Page 3 - Telebrasil - Junho/Julho 1961
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São fa toa que registram os, decepclonanantçs e en trlstecedorex, que em­
panam o brilh o das decisões acertadas tomadas pelo Governo Federal e pelas autorida
$es de alguns Estados e Municípios b ra s ile iro s , conforme descrevemos ao iniciarm os"
este bilhete.

COOPERATIVA PAhA EXPLORAR                               fe rro v ia s - c ifr a astronômica* d i­
                                                        ficilm e n te ,aquilatada quunto a sua
                lefÕnico KM OSÓRIO                      extraordinária expressão. A divu l­
                                                        gação da calamitosa situação daç -
    ("D iá rio de N otícias" de P. Alegre -             estradas de fe r r o , como r$sponsaA-
                       23-5-61)                         v e l pelo mais gigantesco onus so­
                                                        bre^ as finanças do p a ís, çhoca, i -
                Foi fundada na cidade de Osó—           negavelmente, a opinião publica, -
r io , no Estado do„Rio Grande do Sul, a                trazendo-lhfl a impressão de espan­
Cooperativa Telefonica Osorlenso Ltd a.,                to incoerência. A verdade fe rro ­
para a instalação e ,exploração de t e le ­             v iá r ia reponha no descalabro que a
fones lo c a is , em trafego mutuo com a -              Rede F erro v iá ria Federal pretende
Cia. Telefonica Nacional.                               sanear e dominar. De fa to . pelas -
                                                        sucessivas manifestações da d ire -
               Em reunião de c o tis ta s , recen­      ção do orgão fe d e r a l, que abrangj
temente realizad a, f o i e le it a a D ireto­
r ia da Cooperativa, a qual pretende fa ­               mais do 2/3 da viaçãç nacional so­
zer funcionar o serviço no mais breve -
tempo p o ssível. Pretendem„os promotores               bre tr ilh o s , e pela ultiçia declara
do movimento extender a rede te le fô n ic a            ção do a tu a l,presidente a imprensa
a ser instalada a todos os d is t r it o s da           do país> ser^ promissor o horizon­
localidade, o mais breve p o ssível.                    te . embora„so alcança vel daqui a

          CONCORRSNCIA EM CURITIBA                     do^s ou tr q 3 anos. A verdade fe r r o

       ("Jornal do B ra sil" - 7-6-61)                  v ia r la esta no conhecimento dejsa“
                                                        emergência, herdada do dgsconcerto
               Dada a grandq reação v e r if ic a ­     do passado, e_na coincidência do -
da em Curitiba, contraria a encampação                  dever da reação para„o fu tu ro. Re­
do serviço lo c a l de Jelefones operado -              sid e, ^inda, na exigên cia de medi­
pela Companhia Telefônica Nacional, as                  das en ergicas, de e fic ie n t e reapa-
autoridades lo c a is se encaminham, agora,             relhamento e de importantes restau
para um novo esquema, visandoAa in sta la               rações para a evoluída missão pro­
ção de novos telefon es. De accrdo com -                gramada. Disposição de recursos, -
os entendimentos que teriam sido manti­                 no momento avultados, comç o enten
dos pelo P re fe ito da cidade com D ireto­             de o atu al Goveçno da Republica, -
res da atu al„con cession ária,,ficou deci              enfrentando o peso/de suas respon­
dida, como form ula^concil^atória, a a-                 sa b ilid a d es, através de sombrios -
bertura de concçrrència publica para -                  e x e r c íc io s que lhe sobrevieram no
que outças empresa§, se v ito rio s a s na -            presente".
concoçrencia, também explorem o serviço
te le fô n ic o lo c a l, montando as linhas re             CRIADO 0 CONSELHO NACIONAL DE
clamadas para o atendimento da demanda”
existente.                                                            TELECOMUNICAÇÕES

               A notícia veiculada pelo "Jor­                        0 "D iá rio O f ic i a l " , Seção I , -
nal do B ra s il", não da maiores detalhes           de 30 de maio ultim o, publicou a ín te ­
sobre as demarches concluídas, assegu­               gra do Decreto nQ 50.666, criando o -
rando, entretanto, ter sido posta a mar              Conselho Nacional de Telecomunicações,
gem a hipótese da encampação.                        que fic a r a diretarçente subordinado ao
                                                     Presiden te da Republlça. Tendo em v is -
VERDADE FERROVIÁRIA É UMA CALAMIDADE                 ta^o in te re s s e da matéria para as em -
                                                     presas que operam o serviço de Teleco­
          CHOCANTE PARA Q PAÍS
                                                        municações no p a ís, passamos a trans
     ("C orreio da Manhã" - 11-6-61)                 creve-lo a seguir:

               Um novo pronunciamento acaba -           ~"de^l9Ôl n° 50,566 ~ dq 30 dc mal°
de seç f e i t o , a resp eito do sistema de­
f i c i t á r i o da operação do serviço de -            Cria o Conselho de Teleçomunica­
transportes fe r r o v iá r io s , digno de r e ­        çoes e la outras providencias.
gistro.
                                                            0 Presiden te da Republica, usan
               Falandç ao "C orreio da Manhã",
o Professor Jeronimo Monteiro Fi^ho, -                   do da a trib u iç ã o que lh e confere”
Presidente da Associação F erro v iá ria -               o a r t i g o 87, item I da C on stitu i­
B ra s ile ira , declarou, entre outras cou­             ção, decreta:
sas, o seguinte:
                                                         A rt. 1Q - Fica cria d o , diretamen­
       "A União tem que proporcionar de                  te §ubordinado ao Presidente da -
   30 a li0 BILHÕES de cru zeiros, anual                 Republica, o Conselho Nacional de
   mente, para a subsistência de suas                    Telecomunicações ( CNT) , cuja com-
                                                         Posicao, fin alid ad e e atribuições
                                                         sao fix a d a s no presente decreto.

                                                         A rt. 2Q - 0 Conselho Nacional
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