Page 16 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1991

O tema das aplicações da Multimídia Chang. cunhou o termo Infoware para de

se presta a muita especulação, inclusive finir este mundo variado de serviços de

jornalística. Ifay Chang, do centro de pes­ informação que a Multimídia vai propiciar

quisa Watson, da IBM, escolheu sistemati­ Um novo desenvolvimento, de maior

zar tais aplicações sob forma matricial, grandeza, é do o reconhecimento e o da

Ele colocou no eixo das ordenadas, se o síntese da voz humana (**) que alterará

equipamento é do tipo de eletrônica de completamente a maneira de comunica-

consumo, se está isolado ou ligado a re­ ção entre homem e máquina. Computado­

de local ou rede pública ou ainda se utili­ res já reconhecem, em laboratório, vocabu

za comunicação via rádio ou via satélite lário de 20 mil palavras para qualquer lo­

e no eixo das abcissas, se a utilização é cutor que tenha “treinado” a máquina du

individual, para um grupo, para uma em­ rante um período de 4 minutos de grava­

presa, para uma corporação ou para a ção. Para o reconhecimento do discurso

massa. Com isto, o cientista de Watson contínuo, a coisa é mais complicada, ob

conseguiu identificar mais de 120 aplica­ servou Jean Paul Jacob, visto que compu

ções para Multimídia. tadores, pelo menos os atuais, estão má

Estas, vão desde do armazenamento aparelhados para separar fonemas em pa­

do histórico da saúde que cada indivíduo Márcio Kaiser, diretor de tecnologia da IBM lavras, distinguir homófonos, levantaram

pode carregar armazenado em disco óti­ biguidades e situar contextos. Computa­

co de bolso, com direito a imagens de dor entender piada será difícil e julgar

Raio-X e fotografia e que será lido pelo se ela é boa, mais ainda (os humoristas

terminal de um médico na hora da con­ cação passará a ser interativa e os usuá­ por ora, estarão a salvo do desemprego)

sulta até utilização de catálogo eletrôni­ rios poderão “navegar” a vontade no uni­ A IBM pesquisa o “papel mágico «

co para compras de artefatos, que surgi­ verso da Multimídia à procura das infor­ que se baseia no reconhecimento pelocon

rão na tela do computador. Pelo uso da mações que desejarem. putador da velocidade e da configuração

Multimídia, jogos eletrónicos passam a Tudo isto não é ficção e a tecnologia espacial da caligrafia humana. E só escre­

ser mais realistas que os atuais. Luvas e já está aí disponível. Mesmo se a geoeco- ver numa plaqueta e, presto, o computa­

óculos, equipados com sensores, registra­ nomia não acompanha tal desenvolvimen­ dor reconhece a escrita e pode até datilo­

rão nossos movimentos que o computa­ to. (mas, hoje, até pobre tem televisão) grafar o texto correspondente Ela tam­

dor interpreta e reage modificando o cená­ os chips estão chegando aos 100 Mips (Mi­ bém pesquisa o editor eletrônico que vi

rio — a NASA experimenta este proces­ lhões de instruções por segundo), memó­ sa facilitar a integração de imagens, tex

so para simular viagem de veículo no pla­ rias a 64 kbit/s, os meios de transmissão to, sons para criar um documento Multi

neta Marte, com cenários digitalizados a 100 mbit/s e 1 Gbit/s. Proliferam os sen­ mídia. Antes que a Multimídia se vulgari­

que foram obtidos via satélite. Bibliotecas sores, os mouses, os joysticks e a televi­ ze. alguns problemas terão que ser equa­

de referências estarão ao dispor do usuá­ são de alta definição (HDTV) está na es­ cionados, como os do direito autoral mu

rio em casa, armazenadas em CD-Rom c quina, bem como a Interação com Vídeo timídia e a falta de capacidade real-tm

serão mostradas em Multimídia. Tele-edu* Digital (DVI) ou com disco compac to. Ifay inerente às comunicações por pacote

TELEBRÁS Pereira, da Promon. Correia Lima é da área vai utilizar a mesma energia que demonstre*

de telefonia móvel celular da Promon • Gary à frente da Sei, para tocar a Polo de Softw*

