Page 46 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1980

seu custo-benefício, para não se

ETAPA 3
tornarem mais caros do que as

conseqüências do desvio encon­

trado. 3 1

3.3. Pode ser que tenhamos que

substituir o empregado quando o

custo da intervenção for incompa­

tível com o benefício. Neste caso,

após certo período de desempe­

nho, volta-se a comparar os de­

sempenhos real e padrão (2.2.).

3.4. Neste caso cabe-nos chamar

a atenção para o seguinte aspecto:

não esquecer que deficiência de

desempenho é multidimensional.

Isto significa que na execução das

medidas deve ser observado se o

planejamento está sendo aten­

dido. Pode ocorrer que a aplica­

ção de uma medida corretiva seja

feita de tal maneira que, corri­

gindo uma deficiência não provo­

que outra. Por exemplo: dar

feed-back de maneira grosseira.

Informa a pessoa, mas a deixa

magoada.

d) Avaliar a Intervenção (Etapa 4)

— (figura 7) F igu ra 6

ção de resultados, auxiliados, dos e para tanto deve evitar que

4.1. Determinado período após a pode ser, pelos proponentes da in­ ocorram desvios nos alvos a atin­

intervenção, deve ser medido o tervenção. gir. Isto significa que deve adotar

seu efeito em term os reais. medidas preventivas. Além disso,

Volta-se à posição de trabalho a antecipação de discrepâncias no

(individual ou da unidade) c ETAPA 4 desempenho dos empregados pos­

comparam-se os desempenhos. Sc i.i ii sibilita o crescimento profissional

ocorrer o caso de estar o desem­ uiiffitiiJvjJKCi:::: e pessoal dos mesmos, através de

penho real abaixo do desempenho • • U . I , • • • • • i i I i , I cursos ou de outros programas de

padrão, voltamos a Etapa 3 (3.1.) aperfeiçoamento da mão-de-obra.

para novo planejamento da inter­ A antecipação de problemas em

venção. No caso, quando o de­ potencial (previsões) permite a

sempenho real satisfizer, voltamos adoção de medidas preventivas

à Etapa 1 (1.3.) para verificar se
que poderão evitar ou diminuir o

os resultados da área de eficácia aparecimento de desvios e suas

obtidos melhoraram e quanto. conseqüências. Mostraremos a

Consideramos que somente os re­ seguir o fluxo de procedimentos

sultados nos indicarão com segu-
que recomendamos, com os devi­

rança a análise do desvio foi dos comentários (figura 8).

bem feita e a intervenção bem

executada. Do que nos adianta
Figura 7 a/b/c — Comentários idênticos

haver tido grande número de trei­ aos apresentados na Etapa 1,

nados ou centenas de horas/aula Análise e Prevenção de Potenciais Análise de Resultados. Se o resul­

sc os resultados não melhorarem? Desvios nos Resultados tado obtido for menor do que o

O máximo que isto pode nos indi­ estabelecido, então temos um

car é que o nosso dinheiro foi jo­ Outra aplicação da metodologia desvio de fato e procederemos

gado fora! Achamos que esta ava­ apresentada é sob a ótica preven­ corretivam ente (figura 4, passo

liação deve ser feita por aqueles tiva. Teoricamente, ao adminis­ 1.7.).

que são responsáveis pela obten­ trador cabe obter ótimos resulta­