Page 49 - Telebrasil - Julho/Agosto 1994
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aplicações. Produzimos também as centrais ERICSSON l\
V
privadas de última geração MD 110, um
dos mais avançados PABX digitais do
m undo. Retomamos a nossa linha de
equipamentos e sistemas de transmissão e
multiplex e equipamentos de energia para
telecomunicações. Por outro lado, na área
de telecomunicações móveis e trunking, a
Ericsson importa, comercializa e instala os
novos sistemas celulares com suas estações
radiobases e fa b rica as centrais de
comutação celular.
P- Que planos tem a Ericsson p ara
a m p lia r sua lin h a de produtos no
Brasil?
R- Uma das faces do futuro, para nós,
está nas comunicações celulares. Nesse
sentido, duas inovações estão em curso.
Uma, já consolidada, é a linha de " U n t a d a s
equipam entos e sistemas para
telecomunicações móveis celulares, ainda na i a t e s d o
fase analógica. A outra, ainda em f u t u r o , p a r a
preparação, é a disposição para produzir
aqui as novas gerações de sistemas celulares n ó s r e s t á n a s
digitais, inicialmente em tecnologia TDMA
(Acesso Múltiplo por Divisão do Tempo) já
am adurecida e reconhecida s e m f i o
internacionalm ente, e o padrão CDMA
(Acesso Múltiplo por Divisão de Código),
ainda uma promessa para o futuro.
P- Que p apel a Ericsson b ra s ile ira
sobretudo em produtos avançados de desem penha no âm b ito das te le c o
telecomunicações, como as centrais digitais municações latin o -am erican as?
de comutação pública AXE e as centrais
privadas digitais MD 1 10. R~ A Ericsson brasileira é uma das maiores
indústrias de telecomunicações da América
P- N ã o h a v e r ia p r o b le m a * de Latina. Ao longo das últimas décadas, temos
preços? conquistado o reconhecimento internacional
R- Os preços da Ericsson brasileira, a pela difusão de conhecimentos tecnológicos,
despeito da carga tributária que sobre eles especialmente na área de centrais digitais,
incide, são competitivos internacionalmente. no treinamento de engenheiros e técnicos " T e m o s
Se fosse diferente, não poderíam os ter de numerosos países vizinhos. Nesse
conquistado a m aior fatia do mercado contexto, os laboratórios do Centro Ericsson q u a l i d a d e ,
brasileiro das centrais telefônicas digitais, de São Paulo ocupam posição relevante. t e m o s p r e ç o
nem seríamos o principal exportador de No futuro, tudo indica que nossa influência
produtos de telecom unicações do País. será ainda maior. Sou otimista porque e t e m o s
Estamos, na verdade, preparados para acredito que não só o mercado latino-
competir no Brasil como competimos no americano irá crescer, mas também crescerá t a p a t i t a ç ã o
mundo inteiro. Temos qualidade, temos o mercado brasileiro. O País tem espaço t e c n o l ó g i c a '
preço e temos capacitação tecnológica. para chegar, com fa c ilid a d e , à
comercialização anual de dois milhões de
P- Q ue produtos a Ericsson produz linhas. O potencial das comunicações
celulares é enorme e as expectativas de
no B rasil? E q u e outros produtos são
com ercializados in te rn a c io n a lm e n te , crescim ento econôm ico, que ora se
renovam, será uma inestimável fonte de
mas a q u i a in d a n ão e n tra ra m em
estímulo aos novos investimentos. Um bom
linha?
termômetro do potencial latino-americano
é o ranking dos mercados emergentes
R- O nosso leque de equipamentos e
estimado pela revista inglesa The Econo-
sistemas de telecomunicações públicas e
mist. Dos 12 países, cinco são da América
privadas é bastante eclético. Inclui as
Latina. E, não há dúvida, entre eles, o
centrais telefônicas públicas AXE, as CPAs
Brasil é o mais promissor.
digitais, em várias versões para diversas