Luiz Felipe Denuci Martins. 46, carioca, forma­ Tooker, chief executivo officer, da Motorola re, localizada em Curitiba Kival não faz por

do em Ciências Econômicas. FEA/UFRJ (69). Inc., acompanhado de staff, contactou os Minis­ menos, até 95 ele quer ter mil pessoas no neg'

com especialização (inclusive em Israel) é dou­ térios da Economia e Infra-estrutura e as Se­ cio, faturamento de 100 milhões de dólares

tor pela Sorbone (Paris I) em Ciências de Ge­ cretarias de Comunicação, C&T e Assuntos com metade gerada no exterior.

renciamento e está atualmente à frente da Di­ Estratégicos, além da Telerj e Telesp. Eles fo­

retoria de Recursos Humanos da Telebrás ram escoltados de Flávio Grynszpan e Luiz

Com carreira no Banco do Brasil, a partir de Castro, gerentes locais da Motorola, no Brasil. Sistel

68. Luiz Felipe Martins, ocupou cargos de man­ Na pauta, telefonia móvel, telepoint, microele- A Fundação Telebrás

do na Comissão de Valores Mobiliários, na Su­ trônica, sistema celulares e projeto Iridium la­ de Seguridade Soca1

perintendência de Seguros Privados, no Minis­ queie da comunicação, individual, móvel, via — Sistel, em grande ir

tério da Fazenda, na Fundação Getúlio Var­ satélites). voroço. Vai ser escoíb

gas. Ele substituiu a Fernando de Souza que do, por voto. uma Issti

foi para o CTI (Centro Tecnológico para Infor­ Associações de quinze, nomes, caa:

mática) em Campinas (SP) como adjunto do Eleitos como novos diretores da Associação datos ao conselho de cs

Diretor Geral. radores, órgão máxc.;
Brasileira de Software — ABES, Ruy Quintão,

Mauro Moratóno. Walter Freitas, Daniel Boac- da entidade Desta iisti.
Calidoscópio nin, respectivamente da Lotus, Microsoft, Oli- submetida à direta«

Com nada menos que ver Informática e Pansophic, empresas brasi­ da Telebrás, sairão 9 conselheiros curadores

33 obras publicadas, so­ leiras de software • A Associação Brasileira e um, pelo menos, do conselho fiscal Seis vi.

bre os mais palpitantes de Serviços dc Informática —- Assespro tem tomar posse em Io de outubro deste ano e

assuntos, o presidente em Ilan Goldman, da Task, Sistemas de Com­ restante no ano que vem O diretor superintefr

da Telebrás, José Ignácio putação, seu novo presidente • NUI é NetWa­ dente da Sistel (foto), Roberto Siqueira, e su

Ferreira, (foto), pensa re User International, entidade com 80 mil fi­ equipe, continuam trabalhando firme pari ?

em mandar para o pre­ liados em todo o mundo e 25 mil no País, de êxito da entidade

lo ' Anistia, Caminho e
usuários da Novel, informa a Guardia Comuni­
Solução”, com cerca de cações Integrada.

400 páginas • Estiveram R aspai one

na mesma festa, na mansão de um empresário Raspafone é uma das idéias postas à dope*

carioca. Joel Marciano Rauber, secretário nacio­ M ovimentação ção do pessoal de marketing dos planos dé c

nal de comunicações e o industrial Matias Mac- Sebastião Alpha deixou a PHT, do grupo Pro­ pansâo. Como se sabe, a raspadinha é uma I-

hline, dentre outros. mon. c foi para o grupo Oderbrecth • Arthur teria instantânea com um cartão no qual T*

Alves Peixoto, ex assessor chefe do CPqD, pas­ pou, ganhou”. Com o RaspafoQe. se raspa1

Visitas sa agora a consultor na área de telecomunica­ achar a imagem de um telefone, ganha unu

Em visita à Telepar estiveram Clarence Sha- ções • A SID Microeletrônica que fornece chips nha. A mesma idéia subsiste válida para tt**4

dram Ellis Sinyor. executivos top da Northern para indústria automotiva, através dc seu dire­ fax. telefone móvel, lap top. agenda cletri*

Telecom, acompanhados de Paulo Fragelli, tor industrial, Wilson Leal. recebeu o prêmio ca e outros menos votados. O autor da -.défl •

Vicente Paiva Correia Lima e Antonio Carlos de qualidade FORD • Kival Weber Chaves ra que vai registrá la no INPI.

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