Page 14 - Telebrasil - Maio/Junho 1987
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R D S I : E u r o p a d i s c u t e n o R i o
c o o p e r a ç ã o c o m A m é r i c a L a t i n a
Reportagem: João Carlos da Fonseca
brás, os planos de expansão, as realiza
ções efetivas do CPqD nas áreas digital
de micro e optoeletrònica, além dos pia-|
nos técnicos relativos a RDSI, ressal- ’
tando a experiência-piloto, prevista em
quatro cidades, a ter início em 1990.
No plano da cooperação bilateral. Ar- .
mando Garcia explicou ter a Argentina
recebido oferta por parte dos brasileiros
— a quem denominou de "nossos ami
gos’' — para participar na área RDSI
estando seu país interessado na coo f
peração, mas que ainda se encontra n.
fase de análise, antes de proferir decisav
final. Quanto ao representante do Uru
guai, disse não haver qualquer previsão
a curto prazo, mas crê que. para o fu
turo, possa vir a ocorrer tal partiu
pação.
CCE f
I
— Ao decidir pela implantação
RDSI, a Comunidade Européia quer o.v j
Delegação do Mercado Comum Europeu destacando-se Deoduto Gallardi <2: E-D) do ( 'Elyl' tabelecer escala industrial para viãbili i
e Christian Garric (2 E-D) chairman da Delegação. zar a produção de terminais; disseminar j
o uso de sinalização CCITT n. 7 (esser
ciai à RDSI»; padronizar as interface I
Para avaliar as possibilidades de coo cialistas originários da Alemanha, Es rede usuário; e harmonizar os cronogra j
peração na área cie telecomunicações, panha, França, Itália, Portugal e Reino mas de sua implantação — disse Chrâ i
leia-se RDSI, reuniram-se no Hotel Unido. Pelo Brasil, além de Gustavo tian Garric, expondo que a Comunidac
Marina íRJ), durante dois dias, delega Mesquita de Siqueira, do Itamaraty, precisa harmonizar tarifas, desenvolver
ções da Argentina, Brasil e Uruguai participaram especialistas do Sistema terminologia o definir serviços em co- j
numa colaboração tripartite e da Telebrás, ligados á área RDSI, como muni. Sob ângulo estratégico, trato-v
CEE (Comission des Communitcs Euro- L.T. de Mattos, M. Marsiaj, F.E Vas de fortalecer o mercado interno, frente
peènes) chefiadas, respectiva mente, por concelos, H Graciosa (Telebrás CPqD); às pressões inevitáveis do JapàoeEsU*
Armando Garcia (Secom), Arthur lluas- R Aduan e L. Rocha (Embratel); M dos Unidos, principalmente sobre a
su (Minicom), Luiz Peluffo (Antel) e Brajteman, A. Moreno, II. Aragáo balança de pagamentos referente a >
Christian Garric (CCE). No mesmo ho (Telerj); E. Matarazzo e F. Mendes produtos elet rônicos.
tel ocorria, simultaneamente, o ínterim (Telesp); R.M. Carvalho (Telest). A coordenação da política europeu
Working Party 4/1 do CCIR, tratando de Basicamente, a reunião transcorreu de TCs e Correios cabe ao CE PT. engi
frequências para satélites. em meio a grande abundância de deta bando 26 países (dos quais 12 são da Co
lhes técnicos e organizacionais, expli munidade). Na área de TCs são qual»
Origens cando cada delegação o que faz em e e Comités que respondem pelas siglas &
que pretendem fazer as administrações, CAC (ação comercial), CLTS (ligaçw;
As origens do encontro — uma reu em termos de RDSI. A agenda do encon transatlânticas), CLTS (satélites». CCH
nião técnica preparatória — remontam tro incluiu a estratégia a longo prazo (harmonização). O CEPT contriN»
à vinda ao Brasil, em novembro de 86, para redes e serviços; o problema da pa junto à CCE para a feitura de planos
do Diretor Geral para Relações Exterio dronização (todos os países apoiam o tratégicos de telecomunicações, int;
res do Mercado Comum Europeu, Pierre C(TTT); e a área de P&D (incluindo pro si ve RDSI. Segundo o chainrunú' ;
De Fraigne, interessado em fortalecer a gramas para RDSI — banda larga e CCH, Deodato Gagliardi, a opinião^1
cooperação Europa-América Latina. para telefonia móvel). CEPT reflete o ponto de vista europ*
Sua visita foi seguida, em janeiro de 87, A delegação da Argentina falou do não só das administrações, mas també5'
pela de Claude Cheysson (ex-Ministro plano de expansão Megatel que se des da indústria e das necessidades^
das Relações Exteriores da França) que tina a acrescentar proximamente 1 mi usuários. Atualmente, preocupa--^ '
sugeriu ao Ministro das Comunicações, lhão de novos telefones, havendo planos CEPT com estudos de perspectivas
Antonio Carlos Magalhães, a realização também para sua digitalização. O Uru longo prazo (ELT); de comunicaçõe-
de uma conferência ainda no 2." semes guai, por sua vez, pretende aumentar faixa larga (GSLB); de telefonia
tre deste ano. substancialmente a planta, inclusive e de equipamentos terminais. Em W
Integravam a delegação européia, com equipamentos fabricados no Brasil ção ao problema dos desregram^'
Deodato Gallardi, charmain do CE PT (Ericsson) e espera daqui há dois anos, das telecomunicações, Christian
(Conference Europeène des Postes e ter sua rede bastante digitalizada. A reconheceu ser este assunto da -
Telecomunicaiions), representantes do delegação brasileira mostrou em deta interna de cada país, mas que <n”
programa Race de P&D. além de espe lhe a organização do Minicom e da Tele tante é manter mercado unifico« *
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