Page 31 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1997

OPERADORAS
Editoras de listas querem novo modelo
n editoras de listas telefôni­
A cidade.
cas estào satisfeitas co m
liberação do mercado aprova­
da na nova Lei G eral das T e­
lecomunicações, mas continuam
aguardando a efetiva entrada em Responsável pelas 17 listas
vigor do novo modelo proposto por
esta legislação.
As novas operadoras de tele­
fonia celular (banda B), que irão
operar ainda este ano ou no início
do próximo em algumas regiões, e a
anunciada privatização das atuais
teles, que serão agrupadas em
apenas três empresas na telefonia
fixa e cm nove na telefonia celular
(banda À), até m eados de 1998
ainda surpreendem algumas edi­
toras, acostumadas com o m ono­
pólio das listas pelas operadoras
estatais.
Responsáveis por dezenas de
milhões de exem plares, as atuais
editoras oficiais querem se livrar do
compromisso de fornecer para as
teles cerca de 22% em média do seu
faturamento, sim plesm ente pelo
acesso aos cadastros das atuais
operadoras e anunciam que estão
negociando com as novas opera­
doras da banda B em o u tra s
condições.
Editoras A Listei fornece 82 listas
telefônicas para 21 operadoras, com
;m total d e l i milhões e
uma tiragem total
cemplar
700 mil exemplares em 1997. Em
1995 a Listei fa tu ro u R $ 168
milhões, no ano passado ficou em
R$ 170 milhões e para 1997 previa
RS 190 milhões; mas, após as novas
medidas económ icas do governo,
reduziu a estimativa para R$ 175
milhões, pois os pequenos anun­
ciantes, que predominam nas listas,
são muito sensíveis à perspectiva de
uma recessão que possa v ir a
Por 1.ui/ \ ieira
inviabilizar os seus negócios, e com
isto cancelam gastos com publi­
a
telefônicas das operadoras Telepar,
S e rco n te l, T eleb ah ia, T elasa e
Telcrgipe, a Editei tem uma tiragem
total de 3 milhões de exem plares e
faturou em 1996 cerca de RS 39
m ilh õ es, passando para RS 42
milhões este ano.Não informou sua
expectativa de
I ano passado 41 listas, com
t t
1
, . *
para o próxim o
ano c já iniciou a
produção de listas
em C D -R O M . A
p a rtir de 1998 terá
versão de todas as suas
listas na Internet.
A O E S P M ídia
D ireta, que atende a
Telesp, na capital e no
interior paulista, e a Telerj,
no interior fluminense, editou no
ano passado 21 listas, com uma
tirag em to tal de 5 m ilhões de
e x e m p la re s . A d ire to ria de
m ark etin g preferiu não revelar
dados atualizados para 1997 ou
previsões para 1998.
A Telelistas, que é a única das
editoras oficiais não filiadas á ABL.
atende a Telerj na capital do Rio de
Jan eiro com cerca de cinco listas e
uma tiragem total de 4 milhões de
exem plares, tendo faturado em
1995 cerca de RS 15 milhões, pas­
sando para RS 25 milhões no ano
seguinte e com expectativa de RS
35 milhões em 1997. Pioneira no
Brasil na segmentação das listas das
grandes capitais por regiões, se­
guindo uma tendência mundial, a
Telelistas tem com o estratégia a
oferta de produtos diferenciados no
mercado de listas telefônicas.
A Guiatel atende a Telemig, na
capital e no interior, fornecendo no
uma
tiragem total de 3 milhões e 60C
mil exemplares. Não foi pos­
sível obter do diretor
, de marketing da
' fl.jV *®Presa
v e d a d o s atua-
«fly lizadospara
1997.
A E P IL
2 atende a Telesp
e a Ceterp, em re­
giões do interior
paulista, e no ano
passado editou 13
listas, co m um a
tiragem de 1 milhão e
400 mil exem p lares. Seu
sócio, Roberto Vidal, consul­
tado diversas vezes, o p tou
tam bém por não revelar dados
sobre 1997 e expectativas para o
próximo ano.
C o n c o rre n te s O d ire to r-su ­
p erin ten d en te da Listei, J e r /v
Rostw orow ski, aposta que com o
n o v o m o d elo su rg irão novas
empresas para atuar no mercado de
listas telefônicas, algumas de maior
p o rte , ligadas às em p resas
estrangeiras que participam das
novas operadoras da Banda B. e