Page 53 - Telebrasil - Maio/Junho 1984

neira: o usuário d ig ita um código especial

in d ica n d o seu desejo em u tiliz a r fa c ilid a

des d ig ita is. A ce n tra l reconhece o prefixo

e co n fig u ra os c irc u ito s adequados de li­

nha e troncos para receber os sinais d ig i­

tais a 5 6 K bit/s (que é nosso padrão PCM ).

Este é um tip o de fa c ilid a d e s pré-R D S I,

visto que nele não se integram os serviços

voz-dados.

S te fa n ik p ro sse g u iu sua p a le stra re ­

velando que nos EUA em prega-se um s is ­

te m a na lin h a do a s s in a n te no q u a l en-

via-se dados num a fre q u ê n c ia a cim a do

espectro de voz. Na ce n tra l, os dados d ig i­

tais são enviados para um a in te rfa ce d ig i­

tal do assinante com c irc u ito s para acesso

local â base de dados apropriada e, se fo r o

caso, por um a rede com utada de pacotes à

base de dados d ista n te . Este é o esquem a

que está em fu n cio n a m e n to desde ju n h o

do ano passado, na área de M ia m i, fa c u l­

tando, in clu sive , o serviço de vid e o te xto

para aquela com unidade.

M ostrando, ainda, a situação global da

digitalização na rede da AT&T, em 1 9 8 1

(Fig. 5), e sua projeção para 1 9 9 0 (9 0 %

da rede d ig ita l), o especialista aproveitou

para fazer alguns com entários:

— Na área do usuário, cerca de 3 /4 dos

enlaces são servidos por pares te le fó n ico s

Terminal Contrai Central com distâncias inferiores a 5 km , o que dá

do Usuário Local Regional
capacidade d ig ita l, via PCM. Para d is tâ n ­

cias superiores reside o desafio de im p le ­

m entar novas técnicas até o fin a l desta dé­

cada.

— Na área de centrais locais, m etade

da rede tinha em 1981 capacidade d ig ita l

(pela im plantação de ce n tra is eletrônicas)

e até 1 9 9 0 desejam os a tin g ir os 9 0 % . A

interconexão entre ce n tra is locais e re g io ­

nais (re fle te a s itu a ç ã o do PCM ) deverá

crescer de 5 0 para 9 0 % até o fin a l desta

década. As interligações interurb anas so­

frerão um grande im p u lso (a ca p a cid a d e

d ig ita l crescerá de 5% em 1 9 8 1 para 15%

em 1 9 9 0 ) pela introdução de sistem as de

fjbras ópticas.

— Na área do acesso d ig ita l d e p e n d e ­

m os de nossos orçam entos e do interesse

existente para novos serviços, m as tem os

que procurar dar o m elhor acesso possível

dos usuários à rede. Na parte de c o m u ta ­

ção tem os que c o n tin u a r a expansão das
Fig. 4 — Evolução da digitalização na rede dos Estados Unidos.

centrais e da transm issão d ig ita is , porém

nos deparam os com o desafio de te rm o s

zendo isto na A T & l há m a is de 2U anos — Nos Estaaub u n id o s im p la n ta m o s um a rede existente, cuja sinalização é do

pela introdução de PCM e de s w itc h in g ô i- em nossas centrais CPAs tip o 1 AESS de tip o n.° 6, ao passo que a RDSI está padro­

g ita D . Isto perm itirá im p la n ta r interfaces com utação d ig ita l (ainda que por co m u ta ­ nizada com a sinalização n.° 7. A p a d ro n i­

padronizadas (CCITT) para oferecer se rvi­ ção de circu ito s) e introduzim os, com o em zação RDSI é para canais de 6 4 K b it/s e

ços integrados, a fim de a te n d e r à d e ­ Nova Jersey, té c n ic a s de m u ltip le x a ç ã o u tiliza m o s nos Estados U nidos esquem as

manda do m ercado. E, fin a lm e n te , para o para p e rm itir um a conexão d ig ita l com o de 56 K bit/s. C ontudo, a chegada da RDSI

futuro, extender as fa cilid a d e s RDSI para usuário através do par telefônico. é um fa to in e v itá v e l, em bora ela in c lu a

toda a rede. — 0 sistem a funciona da seguinte m a­ m uitos desafios — co n clu iu S tefanik. T iT