Page 7 - Telebrasil - Junho/Julho 1961

Segundo os cálculos elaboça - nantes. Se is t o tivesse ocorrido naque
dos e divulgados, cada lin ha te le fô n i­
ca In stalada no Estado custara .......
H 5«000,00. Foram fe it o s os estudos -
com baça nos aumentos de preço do mate
r ia l tecniço especializado decorrente!
da Instrução 204 da SUM0C. Serão neces
sarios para os investimentos previstos
nada menos de VINTE_E TR3s BILHÕES de
cruzeiros que deverão ser aplicados
nos seis primeiros anos (apenas para -
os 206 mil aparelhos novos), importân­
cia que o Estado espera poder levantar
cobrando dos atuais assinantçs uma ta­
xa adicional de R 550, 00, alea da ta r l
fa atual de '1 400,00, Assim, novos ê
antigos assinantes pagariam ta r ifa s ma
Joradas (R 950, 00) incjistintamqnte, tõ
cando aos futuros usuários, alem d isto,
uma quota de 15 mil cruzeiros para os
telefones residen ciais e de 30 mil cru
zeiros^para os telefon es,comerciais - "
importância que lhes sera em parte de­
volvida (depois de deduzidos?!
5.&00.00 de taxa d e#instalação própria
mente; doze anos apos in icia d o o pla­
no e que lhes assegurara Juros de 9%
ao ano.
0 serviço passara a ser todo
medido e ta rifa s fix a s d a rã o ,d ire i­
to a um máximo ce 4 chamadas d la ria s -
(120 ao mes). As chamadas excedentes -
custarão ao assinante 5 cruzeiros por
3 minutos de conversação.
0 p rojeto em questão fornece
dois elementos dos mais importantes ao
esclarecimento do momentoso assunto:
l c - confirma o a lto preço de uma l i ­
nha telefô n ica instalada e pronta para
funcionar (R 115 . 000, 00) ; 2» - c o n fir­
ma a vigência de us regime de ta rifa s
inadequadas, as quais, tabeladas peio
pode; publico, nao garantem a nenhuma
empresa os indispensáveis recursos pa­
ra a ampliação dc serviço.
Sos taraos dç piano Governa -
mental, cada novo usuário va i pagar o
seu telefon e da seguinte maneira:
Taxa ae instalação R 5.800,00
Financiamento 1 16. 700,00 (média)
Sobre-taxa em 12 anos ’Ã 83.200,00
Total ^105.700,00
, A exprêsa estatal espera rece
te r , alem d isto , a contribuição de RT
83.200,00 de cada assinante atu al, r e ­
presentada pela sobretaxa a que f i c a ­
rão e le s obrigados em 12 anos - sem a
obrigação de cevolver-lh es qualquer l ç
portancia ou despender um centavo s i-
quar em seu b e n e fício , pois Ja dispõem
e le s de telefo n es instalados.
Pena que não qulzessea as -
autoridades a g ir assim," conciente - e
realisticam en te, quando a atual conces
sionaria p leitea va recursos para expan
d ir sua rede lo c a l - mediante um finan
ciamento muito in fe r io r CR 30, 000, 00)ã
ser reclamado„do3 futuros usuario3, -
sem qualquer õnus para os atuais a s s i­
la epoca, a Guanabara te r ia hoje o seü
serviço te le fô n ic o plenamente regu lari
zado.
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA CIA.
TELEFÔNICA DO ESPÍRITO SANTO
Do R elq tó rio da D iretoria da
Companhia Telefôn ica do E sp írito Santo,
r e la tiv o ao e x e rcíç lo de 1960, e x tr a í­
mos os seguintes topicos que bem nos -
dão n o tic ia dos esforços que vem aque­
la empresa desenvolvendo para regu la ri
zar o sistema te le fô n ic o da região por
ela explorada;
"Concluia-se que as ríg id a s d ir e t r l
zes adptadas pelo Governo, com res­
peitosa importação de equipamento -
te le fô n ic o destinado a novas in sta ­
lações, pareciam in sp ira r-se, fun­
damentalmente, em dois fa to re s im -
portantíssim os: em prim eiro lugar,a
escassez de d iv is a s , problema _ que
seria fatalmente agravado_se pão sq
opusessem pesadaç re s triç õ e s as inu
meras„concessionarias de serviços -
te le fô n ic o s em todo o país que cor­
riam em busca de recursos para a im
portação de equipamentos de custo -
elevadíssimo e, em segundo lu gar, a
simples razão de que, paradoxa^men-
te , essas mesmas r e s tr iç õ e s ,,J a en­
tão consideradas como inevj. ta v e is ,-
acabariaa pçr estim ular, rapidamen­
te , o in tere s se dos fornecedores na
implantação e pleno desenvolvimento
da in q u stria nacional de centrais -
te le fô n ic a s , o que rep resen taria, e
videntemente, a solução id e a l para“
0 angu stioso,problema. Na verdade,
não se poderá deixar de recqnhecer
que t a l p o l í t l c § , muito embora,sub
metendo as empresas concesslona- -
r ia s a,um período de maior s a c r ifí
c io , Ja vem apresqntando qs primei
ros resultados práticos. É certo,”
também, que esses resultados ainda
não podem represen tar, nem de lon­
ge, a completa solução do proble -
ma, mas, de qualquer forma, c o n fi­
guram um passo i n i c i a l e importan­
tíssimo nessa direção. Acontece, -
en treta n to, que durante o desenro­
la r dos acontecimentos açima des -
c r it o s " (e s fo rç o da empres^ para
importar equipamentos) "inúmeros -
fa to re ç vieram a agravar, de forma
in a p e la v e l, a s ,d ific u ld a d e s que já
se antepunham as pretensões da Coa
panhia no sentido de a d q u irir o e-
quipamento em questão, ainda que
substancialmente reduzida a enco -
menda i n i c i a l . Entre e le s , as su­
cessivas a ltera çõ es nos custes de
m aterial e não ae obra, como cçnse
quencia d ir e ta da desvalorização -
da moeda, e também as constantes e
sen síveis o s c ila ç õ e s das taxas cac
b ia is , nas, Ja agora de maneira -
p a rtic u la rx a profunda modificação
das condiçoes em que deveria ser -
noraaimente obtido o financiamento
para a,execução do empreendimento.
Assim e que, se concedida a lic e n -