Page 78 - Telebrasil - Março/Abril 1983
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terminais. As centrais rurais têm capacidade na faixa Rn -in*
                      tensidade de tráfego (T).  D eve-se  procurar dim ensionar ou


                      selecionar os parâm etros conform e  as expectativas do assi­                                                                                                                     terminais e, em bem  menor proporção, entre 300-600 toiw


                      nante rural e conform e regras m ais liberais e reais, vazadas                                                                                                                    nais. É dramática a conseqüência da pequena capacidade N


                      m ais no bom  senso do que no form alism o norm atizador e per­                                                                                                                   preço por terminal dos equipamentos comutadores. Quand °°


                      feccionism o acadêm ico. O planificador nfto precisa recear er­                                                                                                                   capacidade se reduz, a contribuição do preço dos equipamento*



                      ros de avaliação de dem anda de term inais ou de tráfego.  Os                                                                                                                     comuns influi demasiado. Por isso o equipamento comutad


                      equipam entos para aplicaç&o nas áreas rurais sáo geralm ente                                                                                                                     tom que ser desenvolvido para faixa de capacidade bem del‘


                      transportáveis, ou de instalação expedida pela própria equipe                                                                                                                     mitada e otimizada para a aplicação. O equipamento básico cri


                      da em presa operadora. Planejam ento que nâo se confirm a é,                                                                                                                      mum de uma  faixa superior de aplicação inviabiliza o pr^

                                                                                                                                                                                                        por terminal para capacidade inferior.                                                                                                                          *°
                      no caso, facilm ente corrigível, acrescentando-se à central um


                      m ódulo de am pliação, ou prom ovendo-se sua rem oção para ou­



                      tro local e sua substituição por equipam ento de outra faixa de


                      capacidade final. Este caso é bastante freqüentc em áreas ru­


                      rais em  processo de urbanizaç&o.








                      4.1  Funções telefônicas lógicas (parâm etro L)






                              Esse parâm etro deve corresponder a um equipam ento sim ­


                      ples,  incluindo apenas aquelas funções telefônicas básicas,



                      porém   proporcion an do aos usuários as facilidades que os


                      atraiam  à  participação no plano de autofínanciam ento. Tais


                      facilidades sáo:






                      —  serviço autom ático local e interurbano durante 24 horas;


                      —  DDD, DDI;


                      —  bilhetagem  autom ática para DDD;


                       —  MM ou tarifaçáo sim ples no âm bito local, identificação do


                               assinante cham ador,


                       —  telefone público;


                       —  pequenos grupos PBX;


                       —  categorizaçáo de assinante.                                                                                                                                                                                              Fig. 2   — P erfil de preço por terminal.



                                                                                                                                                                                                                                                   Otim izaçio em funçio da capacidade
                               U m a com paração recente entre tal  nível de L e outro in­


                       fe rio r, ch am ado  C T A S  (C en tral  T elefôn ica   A utom ática


                       Sim plificada), em que nâo há DDD nem DDI, mostra que esse
                                                                                                                                                                                                        As centrais comutadoras disponíveis no mercado brasileiro até 1980,

                       nível de L é bem superior àquele das CTAS. A pseudo-econo­                                                                                                                      cidade. Na foto, Central Rural de 1.000 terminais de tráfego alto.


                       m ia é ofuscada pelas despesas com a operação manual, além de


                       despertar m enor interesse dos usuários em  possuir telefone


                       devido às lim itações das CTAS. Deve-se pesar muito se o preço


                        m ais baixo de aquisição com maiores custos operacionais das


                        CTAS compensam eleger L inferior. Outra precaução impor­


                        tante para nâo elevar demasiado o nível de L é a elaboração de


                        práticas e/ou normas diferenciadas para centrais rurais. Se es­


                        tes equipam entos tiverem  que cum prir as mesmas práticas


                        que as centrais urbanas, a m inim izaçâo do preço estará frus­


                        trada, pois o L aproxim ar-se-á das centrais urbanas, encare­


                        cendo o equipam ento (por exem plo: práticas de temporização e


                        supervisão de equipam ento de força).







                       4.2 Tráfego unitário t r terminal (parâmetro T)






                               Selecionar uma razão de tráfego coerente com as atividades


                       sócio-com erciais da localidade. As áreas rurais originam  mo­


                       nos chamadas e com m enor concentração na HMM, porém o


                       fator de interesse é m ais exterpo do que interno, isto é, mais


                       tráfego regional e DDD do que chamadas locais. Valores típi­


                       cos de razão de tráfego total para centrais rurais: 0,05 - 0,07


                       E/assinante; tráfego externo 50-75% do total.







                       4.3 Probabilidade de perda (parâm etro P)






                              O m enor fator de concentração e ritmo de vida mais tran-


                      qúilo das áreas rurais permitem adotar perda total mais alta


                      que nos centros urbanos, sem despertar reações desfavoráveis


                      dos usuários. O dinam ism o das atividades com erciais, indus­


                      triais e bancárias das áreas urbanas nâo ocorre e pode-se por­


                      tanto ser m ais liberal e aceitar m aior probabilidade de perda.



                       Valor típico aceitável no tráfego interno e externo: 3 a 5%.






                     .4.4 Quantidade de term inais (parâm etro N)






                               As centrais urbanas têm capacidade N entre 5.000-40.000
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