Page 57 - Telebrasil - Maio/Junho 1984
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R Sandberg: 0 in v e s tim e n to a d ic io n a l agora nesta área. Existe, por exem plo, um
para obtenção de um a RDSI é da ordem de grupo de grandes fa b rica n te s am ericanos
5 a 10% superior ao que seria necessário de c o m p o n e n te s , que q u e re m e n tra r no
para o serviço co m u m de voz. O te rm in a l negócio (da in te rfa ce U) e d e fin ire m c o m
de rede será m ais co m p le xo e a in te rfa ce ponentes destinados aos m ódulos de te r
com a ce n tra l m a is c o m p lic a d a , m as os m in a is de linha e de te rm in a l de rede. No
custos não deverão e x c e d e r d ra m a tic a in ício deverem os ser (E ricsson) provavel
mente os de um a R D I, e as ta rifa s dos se r m ente os m aiores fornecedores de te rm i
viços integrados poderão ser b a sta n te pró nais de linha porque detem os a liderança
ximas daquelas para os serviços de voz. Já neste cam po. P odem os e n tre ve r um a s i
outra questão é a estratégia de preços que tuação no fu tu ro em que a in te rfa ce U seja
a adm inistração deseja a d o ta r — su b sid ia r padronizada e assim a b rir o m ercado para
alguns serviços à custa de outros, in ic ia r que todos os fa b rica n te s possam fornecer
com tarifas baixas de p e netração no m e r os te rm in a is de linha do outro. É um a m a
cado, e tc ... Os custos dos serviços para da téria de d e fin iç ã o p o lítica de cada país.
dos serão p ro v a v e lm e n te b a s e a d o s no
R Kuhlig: A in te rfa ce U depende do co m
transporte dos dados, ao invés do c rité rio
prim ento e da velocidade de transm issão
de distância em pregado para voz.
no enlace. O B undespost padronizou esta
in te rfa c e de m a n e ira a tra n s m itir 1 4 4
P - Antonio Enne (Em bratel): C om o se K b it/s, e q u a lq u e r fa b ric a n te pode agora
processará a introdução de RDSI in te ru r fornecer o te rm in a l de rede N T 1. Q ualquer
bana? país pode tam bém e sp e cifica r esta in te r
R - Stefanik: As ligações d ig ita is necessi face.
tam cerca de 3 vezes m ais faixa passante R Shimazaki: Nós na NEC d esenvolve
do que ligações a n a ló g ica s e q u iva le n te s, Katzender: m os com ponentes e d isp o sitivo s e opera
motivo pelo qual dem oraram m ais a a p a re o Minicom e a SEI vêm m os tanto com TCs quanto com C o m p u ta
cer nas lig a çõ e s a lo n g a d is tâ n c ia . Aos desenvolvendo ação conjunta dores. Possuím os fle x ib ilid a d e s u fic ie n te
poucos a tecnologia d ig ita l está chegando para acom panhar q u a lq u e r tip o de in te r
para ligações de longo curso ponta -a-ponta para viabilizar a RDSI.
face.
(64 Kbit/s) entre usuários.
P - Luiz Carlos Bahiana (Equitel): Como se
P - A. Enne: A RDSI é apenas um a m an ei
dará a in tro d u çã o da R D S I nos E stados
ra de integrar serviços existentes ou poderá
U nidos? Haverá problem as de interface?
gerar novos serviços? R - Stefanik: RDSI será im p la n ta d a pelas
R - Stefanik: H oje é para a integração de
7 operadoras em que se transform ou o sis
serviços e x is te n te s do u s u á rio , am anhã
tem a Bell de m aneira que poderão ocorrer
será possível o a p a re cim e n to de novos ser
não um a, mas várias RDSI. O problem a de
viços telem áticos.
caráter m ais geral que aparece agora de
sua interligação não é específico dos E sta
P - L.F. Baptistella (Telebrás): Q ual a o p i dos U n id o s e o pro b le m a das in te rfa c e s
nião dos fabricantes relativo à padroniza para se in te rlig a re m redes será um dos
ção, a nível nacional, da in te rfa ce U? p rin c ip a is assuntos a ser d is c u tid o pelo
R - Shimazaki: Nós fo rn e ce m o s e q u ip a CCITT, nos próxim os anos.
mentos tanto do lado da rede q u a n to do la
do do usuário. O im p o rta n te é que te n h a P - L.C. Bahiana: C om o h a rm o n iz a r a
mos uma d e fin iç ã o das in te rfa c e s com o RDSI que é p ú b lica com as redes privadas?
ponto de partida. Falando de um a m aneira R - Stefanik: É um a área em que a in d a
geral não podem os esperar que só um tip o ocorre m u ito debate. Creio que cada usuá
de interface resolva to d o s os problem as. rio poderá e sp e cifica r a rede, o tra n sp o rte
Assim como tem os hoje sistem as de s in a li (com m on carrier) que preferir. E nisso a s i
zação 5, 6 e 7 da m esm a m aneira terem os tuação não vai d ife rir em nada do co m p o r
vários tipos de interfaces. tam ento dos atuais usuários.
R - Sandberg: Com a padronização da in
terface S, não há m odo de d eterm os o m o P - L.C. Bahiana: A ve locidade de 1 4 4
nopólio dos te rm in a is, isto é certo. No caso Marco Antonio: K bit/s pode m esm o passarem qua lq u e r re
da in te rfa c e U (n ã o p a d ro n iz a d a p e lo de local de fios de cobre?
CCITT) cada fa b ric a n te pode eleger seu o ambiente social do R - Stefanik: Há um grande núm ero de fa
sistema para e fe tu a r transm issões no enla- futuro será importante bricantes que dem onstraram ser isto pos
cedoassinante. Na Ericsson optam os pelo sível. Resta saber com o desenvolver c ir
método híbrido a d a p ta tivo e o Japão já pre- para planejar serviços. cuitos de alta integração (VLSI) de m a n e i
fe riu a m u ltip le x a ç ã o p o r d iv is ã o de ra a to rn a r os d is p o s itiv o s e c o n o m ic c -
tempo. D iversas co isa s estão o co rre n d o m ente atrativos. Tffi*