Page 9 - Telebrasil - Julho/Agosto 1981
P. 9
çao às outras m ídias, d e m o d o q u e ele
não vai abafar, não vai tom ar o esp aço
A EVOLUÇÃO DO VIDEOTEXTO dos outros; em com pen sação, ele tem
coisas qu e as outras m ídias n ão têm .
Com or p or exem plo, você com an dar as
in form ações qu e d eseja. Em um p r o
gram a d e televisão, você vê aqu ilo qu e
TV - Terminal do usuário escolheram sem consultá-lo; n o v id eo
TFI - Terminal do fornecedor de in
formações texto, você vê o qu e qu er n o horário em
B - Banco de dados principal qu e quer.
T - Tarifaçáo
P - Processamento T — Já comentaram que o videotexto,
TFI - Rede comutada além de su p érflu o , é p reju d icial à
balança comercial, já que implica a im
portação de 1.500 terminais. E de fato
A idéia básica é simples: os fornecedores de informação atualizam o banco de dados utilizando um supérfluo?
terminal especial. Os usuários, através da rede comutada, têm acesso a essas informações, que são
mostradas num televisor. O processador efetua a tarifaçáo e administra o sistema. G — N ós terem os dois anos d e testes e o
m ercado é qu e vai ditar se ele é su p ér
A EVOLUÇÃO DO VIDEOTEXTO fluo ou não,
T — Será possível acessar também ban
cos de dados no exterior?
'TFI - Terminal do fornecedor de in
formações
ITJ - Terminal do usuário G — Tecnicam ente, existe a p ossibili
• Banco de dados: dade d e acesso a bancos d e dados n o ex
B - Principal
I - Independente terior, ou em outros estados. Isso tudo
P - Parcial vai depen der da evolução da rede. A pós
a fase de teste, resum ida à G rande São
Paulo, nós vam os esten der o serviço, já
- Processador: no estágio comercial, ao interior d o es
T • Tarifaçáo tado. E possível que, então, outras adm i
A - Atualização nistrações telefônicas já tenham instalar
F - Funções multi-sorviço
P • Processador estatístico do seus com putadores d e videotexto e,
dessa maneira, nós p od erem os interli
gar os bancos d e dados.
- Linha local
- Circuito de alta velocidade T — O Prestei está sendo rentável?
G — Sim, tanto, que está sen d o expan
Ao crescer o sistema, a filosofia é distribuir as funções O usuário vê um processador local, que contém dido. Mas, d ev em os encarar o v id eo
um banco de dados parcial municiado com as informações mais utilizadas. O processador pode recor
rer, se necessário, a outras fontes independentes de informação. O sistema se completa com outros texto com o a criação d e um n ovo hábito,
processadores, que se especializam em fornecer informações, administrar e tarifar o sistema etc. Uma tal qual com o, quando surgiu a prim eira
rede de dados de alta velocidade interliga todos esses elementos. televisão, provavelm ente, nos prim eiros
tem pos, ela n ão fo i rentável. P orém ,
com a sua massificação, a televisão é h o
je trem endam ente rentável. E o qu e nós
acoplado a um teclado, dispen san do o guias d e restaurantes, bares, boates, esperam os qu e aconteça com o v id eo
interface, já que um escritório, norm al programa d e teatros, de cinema etc. texto.
mente,, não possui um televisor. O ter
ceiro tipo de term inai correspondendo a T — Mas o videotexto não estaria con T — Foi realizada alguma pesquisa de *
mais um gênero d e usuário, é o público. correndo com o jornal? mercado?
Estes terminais serão colocados em aero
portos, grandes hotéis etc, para uso do G — A concorrência sem pre existe, de G — Sim, e chegam os a resultados p osi
público em geral. A través d e tíquetes algu m a m an eira, m as o v id eo tex to tivos, acreditam os num gran de p o ten
magnetizados, qualquer pessoa poderá nunca poderá substituir o jornal — ele cial. .. O teste qu e irem os fazer vai servir
ter acesso às in form ações d e caráter não é portátil. Por outro lado, numa tela para verificarmos se os núm eros desta
geral,'aquelas que nâo têm interação, em d e televisão você só p od e colocar quanti pesquisa são reais ou n ão...
que não há contato com o editor. dades de informação bem m enores. N ão
é possível, então, aprofundar-se num T — Qual o tipo de usuário que está de
T— E a operação é tão simples que assunto. O que se p od e fazer é incenti monstrando maior interesse, nessa fase
teja ao alcance de qualquer um? var o usuário a comprar o jornal, porque de demonstração?
o videotexto vai dar g ran d es títulos,
G — Sim, é bastante simples. grandes manchetes, m as nunca vai fazer G — N ós ainda não abrim os para o usuá
um com entário profundo sobre um as rio. N ós vam os nos reunir com os ed i
T — Quais são as aplicações previstas su n to . Da m esm a m a n eira , com a tores, para qu e eles nos dêem o perfil d o
para o videotexto? televisão: o videotexto não tem som e m ercado qu e eles querem atingir.'
não tem movimenta-, por isso nunca vai
G — Existem diversas aplicações. Uma concorrer com a televisão. O videotexto T — Já é possível prever quem deverá
delas são as inform ações gerais, com o tem vantagens e desvantagens em rela- se interessar mais?