Page 39 - Telebrasil - Março/Abril 1986
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te efoTia analógica e a nível de comutação digital
zcr pacote ou circuitos, tanto para voz, para da
dos. textos e outros. A rede vai ter que ser capaz
de transportar comunicação via satélite e até co-
T-jnicaçáo de faixa larga numa RDSI mais abran
gente".
0 orador falou sobre os atributos bãsicos de
jrna RDSI comoa digitalização, a inteligência (re
de. terminal) e altas taxas, que ele acha não sejam
necessariamente obrigatórias. Quanto ao item in
teligência, Graciosa explicou ser necessário Roberto Lamogha de Carvalho, Diretor de Assun
colocar cada vez mais inteligência, tanto no ter tos Industriais da Telebrás.
minal quanto na rede. A engenharia de software
deverá ser um tópico para quem quiser ter uma
posição de destaque no futuro, ou seja, desenvol
vimento de métodos e ferramentas automatiza
dos, desenvolvimento de software objetivando o
encurtamento dos prazos do desenvolvimento dos
sistemas e também a diminuição da manutenção Auditório atento às palestras proferidas no XIV
do software após o sistema ser entregue”. Painel Telebrasil.
— Outra área que todo mundo compartilha__
continuou o conferencista — é a microeletrômca,
como também não se poderá fugir das comunica Mbits por segundo, o que corresponde a 480 ca
ções ópticas. nais telefônicos, já tendo essas tecnologias sido
transferidas para a indústria.
Rumo à RDSI Quanto á comutação digital, o palestrante ex
plicou que o CPqD está desenvolvendo tecnologia
Quanto as ações do CPqD a nível de RDSI, por circuito, em toda família Trópico, e o projeto
Graciosa afirmou que o Centro de Pesquisa conti Cetex, "que é a nossa central de comutação de
nua caminhando para dominar toda a tecnologia: textos”, além da tecnologia de comutação digital
"Ja desenvolvemos alguns equipamentos de con por pacote dentro do projeto Compac, onde o
centração, que é uma tecnologia de acesso à re CPqD tem a maior parte de seu investimento.
de, tanto para a rede telefônica (Família Trópico), Hélio Machado Graciosa, Gerente de Transmis Estão em estudos no CPqD o desenvolvimento
quanto para a rede de dados, telex, rede de paco são do CPqD. de padrões e protocolos, inclusive o modelo de re
tes. 0 segundo grande item é a digitalização de si ferência da OSI/ISO.
nais de voz a taxas menores do que 64 Kbits, bem primeiros sistemas de banda larga na casa do as Na parte da tecnologia de insumos, Hélio Mar
comoa digitalização de sinais de imagens (TV, vi sinante. cos Graciosa disse que o CPqD está preocupado
deoconferências)”. Neste item, Graciosa ateve-se praticamente com a microeletrônica, "onde já dominamos par-
— Um terceiro tópico muito importante — re no acesso digital, ou seja, concentradores, digi cialmente os projetos e confecções, além de tes
velou — é que o CPqD está participando junto talização (voz, imagem), padronização de interfa tes na área de circuitos híbridos, tanto a filmes es
com todo o Sistema Telebrás para a padronização ce e faixa larga Na parte de transmissão digital, c pessos, quanto a filme fino”.
das interfaces de acesso à RDSI, visando fazer os CPqD, segundo o orador, já desenvolveu uma fa
primeiros protótipos para ocupação do espaço mília de multiplexadores, rádio digital e sistema O Software
tecnológico. Começamos também a estudar os de transmissão por fibra óptica até a taxa de 34
Oengenheiroainda falou, dentro do item insu
mos, sobre engenharia de software e dispositivos
optoeletrônicos. Na área de transmissão digital,
destacou a multiplexaçáo (MCP); sistemas rádio
POLÍTICA INDUSTRIAL DE TELECOMUNICAÇÕES (RADI); sistemas ópticos (ELO); e sistemas satéli
(Revisão da Port. 622) te (AMDT). No item engenharia de software, ele
Segmentação do Mercado
explicou sobre o ambiente Chili, o processador
preferencial e sobre metodologia de desenvolvi
Grupo Empresas Tecnologia Exemplos mento Sobre microeletrônica, o tema foi circui
tos híbridos, circuitos integrados dedicados (pro
1 PME Brasileira Eq. e Mat. p/ Rede Externa; Eq. jeto, testes). Nos dispositivos optoeletrônicos,
Aux. e Periféricos; CTC; Linhas Graciosa mostrou o que o CPqD vem fazendo nas
Compartilhadas
áreas de fibras ópticas, detectores ópticos, além
2 PME Brasileira Fios; Fibras Ópticas, Eq. Termi de multiplexadores e acopladores. Na parte de
Brasileiras nais, Comutação e Transmissão fontes ópticas, ele disse que o CPqD desenvolveu
de Dados; Eq. Comutação até um tipo de fonte a laser visando aplicações fu
4.000 terminais, Radio até 120 turas.
canais; Eq Supervisão/Tele- Existe um grupo de trabalho criado pela Tele
supervisáo brás para traçar um caminho em direção da RDSI.
O CPqD está cada vez mais empenhado em dar
3 PME Brasileira Cabos (Metal/Opticos); Telefones apoio de laboratório, tanto às empresas do Sis
Brasileiras sob controle FCC; MUX/ELO; Rádio Digitais de tema Telebrás, quanto às indústrias.
brasileiro 120 a 480 canais; Eq. p/ Estações Por fim, Hélio Marcos Graciosa falou sobre a
Terrenas
participação das universidades em pesquisa apli
4 PME Brasileira Conectores; Rádio acima de 120 cada e a participação institucional das empresas
Brasileira sob controle Estrangeira canais analógicos e 480 digitais; do Sistema Telebrás na detecção de necessida
brasileiro Eq. Comutação acima de 4.000 des e teste de soluções, bem como a participação
term. institucional do CPqD na tecnologia de sistemas,
apoio tecnológico e desenvolvimento de risco. É
Estrangeiras Brasileira Telefonia móvel; Instr. Teste e ainda comentou sobre a participação institucio
Medição CPCT
nal da indústria na produção e no desenvolvi
mento de produtos.