Page 11 - Telebrasil - Julho/Agosto 1981

C — Não, porque, se a página foi cobra­ um pequeno roteiro orienta ti vo. O que

da, você já pagou aquela página. Se não se pode colocar aí é uma gama imensa de

foi cobrada, se ele doou, ela é sua. Você informações.

veja, hoje, a televisão: se alguém copiar

um programa através de um videocas­ T — O que se considera uma informação GLOSSÁRIO

sete, copia e não paga nada. Se quiser, com interação? DE TERMOS

gravar uma música que está tocando no

rádio, também. G — As aplicações que citei são sem

interação; a segunda classe de aplicação é CABODIFUSÃO

T — Agora, uma pergunta que depende a com interação. Esta é aquela em que

de uma questão de fé: o videotexto vai você pode interagir com o terminal, em Sistem a que permite

"pegar que você p od e conversar ou mandar a difusão de progra­

uma m ensagem para o editor, ou até m as de so n s e im a­

G — Eu acho que não é uma questão de para um outro usuário. Você tem a pos­ g e n s p o r m e io de

fé; é uma questão de conhecim ento do sibilidade, então, de fazer uma compra uma rede de condu­

queé videotexto. Entre todas as pessoas a através de seu televisor. Uma determi­ tores.

quem nós apresentam os o videotexto, nada empresa pode fazer a promoção de

não houve uma, sequer, que dissesse: seus produtos e, escolhido o artigo, você

"Isso não serve!" Todas elas disseram pediria a página para resposta. FAC-SÍMILE

que essa mídia vai "pegar", porque, Processo de telecomu­

quando viram todas as potencialidades, T — Seria um telex eletrônico... nicação que permite a

verificaram que realmente há uma lacuna transmissão de imagens

nas mídias já existentes, um esp aço G — Exatamente... uma espécie de telex I i x a s , c o m o u s e m

aberto que deve ser ocupado pelo video­ eletrônico. Embaixo da pagina vem sem ­ meios-tons, com a fi­

texto. pre uma orientação, faça isso ou faça nalidade de reprodu­

aquilo. Se você quiser comprar um de­ zi-las de forma perma­

T — A tarifação da linha telefônica vai terminado artigo que está la exposto, nente.

ser a mesma de uma conversarão você tem a orientação: "Digite o numero

normal? / ". Você digita e aparece a pagina pra TELEVISÃO

você responder. Então, nessa pagina Sistema de telecomuni­

G — Veja: tudo está em fase de testes. esta escrito: "Numero do artigo", e você cação que perm ite a,

Nós pensamos em fornecer um serviço digita; e assim com preço, forma de pa­ transmissão de imagens

barato, o que é a própria filosofia do sis­ gamento contra a entrega ou cartão de não permanentes de ob-‘

tema. Se nos cobramos uma tarifa alta, crédito. Essa página e personalizada, jetos fixos ou móveis.

evidentemente nunca poderem os che­ porque, no instante em que você faz a li­

gar a ter um número razoável de usuá­ gação, o computador sabe quem é você. TELETEXTO

rios, o que não é interessante. Durante E, novamente, embaixo, viria, depois, Sistema que permite a

esse fase experimental, nós vamos testar de preenchida a página: "Digite 1, se transmissão simultânea

também a tarifação. Existe a possibili­ q u iser en viar. D igite 2, se qu iser de mensagens e de tele­

dade de cobrança p or m ultim ediçáo, cancelar". Outro tipo de serviço seria, visão independentes,

como existe também a possibilidade de por exemplo, o correio eletrônico. Você pela inclusão de infor­

designarmos um desses números espe­ coloca uma mensagem para um determi­ mações codificadas no

ciais, como 150, 151, qualquer coisa as­ nado usuário, tecla — o teclado, nesse retraço vertical do sinal

sim, onde você não pague a ligação tele­ caso, é alfa-numérico — e ela fica no com­ de vídeo.

fônica, só o acesso ao videotexto e, se for putador para o outro retirar. Ou mensa­

cobrada, a página. Nós acreditamos que gens conversacionais: se o outro usuário V1DEOFONIA

essa conta não ultrapassará a conta m é­ estiver interligado no mesmo instante, Comunicação telefônica

dia telefônica, que, na Telesp, está em você pode mandar uma mensagem e ele em que os aparelhos são

cerca de mil cruzeiros; portanto, o termi­ responder, e assim por diante.

Outra classe de aplicação é para grupos dotados de vídeo mos­
nal de videotexto vai apenas dobrar a

fechados de usuários, ou seja-, só deter­ trando a imagem do in­
conta do assinante. Dessa maneira, nós
m inados assinantes é que tem acesso terlocutor.
acreditamos que os prim eiros usuários

do sistem a s e r ã o o c o m é r c io , com àquelas inform ações. Um banco, por

grande participação, sendo que os resi­ exemplo, poderia fazer um sistema des­ VIDEOCONFERÊNCIA
Utilização de televisão
denciais irão um pouco mais devagar, ses, onde só as suas agências pudessem para comunicação bi­

mas, eviden tem en te, com o tem po, ter acesso às inform ações. Então, o

banco poderia colocar lá todas as suas li­ direcional entre grupos
existe a possibilidade dos residenciais ul­
nhas de crédito, todas as circulares do de pessoas.
trapassarem os comerciais, visto que a
Banco Central, as que estão surgindo to­
massa é muito maior.
dos os dias, em vez de mandar comuni­ VIDEOTEXTO

cados. Sistema interativo de
T — Quais são as outras aplicações do
Outras aplicações são as que nos chama­ acesso público a um
sistema?
mos de futuras, como a transferência de banco de dados por

fundos de uma conta bancária. Esse ser­ meio de uma rede de
G — Eu m ostrei as aplicações gerais,
viço ainda será testado. Dentro desta condutores, com a finali­
como roteiros turísticos, inform ações,

prom oções d e p rod u tos, n eg ócios e mesma classe de aplicações, temos tam­ dade de mostrar infor­

oportunidades, cotações d e m oedas e bém o telessoftware, este só m esm o m ações em um tele­

ouro, indicadores econôm icos, progra­ para o futuro. visor.

mas de seminários, m as isso é apenas