Page 19 - Telebrasil - Maio/Junho 1987
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mentos, conhecer o mercado e demons
tr a r a tecnologia nacional Em 92; deverá
C0NF1G URAÇÃ0 DE REFERÊNCIA RDSl
ter início a operação pré-comercial da
RDSl no Brasil.
A experiência se desenvolverá com u u
200 usuários em cada cidade, que con
tarão com serviços de suporte (conversa ETI TR? TR1
ção, áudio, pacote) a 64 kbit/s; teie- T Tt V TC
se rviço s (telefonia, teletex, videotexto,
texfax e telefax G.II1, a 2400 bps); além
de facilidades providas pelas centrais
CP As. Numa segunda fase, poderá se ET2 AT I I
prover a videote 1 efonia (com i magem fi xa R S I I
4 voz) e a telescrita (fac-símile munido Casa do I Transmissão | Central
de um tablete). Usuário I J Local
CPqD missãn p n l n, f i o fere neta do CCITT estabelece três ambientes: a casa do usuário, o meio de trans-
inter}-icp q / /, ràl local.Existem interfaces R, S, T, U, V. interface mais importante para o è a
nn p<zruian, t f SC!C ety Provè dois canais de comunicação a 64 kbit s e um de sinalização a 16 kbivs,
Com 1.400 pessoas (600 da Telebrás) face S nua - ° n lecidocomo2B r D. No total,computando bits adicionais, circulam inter-
num campus de 320 mil m2, interagindo conti ríi m r T c r ° terminais multifuncionais, a 4 fios. Os níveis 1,2 e 3 do modelo OSI correm por
com 15 universidades, 25 indústrias, n ii narirh'rrrrr' ficandoos níveis 4, 5,6, 7sob responsabilidade do O terminai
operadoras do Sistema Telebrás, e con nán-flnç/ w ' ^ue SiJP0rta diretamente a interface S, denomina-se ETI, ao passo que o terminal
do <<t í r 'f n o m m a - s eLI 2 que é ligado à interface S, via adaptador AT, O de rede TR, casa
tando com recursos mais de 150 mil dóla !e de) 1 corrtí?Ponae na prática a dispositivos de concentração, multiplexaçào, comutação e contro
res, o CPqD atua em comutação e trans Kuirfn 'j6 iníorfac6s U delimitam os meios de transmissão, dc modo a tornar o ambiente do
n-ti i i^h opondonte implementação do nó do c oCabe ao terminal de rede TR 1 e ao termi
missão digitais; comunicações ópticas e
< í L >n u ¦ ‘L’rr L°n} que os sinais sejam reproduzidos fielmente entre eles.
por satélite; comunicações de dados o
texto; além de componentes, materiais e
tecnologia de rede externa.
Para o engenheiro Hélio Graciosa, dui ndo sinalização de canal comum); od© sen volvi mento mais importante pata
Chefe de Assessoria de Planejamento do assinantes dist antes a 2.081 Mbit/s; e o de este contexto.
CPqD, "o sistema, frente à RDSl, está acesso primário (30H • D). Km paralelo» corre o projeto D iiitis
tecnologicamente preparado'’. Como ele (> hardw aredo (ropico RA está basieu- destinado a especificar as interfaces S/T,
explicou, "a finalidade da RDSl pode ser monte itnplemonindoo, a partir de agosto 11 e V do modelo CCITT para RDSl. O
vista como a conexão ponta-a-ponta de deste ano, terão miem os tostes de ,soft (‘PqD implementou uma interface U
dois ambientes sofisticados de comu w íircempregando uma central trópico simplificada e um telefone digital para
nicação dos usuários, através de uma RA. Numa primeira ia.se, ate dezembro testar a interface S, partindo agora para
mesma rede de interconexão, levando em de 89, serão testados as Iunções básicas o m i n i a t u r i z a r a eletrónica correspon
conta aspectos de digitalização, de inteli a sinalização por canal comum, para a ro dente. O projeto I n t e l i t v l— este é o nome
gência da rede e do terminal e de altas do analógica (TUP). Km seguida, se par do telefone digital brasileiro com adapta
taxas de transmissão”. tira para a interligação desses nós im ple dores diversos — está sendo desenvolvido
Um dos pontos importantes é a exis mentando serviços suplementares e a si em 4 fases sucessivas, que inicialmente
tência de uma poderosa estrutura de si nalização por canal comum para a rede contará com interface S, adaptador para
nalização (provida de inteligência) para digital tlSU Pl O s o f t w a n * . inserido no a comunicação serial V.24 e conexão
que serviços diversos possam coexistir, ambiente da linguagem Chili da CCITT e RS232C (serial) para dados e micro. De
sugerindo uma sub-rede, em separado, só n sinalização por canal comum, será o de- pois serão incorporados adaptadores para
com esta finalidade. No ambiente do
usuário, a idéia a destacar é a existência
0 CORAÇÃO RDSl NA CASA DO USUÁRIO
de terminais multi-serviços de redes lo
cais (LANs) e de CPCTs (PABX). Final-
mente, na rede de interconexão, conver
gem as tecnologias para comutação e D D -,
transmissão digital, com as de redes dedi
cadas (pacotes, dados, voz) e as redes de
faixa larga (satélites e fibras ópticas).
Destacou Graciosa que as tecnologias
básicas para RDSl são de duas ordens: a Ao terminal do Linha TX a 2 fios
Usuário U t . para o nó RDSl
de sistema e equipamentos para a digi (tn teilte I) (Central Trópico)
talização de rede e a dos insumos, in
cluindo engenharia de , micro-
eletrônica (está sendo essencial para ba
ratear as interfaces) e optoeletrônica. F
Ele ressaltou ainda que grande parte
do caminho tecnológico rumo à RDSl já
mi coberto pelo CPqD (vide tabelas ane
A terminação da Rede (TR1), coração da RDSl do lado do usuário, proverá à conexão transparente 2B- D
xas). Um dos desenvolvimentos mais im e 308 T D, funções da camada 1 (CCITT; OSI), A interface S suporta a rede do usuário, bidirecional a 4 fios,
portantes, nesse sentido, foi o do Trópico ponto a ponto ou multiponto, taxas de 192 kbit/s,código de linha sensibilidade do dete
' A que, segundo mostrou o engenheiro tor (D) com 43dB, a 96 kHz. Existe uma alimentação local de potência conversor (C) c
alimentação da rede. A interface U está prevista, inicialmente, com cancelamento de eco, equalizaçào
Aderbal Alves Borges, do CPqD, é facil
adaptativa, bidirecional. O código de Unha será a 148 kbit/s (ou 89 Kbauds), tipo 2B1Q. A conexão está
mente adaptável para atuar como nó orevista pára bitolas de 0.4 a O.ômm e até 3 derivações. Sem mudança de bitola e sem derivação a distân
RDSl Para isto, bastará acrescentar na cia máxima usuário — central será de 8km. Uma interface intermediária (X) c memória central, harmoni
arquitetura Trópico, além do módulo pa- zará as inferfacesS e U .Nocaso do acesso primário (T)será a HDB-3, coaxial, com especifica
ções semelhantes aos de multiplex MCP-30.
drao para assinantes locais analógicos, os
módulos de assinantes locais RDSl (in-