Page 25 - Telebrasil - Maio/Junho 1987

A título de exem plo, o telefone da RDSI
alemã será de três tipos, que poderão dispor,
em diferentes graus, de recursos tais como:
discador por teclas; visor de cristal líquido;
teclas de função para ativação desativação
de serviços suplem entares; facildades de al­
ta-voz.
A operação comercial da RDSI na A lem a­
nha se iniciará no 2." sem estre de 1988. Na
primeira fase serão oferecidos aos assinantes
de RDSI os serviços de Telefonia, Telefax (64
Kbit s>, T eletex (64 K b its), Serviço de S u ­
porte a 64 K b its, além de serviçosjá ofereci­
dos hoje através da Rede Telefónica (como o
V ideotexto Interativo e a T ransm issão de
Dados via modem) ou através de sua Rede
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1 ceptor com alto-falante, tomada para viodeo-
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Platéia internacional, no auditório do Centro de Treinamento da Telebrás, em Brasília, por
ocasião do Seminário RDSI.
Pública de Dados Com utados por Circuito
Será ainda oferecido acesso à Rede Pública
Comutada por pacotes Num a 2. 1 fase preten­
dem incluir Telescrita, Transm issão de Ima­
gens Paradas, Telefonia de Alta Fidelidade
(7 kHz) e Videotelefonia.
A estratégia de im plem entação comercial
dos serviços da RDSI passa pelo seu ofereci­
mento inicial em 8 cidades, em 1988. A partir
dessa data todas as centrais digitais terão ca­
pacidade de term inar assinantes RDSI. Em
1990, com as 100 m aiores redes locais atendi­
das com centrais RDSI, será possível oferecer
serviços à maioria dos assinantes RDSI sem
cruzar as fronteiras dessas redes locais Até
1994, a RDSI já terá penetração em todo o
país.
C laus citou trés im portantes aspectos
para o sucesso da RDSI:
a) - Term inais "amigáveis” e de baixo custo:
para tanto é fundam ental a competição entre
muitos fornecedores; segundo ele, a influên­
cia das operadoras deve se restringir aos pa­
drões técnicos requeridos para a mtercone-
xáo à rede; b) - Provisão de Serviços Padroni­
zados m undialm ente e que atendam às ne­
cessidades dos usuários, o que requer a coo­
peração entre operadoras e fabricantes de
U N I S Kesau Numerique d lntegration
de Services
Telebrasil. M aio/Junho/8/
term inais; c) - Tarifas atrativas: na opinião com unicações, baseada em técnicas m oder­
do DBP ha necessidade de harm onizar as es­ nas adotada pela DGT iDireclion Ceúerale
truturas e os níveis tarifários para os diver­ de Telecomunications), há cerca de dez anos,
sos serviços RDSI e que o serviço telefônico a França é hoje o líder m undial na d igitaliza­
deve ser a base; isto criaria outro incentivo ção da rede telefônica. Já atingiram 50'/ de
para comutação de aplicações náo-telefôni- d igitalização tanto na com utação como na
cas na RDSI. tr a n s m is s ã o . D e ssa form a, d iss e e le , a
Em seguida, o representante do DBP es­ França se encontra em situação privilegiada
tendendo-se em com entários sobre os aspec­ para oferecer serviços RDSI, sobre seu terri­
tos tarifários informou que no DBP as idéias tório, com grande taxa de penetração.
in iciais sobre a política tarifária na RDSI O Projeto Renan (RNIS des Enterprises
passam por: 1) - Tarifas de acesso indepen­ pour de N ouvelles A pplications N unieri-
dentes dos serviços: 2 )-cobrança pela utiliza­ ques) è o primeiro passo nesse sentido e tem
ção (de conexão comutadas) independente do dois ob jetivos im portantes: valid ação em
serviço, mas dependente da distância (diver­ campo de novos equipam entos; e obtenção de
sas zonas de tarifa com diferentes tempos de su b síd ios para a política com ercial para a
RDSI.
