Page 9 - Telebrasil - Junho/Julho 1961
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("DiáRIG CARIOCA" de 8-6-61)              dicada a p o lít ic a , de sua exposi­

             "AÍ VEM A ESFOLA"                 ção, dominar o temperamento e fa ­
                                               la r de cabeça f r ia .
 "O Governo do Estado re v e lo u ,a fin a l,
 o seu pla^o te le fô n ic o . Vai c ria r -      Entre os prin cipais tópicos da
 nova empresa^para explorar o s e rv i­        fa la do Governador destaca-se o -
 ço, ea conexão com a companhia Ja e           dedicado ao problema Ços te le fo -
 x isten te, que se associou ao empre­         nes. Daqui fazemos, ha quase seis
 endimento. Depois de tantqs estudos,          meses, reparo a conduta do Sr. La
 surgiu a solução que de ha muito -            cerda, que chego# ao poder dispôs
 t$mpo poderia ter sido adotada, pois          to a entrar no coro da demagogia-
                                               contra a L igh t. Agora, vem de anun
fora in 4cialaen te proposta pela con          c ia r a constituição de uma socieJ
                                               dade de economia mista, da qual o
cessio n a ria d o s telefon es na çidadê.     Estado da Guanabara seria o maior
Para isso não se fa r ia necessário -          a c io n is ta , para explorar. d§ par
in s t it u ir oqtra entidade, em que o        ceria,com a Companhia Telefônica^
governo tera o con trole, mas que e-           o negocio dosvtelefo n es. Aç dar o
xigire diretoria própria, pessoal,-            seu "p la c e t" a formula esta, in i-
in stalaçôes e as despesas daí decor
rentes. Pretendç-se fa ze r o que a -          cialmer)te,^reconhecendo que a em­
Companhia Telefôn ica sugeriu e não            presa e idônea, técnica e finan -
havia sido a c e ito , com certas va­          celramente, o que deveria ter r e ­
rian tes que apenas tornam o p rojeto
mais caro e menos e fic ie n t e .             conhecido naqueles^dias em que -
                                               deu salvo-conduto à emoção.
   Ademais, venceu ainda outro velho
ponto de v is ta ; o serviço medido. -            Re§ta saber se a Light f o i ou/i
Por d ia , apenas quatro chamadas po­          da sobre o p rojeto do Sr. Lacçrdã
derão ser realizadas sem pagamento
de taxa esp ecia l, em espaço de tem­          e se, em^caso a firm a tivo, esta de
po não supçrior a três minutos. Ac l           pleno acordo com a id e ia " .
aa qesse numero, qualquer liga çã o x-
tera ie 3er cobrada, o que elevará             TARIFAS DO SERVIÇO TELEFÔNICO
sensivelmente a mensalidade de cer­                        EM TSÓFILO 0T0NI
ca de novecentos cruzeiros p revista
no prcgrama anunciado.                         ("Estado de Minas" - de 6-6-61)

   De t#dc se conclui que a emenda -                          0 P r e fe ito da cidade de T e ó fl
do gcverço f o i p ior do que o soneto         lo OtonJ., Estado de Minas G erais, enc|
da T elefôn ica. 0 carioca que se pre          alnhou a Câmara Municipal um P ro jeto -
pare para a e s fo la ".
                                               estabelecendo novas ta rifa s para o ser
         ("A SOITE" de 8-6-61)                 v iç o te le fo n ic o ^ lo c a l, opeçado pela D
                                               Companhia T elefô n ica de T e o filo Otoni.
 'Segundo as palavras do i r . Carlos
Lacerda, em recente programa de Te­                           0 re fe rid o Projeto permite a
le v is ã o , fcçalizando a solução da         Companhia cobrar, como contribuição de
c rise te le fô n ic a , o prvço da assina
                                               autofinancianento, de seus novos a s s i­
tura sera elevado para $50 cru zei -
ros mensais, coa; d ir e it o a 120 cha­       nantes, una quota de 65*000,00 pelo
                                               te ls fo n e p rin c ip a l e '*$ 10*000,00 por -
madas. Ora, o numere medio de ,cha­
                                               extensão, fixando as seguintes ta r ifa s
madas, atualmente, é de 20, diárias.           para o serviço :

Hesac considerando que àste numero             A ssin .telefo n e para negócio ^       500,00
se redoma a metade, em consequência                                                    Z;00,00
                                               Assin.telefone residencial ^            300,00
da elevaçãc do preço 045 assinaju -
                                               T e l e f . d a zona ru ra l (manualJ3  150,00
ras. o assinante devera pagar cerca
                                               Extensão, por telefo n e,
de I . 8OO cru zeiros, poç ces. V e r lfi
                                               qualquer classe                ^
ca-se, portanto, de acc do com a i
próprias concl-sces da coais$ão in ­                   , Os te le fo n e s instalados fo ra
terventora, que a concessionária t i
ipa -a z io ao afirm ar que o problema         do ra io de 300 metros das redes ru rais,
e, basicamente, fin a n c e iro . Em pou­
cas palavras, o Estado u tiliz a r a os        ou fo ra dos perím etros das redes l o ­
recursos q#e sempre negou a Coepa -            c a is , pagarão un$ t a r ifa a d icion a l dç
nhia T elefo n ica *.
                                               ^ 50, 00j>or quilômetro de extensão fo ­
   ("JORNAL DO CCHÉRCIO" - de 8-6-61)
                                               ra daqueles lim ite s . £ mais:
                       "TELEFONES"
                                               Taxa de in s t. i n i c i a l  *5* XX) ,00
"C Governador Carlos pacerda deu a                 (qualquer cla sse)
impressão de te r-s e subitamente r e ­
con ciliado çon os duros deveres da            Taxa de in s t.,n o r a a l    ^ 3*000,00
adalnistçação. Mudou o toa, tratou                no mesmo prédio
ccn paciçncia de temas "menores", -
soube ate na parte conclusiva, a de            Taxa de mudança de um          * 1.500,00
                                                prédio para outro

                                                              A Gamara v a i se reu nir para -
                                               apreciar a Mensagem do Executivo ainda
                                               no corrente mis.
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