Page 62 - Telebrasil - Julho/Agosto 1981
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Circuitos Híbridos com Multicamadas



                                                                                                                                                                                                                             terminais                                                                               cobertura

        Circuitos em multicamadas, ou em multiníveis,  são circuitos


        híbridos constituídos de pilhas de camadas, configurações de                                                                                                                                                              CIMSI                                                                              interconector metálico


        interligações separadas por camadas dielétricas e conectadas


        por canais de metal, verticais, que passam através das cama­

                                                                                                                                                                                                                     dielétrico n.° 3
        das dielétricas. Esse tipo de conexão evoluiu desde a utilização

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    configuração condutora
        de transistores discretos,  passando pelos CIs,  SSI e MSI,  até                                                                                                                                                                                                                                            n.°3


        atingir a integração em larga escala (LSI).





                                                                                                                                                                                                                     dielétrico n.° 2



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    configuração condutora

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    n.° 2


               O   f a t o r   d e   q u a l i d a d e   d o   c i r c u i t o   i n t e g r a d o   s e                                                                                                             dielétrico n.° 1



                                                          m e d e   e m   p i c o j o u l e s .


                                                                                                                                                                                                                            terminais




                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    configuração condutora

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    n.° 1



                                                                                                                                                                                                                            substrato
          Sem dúvida,  tendo somente interligações com transistores e


           diodos,  é  relativamente fácil  imprimir ou  evaporar circuitos


           sobre  um  substrato  de  cerâmica.  Problemas  de  intercruza-


           mento tornam-se progressivamente mais complexos, quando                                                                                                                                             Fig.  11 — Camadas em circuito híbrido de filme grosso.


           se utilizam SSI,  MSI e,  finalmente,  LSI.  Esses problemas po­


           dem  ser contornados,  utilizando-se  camadas  múltiplas  que


           oferecem a  maior densidade de encapsulamento possível.  A                                                                                                                                                                                                                    R i c a r d o   P .  G a r c i a   V a l d é s


           figura 11  mostra as sucessivas camadas utilizadas em um cir­

                                                                                                                                                                                                                                                                                         Engenheiro formado pela Universidade
           cuito híbrido de filme grosso.                                                                                                                                                                                                                                                Técnica do Estado do Chile, em 1968,



                                                                                                                                                                                                                                                                                         com curso de especialização em


           Bibliografia                                                                                                                                                                                                                                                                  Telecomunicações na Espanha e França.
                                                                                                                                                                                                                                                                                         Trabalhou na SESA do Chile por 5 anos


           • Comutação Eletrônica — Karl  Walter                                                                                                                                                                                                                                         e trabalha na SESA do Brasil desde 1973,

           • Del Microprocesador ai Microordenador — H.  Lilem                                                                                                                                                                                                                           no cargo de chefe de Seção de Sistemas

           • Circuits Intégrés MOS et CMOS — Principes et Application -  H.  Lilem                                                                                                                                                                                                       e Projetos.






















                                                                                                              Informação e previsão do risco econômico









                   Hoje, mais do que nunca, instituições fi­                                                                         cenários  políticos  possíveis,  associan­                                                                          vido para  prever a  estabilidade e pon­


                  nanceiras, entidades seguradoras, cen­                                                                             do-se um valor probabilístico a cada hi­                                                                            tos de ruptura e,  a partir dos mesmos,


                  tros  universitários e  empresas de con­                                                                           pótese ou sub-hipótese identificada.                                                                                deduzir como  cada  participante  per­


                  sultoria  se  dedicam ao estudo da  pre­                                                                                                                                                                                               cebe a  parcela  de  risco que lhe cabe e


                  visão do risco econômico em aplicações                                                                             Outra  solução é  separar os  elementos                                                                             qual a sua  reação.


                  internacionais. Crises como a do petró­                                                                             políticos e sociais em segmentos repre­


                  leo serviram  para  reafirmar o  conceito                                                                          s e n t a t i v o s   de  forças  identificáveis,  e                                                                Assim, por exemplo, no caso da forma­


                  de que a avaliação do  risco econômico                                                                             depois combiná-los de várias maneiras,                                                                              ção  dos  preços  do  petróleo  bruto,  se


                  não pode ser dissociada  de um estudo                                                                              em  termos de aliança,  dominação  ou                                                                               poderia  afirmar que  coexistem  as  in­


                  das variáveis de conteúdo político.  Em                                                                            compromisso.                                                                                                        fluências  de  como  os  operadores eco­


                  consequência, toda uma série de novas                                                                                                                                                                                                  nômicos  se  antecipam  e  se  garantem


                  metodologias  está  sendo  pesquisada,                                                                             No  entanto,  ao  invés  de  um  enfoque                                                                            frente às suas expectativas de mercado,


                  conforme  descrito  em  profundidade                                                                               particularizado,  certos estudiosos  par­                                                                           mas  também de como os atores políti­


                  por C.  Schmidt,  na  revista Strategique                                                                          tiram  para a avaliação de toda  uma  re­                                                                           cos perçebem os riscos que afetam a re­


                 — 1980.                                                                                                             gião geográfica, estabelecendo um mo­                                                                               gião.


                                                                                                                                     delo  mais  ou  menos  formal,  que  per­
                                                                                                                                                                                                                                                         O  problema  se  resume,  portanto,  em

                  Uma maneira simples e muito utilizada                                                                              mite prever pontos de ruptura e de ins-'
                                                                                                                                                                                                                                                         identificar a  distribuição  das  informa­
                  de atacar o problema é de um lado estu­                                                                            tabilidade.
                                                                                                                                                                                                                                                         ções entre os diversos atores e qual sua
                  dar a evolução de variáveis econômicas


                 (PNB,  renda  per capita,  exportações                                                                              Um  dos  principais  problemas  é  o  de                                                                            repercussão sobre o sistema.


                 etc...) e de outro analisar uma lista arbi-                                                                         como  passar do  modelo  macroscópico                                                                                É interessante observar que as conclu­


                  t r á r i a   d e   i n d i c a d o r e s   p o l í t i c o s                                                      de uma região para uma aplicação eco­                                                                               sões a que chega Schmidt, professor de


                  ( e s t a b i l i d a d e   social,  tensões  sociais                                                              nômica  determinada.  Há que se intro­                                                                              ciências  econômicas  e  diretor de pes­


                 etc...)                                                                                                             duzir, inicialmente, a idéia de que risco                                                                           quisas  da  Universidade  de  Paris,  tra­


                                                                                                                                     é  função  do  resultado  esperado  por                                                                             zem  novamente  à  baila  o  tema  da  im­


                 Uma evolução deste sistema é recorrer                                                                               quem decide e de que a incerteza carac­                                                                              portância  da  informação para a econo­


                 à construção de árvores lógicas em que,                                                                             teriza  uma  situação  futura  e  aleatória.                                                                         mia  e  em  conseqüência  a  vital  impor­



                  por exemplo, o resultado de um inves­                                                                              Uma das soluções preconizadas é utili­                                                                              tância das telecomunicações para o de­


                  timento  seria  estudado à  luz de  vários                                                                         zar o  modelo  macroscópico desenvol­                                                                               senvolvimento de um país.  (JCF)
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