Page 26 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1997
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Embratel expande rota com Pirelli
A Em bratel expandiu a capaci os EUA”, comentou
dade dc transm issão de sua
Edson Soffiati, di
rota dc alta velocidade entre
retor de operações
Rio e Natal de 2,5 para 5 G b it/s, in tern acion ais, da
utilizando o mesmo meio tísico, o cabo Em bratel.
ópuco submarino de 2.550 km que O trecho Ilhéus -
opera, desde 1996, entre as duas Salvador, com 250
capitais. A mágica foi adicionar a km sem repeudor é
tecn o lo g ia W D M {wave lengtb um recorde, expli
multiplexinjp ou de m ultiplexaçào cou Aloysio Babosa,
óptica por com prim ento de onda, gerente da Pirelli, já
pioneira no país c fornecida pela Pirelli. de olho na licitação
Ludgcro Pattaro com Dilio Penedo»
“A rota ficará agora com capaci da Embratel para a F. Madruga c José Lui/ Rivera
dade equivalente a 94 mil conversa rota óp tica Rio-
ções simultâneas. O projeto original Santos, com 520 km de extensão. A nologia de ponta, foi concluída ng*-
demandou USS 200 milhões, ao pas com em oração do aumento dc ca rosamente dentro do cronograma.
so que a expansão por W D M ficou pacidade na rota Rio Natal deu-se na Com faturamento anual supenora RS
por um décim o desse valor”, ressal sede da Embratel* com a presença de 5(10 milhões — 42% em vendas pan
tou José Luiz Rivcra .Moreira, diretor seu presidente, Dilio Penedo, além de as estatais — a Pirelli Cabos empava
de engenharia da Embratel. diretores c funcionários da estatal c no Brasil 2 mil tuncionános e c líder
A rota óptica Rio-Natal é form a de em preiteiros c especialistas cm cabos OPGW até 500kY.
da por dois trechos submarinos (RJ - envolvidos no projeto. A Pirelli já possui tecnologia
São Mateus e Porto Seguro-Natal) N a o ca siã o , o en g en h eiro W DM ate 32 compnmcntos de onda
c um terrestre (São M ateus-Porto Ludgero José Pattaro, diretor da — que prevê dobrar para 1998 —
Seguro). E m Natal, a rota se conecta divisão de T eleco m u n icaçõ es c lev ando até 80 Gbit/s por fibra; for
com o cabo A m encas I e com o Co- Ivnergia da Pirelli C ab os S .A ., nece mais de uma centena de im
lumbus; e no Sul, com o Unisur. “Só d estacou que a im plantação do plificadorcs ópticos para Telma,
o tráfego gerado pela Internet )á |us- novo acréscim o de cap acid ad e, Embratel/Chesf, Embratel, Petrubraí
ti ficaria colocar um cabo novo para apesar da com plexidade da te c e Cesp, bem com o terminais SDIID.
UIT defende liberalização
Explicando que seu passapone
P ara P ekka T arja n ne, secretá pira em novem bro de 1999. da O N U lhe dá visão equidistante
A tarifa m édia das com unica
rio-geral da U nião Internaci
onal das Telecom unicações - U IT, ções internacionais cai anualmente das situações, o secretário-geral da
a liberalização do m ercado das TCs 3% nos países do terceiro mundo e U IT se confessou contra o subsídio
acontece nos diversos continentes. 19% no eixo EUA-Europa. Foi essa cruzado nas tarifas mas a favor da
Esta é um a ideia que tem o total assimetria entre tarifas que levou os transparência no serviço univerul
suporte da U IT. EU A a um déficit de USS 54 bilhões e nos critério s dc outorga de
— A p a rtir dc 1990 e nas econo em seus acertos bilaterais. M eca licenças. Ó rgãos reguladores nào
m ias de liv re m ercado, o cresci nismos como call back amortece- d e v e m ter v ín cu lo com forne
m ento econôm ico anual tem sido ram este déficit. A U IT defende, cedores. Interconexòes nào devem
d e 12% , co n tra 5% p a ra as d e juntam ente com a O M C (O rganiza d iscrim in a r e os custos de acesso
m ais", o fereceu com o subsídio. ção M undial do Com ércio), nego devem levar ao mesmo custo finil
Pekka Tarjanne, cujo mandato ex ciações tarifárias multilaterais. da operadora dominante.
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