Page 18 - Telebrasil - Maio/Junho 1987

Desde o Encontro da Telebrasil, reali­ Existe tam bém o ângulo tecnológico da centrais eletrom ecânicas de grande e m

zado no auditório da ECT, no Rio, em participação crescente de centrais d igi­ dio porte, a partir deste ano; com capací

1984, sobre as Redes D igitais de Serviços tais na planta instalada, que alcançará dade acim a de 399 term inais a partir d,

Integrados — RDS1, a idéia de sua im ­ 11%, em 88 (incluindo as contratações), 1990; e em qualquer capacidade além d*

plantação tomou vulto entre nós, tanto a 6,7% no ano 2000 e digitalização total so­ 1992. O entrocam ento entre centrais Ir

nível tecnológico quanto adm inistrativo. m ente em 2015, ou seja, a renovação total cais, a partir do ano que vem, só poderá

Existem hoje, planos concretos, equipa­ da planta analógica levará quase 30 anos ser contratado, com tecnologia de fibra

mentos quase desenvolvidos, parâm etros para ser concluída. óptica ou rádio digital. Na rede de assi

especificados, especialistas m otivados e, — Traduzindo estas projeções em ter­ nantes, o objetivo a alcançar para 1995.

talvez o m ais im portante, vontade polí­ mos de contratações m édias an u ais ter- ter 80% dos assinantes, em distâncias <i

tica para sua realização. Daqui a apenas se-á o seguinte quadro: 209 m il term inais até 3 km da central m ais próxima Fina!

três anos terá início experiência-piloto, (no período 73/75); 5 2 8 m il t (76/80); m ente, para transm issão de grande e nu

em 4 capitais, dando sentido à nova reali­ 4.848 m il t (81/85); 728 m il t (86/89); 961 dia capacidades (acim a de 59 canais) n

dade que se aproxima. Daqui a 12 anos, m il t (90/92); 1.181 m il t (93/95); 1.624 será aceita a partir de 1990 a tecnologw

logo ali, o Brasil poderá representar m er­ mil t (96/2000), isto é, daqui a 12 anos o digital, diretriz que será extendida par.]

cado anual de m ais de um m ilhão de ter­ Brasil poderá representar m ercado anual qualquer capacidade a partir de 1992

m inais digitais. A RDSI contribuirá para de m ais de um m ilhão e m eio de term i­ Em lin h as gerais, daqui a 5 anos as

dinam izar ainda m ais este mercado. nais anuais. A ssim , nào é à-toa que so­ con tratações passarão a ser totalmente

mos alvos de interesse por parte dos paí­ v o lta d a s para equipam entos digitai.-1

O s n ú m ero s ses m ais industrializados — disse o dire­ ópticos, a nível de rede urbana e interui

tor do CPqD, Fernando V ieira de Souza bana. A s diretrizes m ais difíceis de im­

Um dos exercícios m ais tradicionais — para um grupo de industriais, acres­ plem entar serão as referentes à rede d

do setor das telecom unicações é projetar centando que o objetivo da RDSI brasilei­ a ssin a n tes (devido aos investimentos ja

necessidades futuras, valendo-se de um a ra é chegar com 25 m ilhões de term inais ex isten tes) e aos rádios digitais de alta t

correlação, hoje clássica, entre PIB e den­ ao térm ino deste século, dos quais apenas capacidade, que ainda estão sendo desen

sidade telefónica. Segundo ela, se o Brasil 8,5 m ilhões perm anecerão analógicos. volvidos. «
M

chegar ao início do século XXI, com renda E o que significará tudo isto em ter­ — A is C entrais Trópico RA (até lb m;.

ais) pod
per capita de 3.200 dólares (o nível atual m os de investim entos necessários? Cerca term in ais) pode erão vir a atender a H5*•

da Grécia), precisará de 25 m ilhões de de 1,9 bilhões de dólares anuais, no perío­ dos term inais do P aís e a partir de outu-

term inais, correspondendo à densidade do de 86 a 89; en tre 2 ,2 a 2 ,4 b ilh õ e s bro terão inicio as contratações Ü fr<

de 13,3 ty 100 habitantes a n u a is, de 90 a 95 e q u ase 2,9 b ilh õ es pico R revelou -se equipamento simph -

Ao lembrar que, hoje, o País possui 9,4 anuais de 96 ate o ano 2000. A titu lo de de ser in sta la d o e estam os desmi^tifi*

m ilhões de term inais (0,3 t/100 habitan­ com paração, |x>r ora, o investim ento em eando o projeto de Circuitos Integrari '

tes) será necessário crescer a taxas entre 87 projeta se em torno de 1,6 bilhões de pelo dom ínio do estado da arte de projeta'

8,5 e 8,2% ao ano, bem m ais do que os dólares, ponderou o palestrante. C M OS, a 2 p finalizou sua pak n 1

6 ,8% ocorridos no período 81-85 para a l­ ( -om base neste quadro, baixou a Tele- F ern an d o V ieira de Souza, afirmar.-4

cançar tais objetivos. E ste é o aspecto bras d iretrizes rum o â d igitalização da q u e o C P q D q u e r colab orar teem

p u ram en te q u a n tita tiv o de q u estã o . rede. Um a delas é proibir contratação de logicam en te com Elehra, SID e ltaut'
operar *w

t í t m ir-
Brasil em m icroelctrònica), para qm

elu siv e, a etapa de difusão venha **

processada no País.

E v o lu ç ã o p ara RDSI

Iicaçóer

As grandes redes de telecomuni *

brasi leiras são as de telefonia | ^ 111

de telefones), telex (88 mil
tes (2 mil portas), além do V rdeotexto ^

mil term inais) e Transdata * 1.3 nu

t i
nais). , a*q u i»M
J á fixou a T eleb rás que, 1

anos, o Brasil deverá terexperm jy

loto RDSI, em: Brasília ,

pico), B elo H orizonte (E S'< } c p,qü’

Rio de Janeiro (NEAX-NE ? (pt%'

(A X E -E ncsson). A padroniza^ * dc y

será a do CCITT, livro v e r m * -

com as atu alizações suaS,e<L q cheFü

gundo Luiz T eixeira de N

Depto. de Planejamento^ ‘ ,l0pr

, r ^
experiência-piloto, com duraç PU

A idéia básica RDSI é substituir diversas redes dedicadas por um acesso único (padronizado) na casa do de dois anos, permitirá va 0dc^l,í t

usuário cações, avaliar o desempe*1
caçoes

1 8 Teiot) rOSl ***