Page 10 - Telebrasil - Julho/Agosto 1981

G — Cada editor tem um tipo de usuário

diferente. N ós não podem os fazer essa

previsão, porque a Telesp não vai colocai

informações. Mas, já temos constatado o

interesse de diversos editores, que têm

nos visitado regularmente, tanto para

conhecer m aiores detalhes, com o para

com eçar a ter um aprendizado d o as­

sunto. Eles têm vindo aqui para conhe­

cer o terminal de editagem e para traba­

lhar nele, para ver com o é que se faz as

páginas, com o é essa nova mídia, como

se organiza o banco de dados...

DEO TEXTO

T — Vai ser criada uma nova profissão...

G — Exatamente... além de novas pro­

fissões> vai criar também alguns produ­

tos a mais para nossa indústria, visto que

vamos importar apenas o equipamento

para esse serviço-piloto. Depois, não va­ Telefone e

m os importar mais nada. Tudo será feito televisão, unidos

por um interface
no Brasil: terminais de editores, de usuá­

rios, com putadores, o software, tudo o videotexto.

será feito aqui.

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T — A Cobra vai participar, não vai? *»i u. tu* am m ,t c«w«

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G — Vai. Já fizem os diversas reuniões 2Jtw° man • rant «•
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com a Abicomp e expusemos nossos pla­

nos, para verificar o interesse desper­
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tado pelo projeto. Toda a indústria na­ * » « e s r s :

cional de computação poderá entrar.

T — A indústria nacional tem condições

de fazer o videotexto com um índice de

nacionalização de 100%?

ê

G — Não, 100% não é possível, porque mas, na sequência de quadros, você en ­ o com putador; basta simplesmente fazer

determ inados itens eletrónicos ainda contra um de publicidade. Mas as infor­ um retom o e recuperar aquela imagem.

são importados. Ainda não fabricamos m ações sao todas gratuitas. Se o paga­ Outra p o ssib ilid a d e, estendendo um

alguns chi ps, alguns microcircuitos. En­ mento do editi >r st Ti) lei ti) através de pu ­ pouquinho mais, é gravar o programa. É

tão, tem os que importar. Veja qu e a blicidade ou cobrando ao usuário, vai d e­ p( issívelgra var atra vés de um cassete co­

grande maioria dos equipam entos ele­ pender da estratégia do editor. mum, porqu e as infom iações, transmiti­

trônicos, aqui no Brasil, não tem l(X)7o das pela linha telefônica, chegam em fre­

de nacionalização. M esmo quando se T — Foi levantado um aspecto jurídico... qu ên cia d e áu d io. Você grava todos

possui a tecnologia, às vezes não com ­ o videotexto será considerado, então, a q u eles sin ais, d ep o is repassa nova­

pensa, economicamente. Mas, acredita­ uma nova mídia eletrônica, já que será m ente toda a inform ação para o seu tele­

mos que o índice de nacionalização vai possível a inserçáo de publicidade? visor. Se você quiser fazer uma consulta

ser bastante alto. sobre um assunto qu e tem muitas pági­

G — Exatamente. E uma nova mídia. O nas, e, portanto, exigiria, para leitura,

T — Como vai ser feita a tarifação? Por que se fizer com ele vai depen der do edi­ muito tem po — tem po que você estaria

quadro ou por tempo? tor. Ele está aberto para o editor decidir pagando — você p o d e gravara informa-

com o utilizá-lo. ção rapidam ente, desconecta o compu­

G — Existem os dois tipos de tarifação: a tador, depois repassa e analisa...

tarifação por tempo, em que seria cobra­ T — O aparelho receptor tem memória?

do o tempo de acesso ao computador; e T — E não paga essa gravação?

pode haver também a tarifação por qua­ G — Tem. Tanto que, você p o d e se des-

dro. Isto, quem vai determinar é o edi­ conectar da rede e a última página conti-' G — Não. Você só paga a energia elétrica

tor. Ele pode, numa determinada faixa, nua no vídeo... qu e gastar.

cobrar ou não. Só que, se a informação

for cobrada, antes de acessar a página T — Só a última? T — Aí, entraria a questão do direito au­

você vai saber. Você decide se paga ou toral... o usuário está copiando um pro­

não. Existem algum as cadeias com er­ G — No caso de você se desconectar, só grama...

ciais, no exterior, que dão todas as infor­ a última. Se você continuar conectado,

mações gratuita mente. Evidentemente, ele p od e daras últimas páginas que você G — Pelo qual ele já pagou...

elas têm que ser ressarcidas pelas despe­ acessou. Por exem plo, se você passou

sas, e a solução encontrada foi a inserção para determinada página, m as gostaria T — E o editor não tem direitos posteri

de publicidade. Não em cima da notícia, de voltara anterior, não cpreciso acessar ores...