Page 42 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1984

coNGRcsso Nacional di

COMUNlCACAO 1 iN F ü kM rtCÀQ

Modelo Brasileiro:

L e g a l i d a d e e P o l í t i c a

Vista do auditorio em que se discutiu o modelo brasileiro de telecomunicações e informática

Duas palestras desenvolveram o tema mento médio anual de 15% em chamadas ial de TCs. que se caracterizou pela cna-

do “Modelo Brasileiro de Telecomuni­ locais e 26% em ligações interurbanas. ?áo do Código Brasileiro de Telecomunica

cações e Informática" sob o ponto de Esses dados foram destacados pelo Se ?ões (Lei 4.117 de 27.08.62), o Governo

vista do Ministério das Comunicações. cretário Geral do Minicom, Rômulo Villar Drecisa dar subsídios ao desenvolvimento

0 ângulo legal foi abordado por Hélio Furtado, que considerou o setor de TCs Je um setor industrial forte, c a p a z de su

Estrella, Consultor Jurídico do Mmi- como o que apresentou melhores resulta onr as novas necessidades do pais, dimi

dos nos últimos anos. Os serviços de telex íumdo assim as importações".
com, enquanto Rômulo Villar Furtado,
não ficaram atrás: de 1973 a 1983, o nu E um dos pontos básicos dessa polaca

Secretário Geral, tratou da evolução,
mero de terminais passou de 4 060 para ndustrial teve início com a Portaria 661

políticas e principais realizações do 66.870. ie agosto de 1975, cujo objetivo princpa

setor. Como relação às comunicações domés ? estimular a crescente nacionalização oe

ticas via satélite, disse Villar Furtado que jquipamentos e materiais necessanosas

“ desde 1974 o Brasil vem alugando ca elecomunicaçòes e assegurar o desen.o

naisà Intelsat, mas o crescimento de utili­ nmento da indústria do setor sob o conu

Rómulo Vilar Furtado zação desses canais tem gerado um conse e de capitais brasileiros 0 resultado

quente aumento das despesas desse alu­ 'árias portarias baixadas sucessivamen _

— 0 Brasil ocupa hoje a segunda posi­ guel, que hoje corresponde a um custo de usando ao desenvolvimento de umalp

ção em telefonia na América Latina, per­ dezenas de milhões de dólares para os pro ria nacional, constitui-se hoje em ma.l*fTia

dendo apenas para a Argentina. Tem 7.9 ximos dez anos. Por isso, o Governo deci­ 120 industrias fornecedoras do ->|S

telefones por 100 habitantes e, nos últi­ diu implantar um sistema próprio de sa­ íelebrás que empregam 36.400 pess

mos 20 anos, o numero de telefones ins­ télites domésticos’’. lue produziram US$ 760 miido

talados no país cresceu de 1,1 milhão para De acordo com o Secretário Geral do 1983

10,5 milhões, o que representa um au- Minicom, “ ao lado de uma política nacio Segundo Rômulo Furtado, vale ass