F rançois Lucas passou então a com entar
sobre 'os tipos de serviços que vão ser forne­
cidos” e principal m ente "a quem devem ser
oferecidos”. Os segm entos de mercado consi­
derados m ais prom issores são os de Pequenos
e Médios Negócios. As necessidades de servi­
ços desses dois segm entos estão sendo estu ­
dadas com cuidado pois são a base com ercial
do Projeto (especialm ente quanto aos term i­
nais e ás facilidades oferecidas). Citou como
resu ltad o d esses estu d o s, por exem p lo, a
identificação dos seg u in tes tipos de term i­
nais: a) - Telefone: com visor de cristal líqui­
do, discagem abreviadas não respondidas, re­
(ex; b) - Terminal audiográfico, que com bina
o telefone com uma placa para telescrita; c) -
Terminal de audiovideotex, que acrescenta
,
som ao videotex tradicional; d) - Estação de
trabalho m ultifuncional baseada em m icro­
com p u tad or, q u e co m b in a c o n v e r sa ç ã o ,
transferência de arquivos, em ulação de v i­
deotex fotográfico.
O representante de França ainda falou
sobre o Projeto Renan que será efetuado nas
localidades de Côte-du-Nord (com 800 usuá­
rios) e Paris (com 1000 usuários); terá início
a generalização dos serviços ao final de 1988;
e a estim ativa de linhas RDSI para 1995 será
de alguns m ilhões.
P a d rõ es R D SI — U SA
Marshall Schachtm an ifíell Communica­
utilização para uma mesma unidade de tari­ tions Research), embora tenha dado algum as
fa) com períodos de tarifa normal e de tarifa informações sobre experiências piloto em an ­
reduzida; 3) - Linhas alugadas, que passem d am en to nos E stad os U n id o s, d ed icou a
pelo acesso integrado, terão suas tarifas har­ maior parte do tempo para falar sobre as a ti­
monizadas com as das conexões comutadas, vidades de padronização para RDSI, em seu
mas será cobrado um tempo mínimo de utili­ país.
zação para cobrir custos fixos. Disse ele que, principalm ente devido ao
D epois de fazer referência ao trabalho desm em bram ento da ATT e à liberalização
que o DBP vem fazendo no sentido de montar das telecom unicações nos EUA, houve neces­
um a e str a té g ia para im p lem en tação da sidade de criar uma organização (o C om itê
RDSI de banda-larga identificou nesse pro­ T I ) para estabelecer as interfaces (entre em ­
cesso de evolução, os seguintes estágios: 1) - presas) e outros padrões necessários. Lem ­
D igitalização dos com ponentes da rede in ­ brou que lá existem operadoras com petindo
cluindo transm issão (desde 1970) e com uta­ em cada um dos segm entos (acesso à central
ção (desde 1985); 2 )- Rede Telefônica Digital local, rede interurbana, rede para acesso in­
(a partir de 1986) representando um 1 E stá­ ternacional) em que pode ser dividida uma
gio de Integração (transm issão e comutação); conexão, daí a n ecessid ad e de esp ecificar,
3) - RDSI (a partir de 1988) representando com d e ta lh e, a lg u m a s in te r fa c e s com as
um 2." Estágio de Integração (serviços a 64 quais o CCITT não se preocupa. Além dessa
Kbit/s); 4) - Integração de Serviços Com uta­ preocupação " d om éstica”, lem brou que os
dos de band a-larga na RDSI (a partir de EUA tin h am n ecessid ad e de se organizar
1990) representando um 3. Estágio de Inte­ para participar das discussões no CCITT com
gração; 5) - Integração de Serviços de D istri­ posições fortes, a exem plo do que já fazem os
buição (tipo TV por cabo) na RDSI (a partir países europeus através da CEPT (C om itê
de 1992) representando um 4." Estágio de In­ Europeu de Correios e Telecom unicações).
tegração. Depois de explicar como está organizado o
Comitê T l e de falar sobre as atividades dos
R D SI na F ran ça diversos com itês, afirmou que, devido a atual
regulam entação am ericana, a interface da
F rançois Lucas (CNET) inform ou que rede com o usuário é no ponto "U” e não no
graças à política de rápida expansão das tele- ponto " S ” , con form e reco m en d a d o p elo
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