Page 24 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1993
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“ A informatização é essencial pa
Alcatel, AT&T, Bell Core, British Te
lecom, Buli, Digital, France Telecom, ra nós” , afirmou Seth Mason, do Na
GEC, HP, IBM, MCI, NTT, Nor tional Health Service-NHS, a organi
thern, Siemens, Stet, Telecom Cana zação que, desde 1948, gerencia o sis
dá e Unysis. tema de saúde inglês. São 60 mil pro
O Omnipoint, que usa a técnica de fissionais da medicina emitindo 36 mi
orientação para objetos, tem como lhões de formulários de atendimento
base o modelo CMISE/CMIP e é vol dentário e 370 milhões de prescrições
tado para o gerenciamento de gran em farmácias a serem controlados pa
des redes complexas. Ele é estrutura ra efeito de reembolso de despesas.
do em módulos de aplicações, de su Seth Mason disse que a conformi
porte e de gerenciamento, dotados de dade a padrões OSI não significa, ne
interfaces padronizadas que permitem cessariamente, alcançar interoperabi
sua interconexão. “ O usuário quer um lidade porque existem variantes (per
gerenciamento cada vez mais integra fis) inevitáveis na implementação de
do; isto custa muito investimento e o padrões suportados por organizações
problema é quem vai pagar a conta” , de vendedores como o SPAG que que
questionou Kjell Person. Tereza Brito Carvalho, feliz, com o livro “Ge rem aumentar o seu mercado. O NHS
David F.Maney, palestrante da renciamento de Redes". é interligado por uma rede X.25, a
IBM, do Research Triangle Park, na 4800 bit/s (poderá mudar para 64
Carolina do Norte (USA), referindo- Em consequência, haverá fusão das kbit/S RDSI) que cobre todo o terri
se ao Omnipoint disse que ‘‘se exis arquiteturas SNA e X.700 (protocolo tório inglês.
tem padrões não existe um padrão” . do CCITT para CMIP). No gerencia Ele explicou que o TC P/IP da In
Explicou que o conceito básico OSI é mento X.700 as aplicações comungam ternet, descende da Arpanet do De
de um elemento gerenciador e outro de um mesmo protocolo e o gerencia partamento de Defesa dos EUA da
gerenciado, interligados por um CMIP. mento lida com a mesma definição década de 70 e é um protocolo X.25
A estratégia da IBM será apoiar sua para objetos. Dentro dessa nova es acrescido de transporte que usa o
arquitetura proprietária de comuni tratégia já existem produtos IBM, co SNMP para gerenciamento e o SMTP
cação SNA (System Neíwork Archi- mo o AIX Open System Interconnec- para mensagens, ambos “ simples” (vi
tccíure), apoiar o modelo OSI para tion Messaging and Filing (OSIF), que de Glossário) e por isto mesmo, limi
operações não-SNA e apoiar o pa permitem a troca de arquivos e men tados.
drão de fato TCP/IP (íransmission sagens entre o o mundo OSI e o tJ.C.F)
control protocol/internct protocol) da TCP/IP. A idéia da IBM é prover
rede Internet, para os clientes que pre gerenciamento homogêneo para redes
cisarem. heterogêneas.
Rohde & Schwarz Telexpo’93:
lança novo medidor 3o encontro das
telecomunicações
O URV 35 da Rohdc & Schwarz é um O URV 35 tem uma interface com o
medidor de potência de tensão de alta pre usuário baseada em uma operação por Dentro de três meses, ou seja, de 13 a
cisão cm um só equipamento. Seu projeto “ menus” , nunca antes oferecida em um 16 de abril deste ano, acontecerá no Pa
robusto, a opção de alimentação AC ou instrumento tão compacto. O sistema dc lácio de Convenções do Anhembi, São
operação por bateria, OySeu singular dis- “ menus” possibilita selecionar ampla ga Paulo, a terceira edição da Telexpo, que
play analógico/digital e uma interface pa ma dc medições c configurações de teste até dezembro de 1992 contava com cerca
ra controle remoto (RS-232-C) são algu através dc símbolos dc fácil compreensão dc 55 expositores distribuídos entre os 4.200
mas das características que o fazem tão c não através dc códigos digitais de difícil metros quadrados de área da Feira. Se
versátil: ele pode ser usado não apenas memorização. gundo os promotores do evento, até 1990
por técnicos de manutenção c produção, o setor de telecomunicações participava
mas também para medições de precisão de feiras e congressos - com exceção dos
em laboratório. painéis e encontros realizados pela Tele-
Segundo Carlos Caires, gerente regio brasil e RNT - como um apêndice da in
nal de vendas da R&S, com o URV 35 o formática.
usuário não precisa mais fazer escolha en A I a Telexpo - Feira e Congresso In
tre um display analógico ou digital, pois ternacional de Telecomunicações, Telein
ele combina ambas as possibilidades. Es formática e Radiodifusão, aconteceu em
te tipo de display possui as vantagens de 1991 e, de lá para cá, o mercado de TCs
um verdadeiro medidor de bobina móvel ampliou-se. Hoje, o setor de telecomuni
com aquelas de uma leitura digital e ofe cações ganha predominância nas grandes
rece novas maneiras para o ajuste da es empresas usuárias e o crescimento de no
cala do medidor. vos produtos e serviços devem incorporar
O display pode ser chaveado entre re espaços da informática. A interface entre
solução de 3 1/2 e 4 1/2 dígitos. Igual- microcomputadores e terminais telefôni
mente, a entrada é filtrada como função cos proporcionará, cada vez mais, rapi
da resolução e do nível do display. “ Des dez e facilidades para entabular negócios
ta forma a leitura é sempre tão clara e e facilitar o dia-a-dia do público em geral.
precisa quanto possível para a medida em A programação do Congresso da pró
particular. Também há um novo tipo de xima Telexpo’93 abordará assuntos de in
auto-escala para assegurar a otimização teresse do setor de TCs, das áreas políti
da conversão analógica/digital” , explicou cas e econômicas às tecnológicas.
o executivo. Medidor “Levei Meter URV 35", fabricado
pela Rohde & Schwarz.
