Page 52 - Telebrasil - Maio/Junho 1984
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Stefanikeo5ESS
s o b re a o rg a n iz a ç ã o ou a rq u ite tu ra das
R D S Is , c o m e n ta n d o o fato de que a in te
g ra ç ã o d e v e o co rrer na c e n tra l local e não
m a is no s e g m e n to d e tran sm issão com o se
im a g in a v a a n te rio rm e n te (F ig . 1). Falando
da e v o lu ç ã o dos d ife re n te s tipos de a rq u i
te tu ra , M ic h a e l S te fa m k m ostrou q u e, no
in íc io , a p e s a r da in teg ração ocorrer a nível
d e c e n tra l lo c a l, e x is te u m a separação ao
tra n s p o rta r-s e os d ad o s do usuário através
d e d iv e rs a s red es de c o m u n ic a ç ã o . O utra F ig . 1 — N a a rq u ite tu ra R D S I, é a n ív e l da C e n tra l local que ocorre a integração
a rq u ite tu ra possível é c o n s id erar q u e a re
d e n a d a m a is é do q u e um g ran d e sistem a
d e p a c o te s ao ju n ta r os dados de s in a liza
ç ã o c o m os d a d o s do u su ário , o que pode
s e r s im p le s m e n te fe ito in teg ran d o o logi- tra n s fo rm a n d o -a depois, pela ad ição de O m odulo de interface (são vários) con
c ia l n u m ú n ic o p ro cessad o r de controle. m ód u lo sad icio n ais, num a central co m p le tém um m icroprocessador duplicado, que
— O q u e se d e s e ja , no e n ta n to — obser ta (Fig. 3 ). efetua a prim eira etapa de comutação pelo
vou o té c n ic o d a A T & T — , é a integ ração de O com utador 5 ESS possui um a arq u i co n tro le do in tercâm b io entre time slots
to d a s as re d e s d e tran sp o rtes da in fo rm a te tu ra d is trib u íd a em três tip o s de m ó (interstícios tem porais). Ele tem previsão
ç ã o , m a s p o r m o tiv o s e c o n ó m ic o s creio dulos. O m ódulo ad m in istrativo processa p ara u n id a d e s q u e p e rm ite m com um -
q u e isto a in d a está d is ta n te . funções de alto nível, ao passo que o m ó car-se com diversos tipos de usuários (digi
dulo de interface com o usuário abriga as tais, analógicos e os rem otos). Uma fibra
funções de nível m ais baixo. U m m ódulo ó p tica é em p reg ad a para levar dados do
Estratégias de transição
de co m u n icação efetu a a com utação dos usuário e sinais adm inistrativos de contro
diversos m ódulos de interface e é ligado ao le dos m icroprocessadores, desde o mo
S te fa n ik passou para a segunda parte
m ó d u lo a d m in is tra tiv o . ” A m e d id a que dulo de interface ate o m odulo de comuni
d e su a e x p o s iç ã o , na q u a l trato u das três
cresce a d e m a n d a , acrescen tam -se ape cações.
e s tra té g ia s d e tra n s iç ã o para se alc a n ç a r
nas novos m ódulos de in te rfa c e ” expli O principal com ponente do modulo de
u m a R S D I: a ilh a d ig ita l, a d ig ita liza ç ã o
cou o conferencista norte am ericano (Fig. co m un icação explicou Stefam k —- é um
s u p e rp o s ta e o m é to d o p ra g m á tic o . N a es
4 ) . c o m u ta d o r por m u ltip le x a ç à o de tempo
tra té g ia d e ilh a s d ig ita is sep ara-se um a se
O m ódulo ad m inistrativo é baseado no (n u m a a rq u ite tu ra tem po-espaço tempo)
ç ã o d a re d e e s u b s titu i-s e todos os elem en
p ro cessad o r 3 B 2 0 de 3 2 b its (ta m b é m m uito rápido, que faz o switchm g(comuta
to s d e c o m u ta ç ã o e tra n sm issão para té c
em p reg ad o na rede de pacotes da A T& T) ção) do tráfego das interfaces. 0 módulo
n ic a s d ig ita is , o q u e c a p a c ita a ilha a dis
que opera d up licad o , bem com o discos e de c o m u n ic a ç ã o tam b ém possui um co
p o r d e serviço s d ig ita is in teg rad o s.
