Page 33 - Telebrasil - Maio/Junho 1981
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• O Conselho de Segurança mento da Cobra — Compu m m
Nacional sugeriu ao Minis tadores e Sistemas Brasilei Telebra/il
tro da Fazenda e à Secretaria ros S/A. Para quem tem o po A luta pela
Especial de Informática (SEI) der de formar opinião públi tecnologia
que indiquem o mais rápido ca essa atitude é no mínimo
possível uma solução para as irresponsável. • Cresce a cada dia o cercõ
dificuldades da Cobra. das multinacionais ao mer
A Associação dos Emprega cado brasileiro de informá
Não existe nenhuma decisão dos da Cobra (AEC) vem a tica e telemática. A primeira
do Palácio do Planalto para público prestar esclareci exigência — que já é feita em
se privatizar a Cobra e a en mentos fundamentais para termos de campanha através
trega de propostas de gru qualquer análise desse pro da cham ad a "g r a n d e
pos privados para compra blema não levados em consi imprensa" — é a liquidação
da empresa não significa que deração pelo editorialista. O da empresa que ousou de
uma delas terá de ser aceita. desempenho da Cobra não senvolver um computador
médio 100% brasileiro, a Co
pode se resumir exclusiva
bra, nascida nos laboratórios
O aporte de capital consi mente ao aspecto contábil em da Marinha. O passo se
derado ideal para recupera bora seja esse um fator impor guinte deverá ser a liquida
ção da empresa é estimado tante a ser considerado. ção do projeto "Trópico",
em Cr$ 2,5 bilhões. Com que desenvolve, nos labora Telebrasil
Cr$ 1 bilhão garantido atra Não pode ser considerada tórios da Telebrás, uma cen
vés de aumento de capital malograda uma Empresa tral telefônica com memória debate energia
por parte do BNDE, CEF e q u e e m m e n o s d e s e t e computarizada, de tecnolo
BB, resta a definição do ou anos:a) Absorveu e otimizou gia 100% nacional. Até fins • Ü vice-presidente da Re
tro Cr$ 1,5 bilhão e, caso o tecnologias externas; agre de maio, contam os inimigos pública e presidente da Co
Ministro da Fazenda e a SEI dos dois projetos, o Governo missão Nacional de Energia,
não concordem com as pro gou esforços dispersos em Aureliano Chaves, afirmou
nossas Universidades e Em mudará sua política e anun
postas de privatização apre presas do Governo, gerando ciará a "abertura" para a im ontem que "as telecomuni
sentadas, o Ministério do uma linha completa e genui portação de tecnologia es cações podem desempenhar
Planejamento terá de liberar namente nacional de com trangeira, em nome de um um papel extremamente im
esse aporte adicional. portante, através da otimiza
putadores; mais rápido desenvolvi ção de sua capacidade, con
mento, em período de escas
(O Globo - 21-05-81) b) Instalou 6 mil equipamen sez de recursos. tribuindo para evitar o des
perdício de energia de toda
tos, possuindo a maior rede natureza".
de assistência técnica do ( T r i b u n a d a I m p r e n s a -
Cobra — a luta país; 30.04.81) (Diário Comércio & Indústria -
02-04-81)
das análises c) Já tem vendida pratica • No painel sobre Informá
mente toda sua produção de tica e o Desenvolvimento
• Fim de aventura é demais. Cobra-530 para 1981, o que Brasileiro, o economista da • Foi aberto ontem, no audi
tório do Centro Nacional de
Ou o país quer ou não quer representa mais de 120 má Fundação Getúlio Vargas Treinamento da Telebrás, o
ter uma economia de mer quinas, perfazendo um total Moacyr Fioravante disse III Debate Telebrasij sobre
cado. Se quer, é deixar a Co de 4 bilhões de cruzeiros; que o monopólio estatal na "As Comunicações e a Econo
bra assumir publicamente área de comunicações é um mia de Combustível". Es
seu malogro e não se escon d) Que no último exercício aspecto extremamente con tavam presentes o Vice- Pre
der num buraco contábil, teve um faturamento de 3 bi- siderável para o controle da sidente da República, Aure
sob um aumento de capital Jhões de cruzeiros, colocan rede, no entanto, a proteção liano Chaves; o ministro das
subscrito pelo setor privado. do-se assim como a terceira meramente legal é insufi Com unicações, Haroldo
E nunca mais tentar repetir empresa do setor, atrás ape ciente para garantir o domí Corrêa de Mattos; o ministro
aventuras num campo de nas da IBM e XEROX. nio estatal sobre ela. E as das Minas e Energia, César
alta especialização onde a ca barreiras do monopólio cor Cals, e várias autoridades li
pacidade competitiva pre rem o risco de rompimento, gadas ao setor energético na
sume os riscos e o espírito Onde está então a origem na medida em que a pressão cional.
aberto de empresários pri dos problemas da Cobra? da inovação tecnológica, que
Com capital reconhecida tende a fluir constantemente
vados.
mente insuficiente desde das multinacionais, introdu (Correio Braziliense - 02-04-81)
sua fundação, a Cobra teve zir no País a necessidade de
(Jornal do Brasil -15-04-81) • que cumprir seu compro ligações internacionais para Setor será
misso de geração de tecnolo atender ao seu próprio fluxo
gia nacional e instalar um de informações técnicas, ad auto-sustentado
• Em defesa da Cobra — sob parque industrial às custas ministrativas e financeiras. em 1986
o títu lo de " F im de de seu próprio endivida
Aventura", numa análise mento. ( J o r n a l d o C o m m é r c i o - • A política aprovada pelo
superficial e tendenciosa, o 03.05.81) presidente da República em
Jornal do Brasil clama pela exposição de motivos apre
necessidade do desmorona- (O Globo -16-4-81) sentada pelo (CDE — C on -t