Page 29 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1997
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Tecnoex analisa Eriline e Telia criam
comércio eletrônico
O Simpro Brasil, sob coorde Eriline é uma empresa de en
nação de Raul Colcher e Bernardo A genharia brasileira voltada pa
Griner, promoveu na Fundação ra o mercado de comunica
Getúlio Vargas, com patrocínio ções. Foi fundada, há quatro anos,
do BB, o 4o Seminário Brasileiro pelos ex-empregados da Ericsson
sobre Tecnologias Avançadas do Brasil José Castanheira (Matec),
Aplicadas a Negócios. Daury Rodrigues, Hugo Estrella e
O comércio eletrônico é uma
das vertentes mais ativas do novo Sérgio Lopes. Na ocasião, a Erics
mundo dos negócios. Voltado pa son resolveu terceirizar suas filiais
ra a troca de mensagens estrutu para o mercado privado (PABX), fi
radas, é hoje objeto de grupo de cando a Eriline com a distribuição
trabalho da ONU, que discute as de seus produtos na região de S.R
suntos como varejo, publicidade Hoje, o grupo Eriline, com cer
on line, segurança da informação ca de 350 empregados, tem a repre
e tarifas da comunicação, além
sentação de mais de 15 produtos de
do EDI Electronic data inter-
changej. "As microtransações fontes distintas, inclusive a Erics
entre empresas irão movimentar son. Para entrar na área de manu
10 vezes mais tráfego eletrônico tenção de equipamentos da Erics
do que a venda ao consumidor son, foi criada a Eriline Engenharia
final", disse Ricardo Leal, do Mi- e Serviços e para operar serviços de
istério das Relações Exteriores. pager e de telefonia virtual com o
A Unctad foi escolhida em grupo Ayrton Scnna existe a Sent
1994para ser o ponto focal da efi Telecom.
ciência comercial e do dinheiro
eletrônico. No Brasil, o assunto O grupo Telia, o maior opera mercado, produção de serviços e dc
é tratado pelos ministérios da In dor de telefonia da Suécia, ao pro tecnologia.
dústria e Comércio, Ciência e curar negócios no Brasil, consor- Agora, a Telia Academy, junta-
Tecnologia e Relações Exterio ciou-sc à Sent c à C.R. Almeida, mente com a Eriline, quer implan
res. Existe uma rede mundial de criando a Tess para entrar nas licita tar no Brasil a swxAcadensy— desis
trade points que vai começar a ções da Banda B celular. Posterior tiu do nome Academia de Teleco
contratar recursos. mente, com a retirada da Scnna, a municações — destinado a dar pro
Zuhair Narwar, da Unicamp
e consultor do Itamarati, alertou Sent passou a dcnominar-sc Eriline gramas de formação ou de recicla
sobre barreiras impostas pelos Celular. gem. “Nossa proposta na Academy é
países centrais à exportação do qualificar profissionais para a admi
conhecimento que agrega valor Academy Há mais de duas dé nistração das telecomunicações co
ao produto. ‘‘Tecnologia e educa cadas, a Telia criou a “Telia Acade mo negócio, num ambiente compe
ção são os novos paradigmas da my” para treinamento e depois a titivo”, explicou Kurt Nygren, ge
estruturação social que o Brasil “Telia Swedtel” para serviços de rente sueco do projeto.
precisa para se integrar na nova consultoria. A Telia Academy hoje A presidência da Academy, no
sociedade da informação”, disse conta com um staff permanente de Brasil, ficou com Newton Scarte-
Narwar, que se mostrou otimista
porque o país possui engenharia 25 pessoas e oferece treinamento zini, um engenheiro que, nos
de software e de networking. em telecomunicações para mais de primórdios de sua vida profísional,
Henrique Rzezinski, da Xe 60 países. Mais de 50 brasileiros já participou do projeto Siscom ,
rox, minimizou a origem do capi freqüentaram a Telia Academy, na antecessor da tecnologia Trópico.
tal (se nacional ou estrangeiro) Suécia, tais como Sizuo Arakawa Em sua longa carreira, Scartezini
como fator de decisão no comér (Telebahia), Guaracy de Oliveira esteve no CPqD, no seu início. No
cio global, explicando que políti (Inatel), Angela Ferro (Telesp) e Ro setor privado, possui passagens em
cas regionais, desde que gerado berto Arraes (Teleceará). A empre cargos gerenciais e de diretoria na
ras de lucro, podem adquirir
muita força nos foros de discus sa oferece seminários e workshops Ericsson, Matec e Monytel, e no
são das multinacionais. sobre desestatização, organização, consórcio Tess. I
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