Page 29 - Telebrasil - Maio/Junho 1989
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XIX PAINEL TELEBRASIL
POLÍTICA TECNOLÓGICA:
U A M 03.89
«0»«J 4 Rodas
0»'snd» - P*rnamiH.to Auto-Suficiência versus Eficacia
0 setor das telecom unicações sempre foi, e m icroeletróm cos em Painéis Telebras-b da
continua sendo, de alta densidade década de 70. Sucessivamente, em Atibaia
tecnológica. A Telebrasil, de longa data, (SP), Recife (PE), Caldas Novas (GO).
congrega interesses diversificados do Estado Campinas (SP) discutiu-se e avahou-se o
e da empresa privada, do meio académ ico e tema do desenvolvimento nacional da
do empresariado, dos valores nacionais e da tecnologia, do CPqD, da indústria. O
contribuição externa, dos fornecedores e de im portante tema e reexaminado no XIX
usuários para enfocar o carater estratégico Painel Telebrasil de Olinda (PE) — Política
da tecnologia. Taí aconteceu com CPAs, Tecnológica: Auto-suficiência versus Eficá
tecnologias de rede. componentes cia. (JCF)
Q u a n d t : o “ p o r q u ê ” e o “ c o m o ” d a t e c n o lo g ia
'Tecnologia e o conjunto ordenado de giasde processo e de produto: “ São muitas gerar mternamente técnica ou tde*a e de
conhecimentos necessanos a produção e a as maneiras de aferir se uma empresa in senvolve la em um novo produto, ela
eomerctah.zaçào de bens ou serviços, ou dustrial domina a tecnologia de um equ< borando todos os doeu mentos-su port es e
seja e o porque (know-wh y) e nao simples pamento ou material que fabrica creio de fabricação, neles incluídos os de con-
mente o como íknow-how)". Esta explica que uma das mais simples é verificar se a trote de quahdade e de teste de qualifi
ção *c< do ex Ministro das Comunicações empresa, sem auxílio ou participaçao ex cação” .
EuclidesQuandt de Oliveira, ao definir, no terna, tem condiçoes e conhecimentos — Até recentemente — continuou o
XIX Paine! Telebrasil. que tradicional- para introduzir alterações nos processos orador — esteve muito em voga o termo
mente, 'tecnologia e um conjunto de co de fabricação, ou no propno produto, com "emulação’ referindo-se a cópia de um
nheomentos que incluem as bases e mé o objetivo de melhorá-lo” . equipamento desenvolvido e produz ao
todos científicos e técnicos necessanos a Para o palestrante “ no atual estagio de por outra organizaçao. sem que esta tenha
cnacao da técnica a produção do bem ou desenvolvimento técnico cientifico, qual conhecimento desse fato ou partie paçao
serviço e ã aferição de sua qualidade e de quer empresa só tem como opção dois ca direta no trabalho A emulação e um pro
suas características. Quem domina a tec mmhos. para que possa deter a tecnologia cesso de aprendizagem de novos produtos,
no*agia sabe porque e como são realizadas de certo produto eletromco 1 — conhe mas sua realização não significa que quem
as diversas atividades da criaçao a comer cer completamente como fabricar o pro a pratica conheça a tecnologia ao produto
cializaçáo" duto da geraçao anterior, podendo esse co Ele aprende como fabricar, mas não tem
Mais am ante, em sua exposição. nhecimento ter sido gerado mternamente condições de penetrar no porauè
Qtrandt de Oliveira referiu-se as tecnolo ou obtido externamente. 2. - pesquisar e Isso não quer dizer que a emulação náo
tenha validade no processe de aprend za-
gem tecnológica Ao contrário, se eia for
bem executada e com objetivo cía^o de
evolução, poderá preencher a pnmena
X I X P A I N E L T E U etapa do desenvoivmento tecno:og co. ar.
tes citada, desde que o emulador consiga,
alem de aprender como fazer tampem,
POLÍTICA T E C N O t O G t C A A U T O S U F I C I Ê N C I A S 4 E l aprender algo do porquê A realização de
emulações sucessivas, por uma mesma or
ganizaçao. indica claramente que ela não
conseguiu dom-.nar nenhuma porção da
tecnologia (ou que sua intenção era so
mente copiar e não aorenden.
Enfatizando que 3 política tecftonoeca
esta infimamente ligada a po< t«ca indus
triai. Quandt de Oiivera prossegmu di
zendo que '‘qualquer setor de ativitM a
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?.. tem sua capaotaçào tecnoíog-ca baseada
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y T partir oa pesqu sa fundamental, que pro
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V volvimento expe’ jmentai que com base
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Antunes m H LunCarfos Batuana (Teieàrann Qusodt deOhv&uudj Spíce. UK-Vints
dm Comum. Jérge $»iomêo (6'aceD dutos, e c desenvolvimento industria do»
