim ento por do Uruguai e da Argentina e, assim,
operação desde 1971, o Centro telefone, fax ou transmissão de dados sucessivamente.
começou em 1985 a desenvolver funciona dia e noite, 24 horas sem O embrião das inovações germinou
produtos na tecnologia CPA e parar, com linha aberta aos clientes do com a evolução do sistema AXE. De
rompeu, há dois anos, as fronteiras Brasil e da América Latina. Criado há arquitetura modular, pode ser ampliado,
nacionais, ganhando mercados que um ano, o objetivo do novo serviço é incorporando novas funções, a partir