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Que deve fazer para resistir e livrar-se da tremenda p "
nuísta para a conquista do Poder, decidido como êste se ac a» e ,. - ^ . -
estabelecer, entre nós, uma república totalitária, uma ditadura gaucho-social-con^
tinuísta ?
0 seguinte é uma regra de conduta para encarar a situação e conjuiá-la,
afinal:
1 — Compreender, primeiro que tudo, a trama, a conjura planejada, a sim
biose articulada, a associação criminosa, a cumplicidade interessada entre o con-
tinuísmo e comunismo orientado para o denominador comum da tom ada do
Poder. A tentar para o pequeno número dos que querem, de qualquer maneira, frau
dar o povo brasileiro em movimento meramente conspiratório e, jamais, um movi
mento de massa ou tradução de um desejo do povo. Trata-se de propósito exclusivo
de 4 a 5.000 pessoas, nada mais.
2 — Vigilar de preferência o parasito e não, apenas, o hospedeiro. O conti-
nuísmo é o grande empresário da empreitada. O Comunismo apenas é o técnico do
movimento, o especialista do conflito.
Até agora, vem o empresário se escondendo atrás da cortina comunista, que
recebe tôda a crítica e todo impacto dos meios de divulgação democráticos. O pa
rasito esconde-se, sem-vergonhamente, atrás do hospedeiro. Como o hospedeiro não
dispõe de fôrça, nem dos recursos, nem da mobilidade que só a Administração possui
e pode dar, não subsiste por si mesmo, vive pela simbiose com o continuímo. Visá-lo
de preferência é agrir erradamente, exatamente como isso o deseja, o parasito.
I
A divulgação da lista dos integrantes do parasitismo é tarefa precípua para
todos nós. Desmascará-los é defesa. Divulgar-lhes os crimes de corrupção, como
nesse caso da Petrobrás, é medida elementar de sobrevivência da liberdade pessoal
de cada um de nós. Não afrouxar. Não lhes dar descanso. Revelá-los e expô-los.
3 — Distinguir, com cuidado, a fraude fundamental repetida, a fraude das
reformas de base, por exemplo, mero slogan revolucionário ao qual os continuístas
não em prestam qualquer propósito construtivo. Êsse slogan — reformas de base —
não passa de flâmula para polarizar atenções, enquanto a conspiração subterranea
mente manobra para a permanência.
Distinguimos também, a propaganda, trabalhando sôbre os cérebros com per
sistência das repetições impenitentes, para amolecê-los, e arrancar-lhes a aquiescên
cia para o propósito derradeiro.
Finalmente, resistir ao mêdo que a agitação instintivamente provoca até
chegar ao desprêzo dela.
4 — Analisar com clareza a massa integrante do comício contínuo-comunista.
E ’ impressionante o espetáculo noturno de uma multidão de cérebros lavados,
trabalhados pelos alto-falantes por artistas de palavras revolucionárias, buscando
despertar-lhes emoções, coordená-las, condicionar-lhes gestos, arregimentá-la sob
vontade alheia, transform á-la em touro cego, capaz de todos os desatinos e mais
tarde de am argo arrependimento.
Pensar que essa multidão é integrada de patrícios nossos, modestos funcioná
rios de em prêsas do Estado, obrigados a comparecer por questão de vencimento, de
média e de obediência a chefes instruídos no movimento. Que tôda a agitação é
parte de um plano, função de um todo, cena destinada a abrandar a disposição do
povo, facilitando-lhe o domínio e a sujeição.
5 — Não esquecer que a massa de povo que compareceu aos comícios comuno-
-continuístas é expendable, é material para ser usado e abusado, matéria-prima que
deve ser gasta e sacrificada para permitir inflar a agitação e deixá-la ganhai* planos
místicos. Não comparecer a êsses teatros, não divulgá-los, não permitir-lhes resso
nância, não temê-los, e, sim ignorá-los, eis tudo. Jam ais agir sôbre a multidão.
Term inará como começou para recomeçar depois. Resistir com inteligência, animar
o Congresso para que jam ais ceda, deixai* que o tempo passe, porque enquanto a
conspiração não amadurece em golpe, branco ou vermelho, desgasta-se. Diz o
Deputado Ültimo de Carvalho: “O povo é atrasado, mas não é burro”.