Page 11 - Telebrasil - Junho/Julho 1961
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lia ç a o correspondente ao tombaaento de configura verdadeira espoliação, a fir
seu patrimônio recentemente entregue ao ma a empresa que, ao invés da encampa
governo - medida esta consequente^da de ção, com o pagameijto do preço re a l, en
cisão do Estado, criando uma empresa de veredou o poder publico para a desaprõ
ca p ita l misto para explorar, em todo o priação de ações, que lhe permitiu as
Estado, o seryiço te le fô n ic o . Como se - senhorar- se, através do controle da -
recorda o Governo Gaúcho^desapropriou - pessoa ju ríd ic a , de todos os bens da
os tens da re fe rid a empresa e cçiou, pa Companhia, dispendendo 5U0 milhões pa
ra sucedê-la, a Companhia T elefôn ica - ra apoderar-se de bens avaliados em ^
ftiograndense, dq qual p a rtic ip a ria , com bilhões de cruzeiros ("Estado de São -
capitai m inoritário, a antiga concessio
naria. raulo" de 11- 6- 6 1).
Criou-se, assim, um sério im Tratando da medida adotada pe
passe na solução do problema, voltando lo governo paulista, assim §e manifes
a e3taca zero os trabalhos até aqui rea ta o Professor Gundlm com toda a pro
liza d o s no sentido da estotização do - priedade:
serviço te le fô n ic o no Rio Grande do Sul.
,1A §strada de Ferro Paulista era
V I31In HONROSA a jo ia d a _in ic ia tiv a prlvadq do -
B ra s il. gSo conhe,-o entre nos ou
("A Gazeta" - de 5-6-61) tra empresa que Jivesse atingido
padrões de e fic iê n c ia , de técnica
Esteve em v is it a ao B ra sil o - e de administração equivalentes -
Sr. J.A. Mas o r , '’ deputy managing aos da_Pau^ista. Via permanente -
c ir e c to r " das Companhias do Grupo Auto como não ha melhor en qualquer -
matic Telephone and E le c tric Co., da In pais do mundo; setenta centímetros
glaterra. de pedra britada debaixo dos dor-
nçntes, trilh q s soldados, com uma
ma re g o z ijo peia honrosa v i s i so Junta em varias centenas de me
ta, a #d ir e to r ia la A.T.B. Telefones tros, nivelamento p e rfe ito , fo r
Automáticos do - r a s il ofereceu um çoque mavam uaa su p erfície de rolamento,
t e l ao i l - s t r e in d u stria l ao Autoxove}“ para os mais pesados trens, ta l -
Club de São . aulo, ao dia 31 de sa io ul como não se encontra melhor en -
timo. qualquer outço paqs. Tração ele -
trifiç a d a , rede aerea excelente,
0 homenageaao f o i apresentado, resp eítq aos horários, asseio de
trens sc comparável ao que se en
aaq-ela oportunidade, aos convidados, - contra na Suiça ou na Alemanha.
peio Sr. C. G1entoa, D iretor da A .T.É .,
o qual d ir ig iu ao eminente v is ita n te - Eu era um grande '’ c lie n te '' da -
xz* calorosa saudação en nome de sua em P au lista. Não porque nela viajasse
presa. frequentemente. Mas porque a ela -
reco rria repetidamente como "sala
A McB.TE Dà r ~ U U 3IÁ de v is it a s " do B ra s il, para e x ib í -
la a estrangeiros ilu s tr e s açs
(*C Globo'* - de 7-6-61) quais eu queria aostrar^que este -
País não se retratava somente na
A resp eito da recente encaspa- Central do B ra s il ou no Loyd Brasi
-âc la Coapeahl* paulista de nstrada de leiro ...
Porre, publicou o "Globo", no dia 7 do
corrente, -c.nm gistral a rtig o assinado 3« os n acion alistas entre aspas
pelo nr, x-genio Gunlia, que reproduzi que por a í andam pudessem arrancar
mos na in teg ra , para o esclarecimento - as vendas da obtusidade que os se
de ocssós le it o r e s . grega do entendimento das c o is a s ,-
e le s se teriam agora levantado ea
a empresa prejudicada acaba de massa contra a encampação de uma
ingressar no T rit-n a i de Justiça de São empresa que representava, como ne
raulo coc ua mandato de Segurança con nhuma outra, um MOTIVO DE ORGULHO
tra o dçereto governamental que desapro PARA_0S BRASILEIROS, como dezons -
priou cerca de quatro milhões de suas - tração de sua capacidade. Porque a
ações e centra a decisão do Juiz que de Pauligta era genuinamente b ra s ile i
fe r iu o pedido de ix is s ã o lim inar da ?ã ra . Fora organizada por um grupo -
zenda na posse dos mencionados títulos"^ de fazendeiros pau listas quando a
sob fundamento ue que o ato do Executi São Paulo R a ilva y , concessionária
vo Pau lista in fr in g iu , de um lado. d i da estrada de Santos a Jundlaí, -
r e it o en que f o i in vestid a a entidade, não quis estender suas Unhas para
en decorrência da cláusula contratual a "hinteriand".
expressa e, de outro l&do, pop v io la r
p receito con stitu cion al que somente - Poi seu presidente durante mui
permite a expropriação quando para ,a- tos anos o Conselheiro Antonio Pra
teacer a u tilid a d e ou necessidade pu - do, ua dos maiores b r a s ile ir o s dê
b lic a - mediante Justa indenização. A- seu tempo. Poi seu "In sp etor Geral"
centuando em seu recurso que o xstado (como a l í se chamava o d ire to r da
ogtou por uaa solução que lhe e r » mais Estrada) um dos mais ilu s tr e s enge
cocoda^ em fla g ra n te desrespeito a o- nheiros b ra s ile iro s , Francisco -
brigaçao solenemente assucida e que - Paes Lerne de Monlevade, a quem de-