outros eq uipam en to s, para assegurarem a m u tad o r de m ensagens para os sinais de
N a e s tra té g ia d a s u p e rp o s iç ã o in s ta
co n fia b ilid a d e do sistem a. controle que é ligado ao processador 3B20
la -s e u m a n o v a re d e e m c im a d a re d e
do m ódulo adm inistrativo.
a n a ló g ic a a tra v é s d a in s ta la ç ã o de p e q u e
E xp lican d o com o se processa a trans
n a s c e n tra is d ig ita is ju n to às c e n tra is exis
fo rm ação de um estágio de linha remota
te n te s . M e s m o q u e esta red e d ig ita l su p er
(E L R ) em central local, disse Stefam k que
p o s ta s e ja p e q u e n a , e la p e rm itirá o fo rn e
o ERL é em tudo sem elhante a um modulo
c im e n to d e s e rv iç o s d ig ita is in teg rad o s a
de in terface com o usuário e ligado ao mó
u m a g ra n d e á re a — revelo u S te fa m k .
dulo de com utação da central principal por
A e s tra té g ia p ra g m á tic a (F ig . 2 ), eco n o
um e n la c e PC M ou de fibra óptica. Pelo
m ic a m e n te m a is re n tá v e l, a p lic a em a lg u
acréscim o de duas unidades — uma para
m a s á re a s a e s tra té g ia da ilh a d ig ita l. O
su b d ivid ir o esquem a 2B + D da RDSI em
c o n fe r e n c is ta m o s tro u , na o c a s iã o , um Legenda: canais d ig itais individuais de assinantes e
e x e m p lo d e e s tra té g ia p ra g m á tic a a p li O Central Local
outro para separar no canal D o que e sinal
c a d a e m q u a tro e s tá g io s sucessivos a um a de controle e o que são dados — o estágio
s itu a ç ã o id e a l e in d ic o u os h a n d b o o k s IÇ J Trânsito
rem oto pode substituir as funções RDSI de
G A S 3 e G A S 6 do C C IT T para os in te re s s a Q Um d Remota um a cen tral local.
d o s no d e ta lh a m e n to dos a s p e c to s e c o n ô \ D igital lclaroI
Analógico
m ic o s e té c n ic o s d a tra n s iç ã o d e re d e s
Em direção à RDSI
a n a ló g ic a s p ara d ig ita is . (escuro1
O te rc e iro s e g m e n to d a c o n fe rê n c ia de
M ic h a e l S te fa m k foi d e d ic a d o ao d e ta lh a A ú ltim a parte da conferência foi dedi
m e n to d o s is te m a e le trô n ic o d e c o m u ta ç ã o cada à evolução da rede telefônica dos Es
tados U nidos (a m aior do m undo) em dire
5 F S S (d e 2 / g e ra ç ã o ), q u e é u m dos p rin
ção à R D S I. A propósito disse o orador:
c ip a is in s tru m e n to s p ara d ig ita liz a ç ã o das
— A p rim eira coisa a introduzir são os
r e d e s e m p r e g a d a p e la A T & T . U m a d as
serviços de transição, para adquirir experi
c a ra c te rís tic a s do e q u ip a m e n to 5 E S S é o
ê n cia té c n ic a e c o m e rc ia l. A seguir, de
d e p e r m it ir in ic ia r as fu n ç õ e s d e R D S I Fig. 2 — Na estratégia pragmática para
n u m a á re a , in s ta la n d o se u m e s tá g io re RDSI, combinam-se os métodos de ilha e ve-se d is trib u ir pela rede equipam entos
c o m p a tív e is com um a R D S I ( “ vimos fa
m o to lig a d o a u m a c e n tr a l p r in c ip a l e superposição.