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P l a n o d e f r e q u ê n c i a p a r a
s i s t e m a s r á d i o U H F c o m
2 4 / 6 0 c a n a i s t e l e f ô n i c o s
AFONSO HENRIQUE MARTINS DE
SOUZA
Formado em Engenharia Elétrica na Desde 1975 trabalha na Divisão de Pla
modalidade de Telecomunicações pela nejamento de Transmissão da TELESP,
Escola de Engenharia da Universidade onde hoje ó responsável pela Seção de
Católica do Rio de Janeiro no ano de Planejamento da Regional São Paulo.
1969.
Trabalhou como Professor do CETUC
durante dois anos e meio, conto Enge
nheiro da Hidroservico durante trôs anos.
1 - Introdução 2 — Região típica do ostado de São que reutilizar freqüências e estudar
Paulo com cuidado o problema de interferên
Com este trabalho objetivamos co cias do tipo co- canal e de portadoras
mentar os problemas surgidos em Como região típica para a execução de próximas.
várias regiões do Estado de São Paulo, um plano de frequências, considera
devido a necessidade do atendimento mos a área compreendida dentro de 3 — Tipos usuais de interferências
de grande número de localidades, com um raio aproximado de 100 Km da lo entre rádio enlaces
sistemas UHF de 24 e 60 canais, bem calidade de Bauru.
como as soluções tentadas pela TE Ao começarmos a elaboração de um
Nessa, necessitamos atender várias
LESP. plano de freqüências, deparamo-nos
localidades com sistemas UHF de 24 e
inicialmente com dois problemas:
No capitulo 2 mostramos uma área 60 canais, totalizando 40 enlaces, o
tipica de problemas no Estado de São que implicaria na definição de 80 — a possibilidade da geração de es
Paulo, em que confrontamos o número freqüências. púrios devido a interação de vários
de frequências a serem definidas com equipamentos em uma estação, tor
Como a norma vigente (Portaria n? 623
o número de freqüências realmente nando proibitivo o uso de certas
de 21/08/73 do Ministério das Co
disponíveis dentro da norma de ca freqüências e faixas próximas;
municações) prevê a possibilidade do
nalização vigente para Telefonia
uso de 226 freqüências na faixa de 270 — a interferência produzida por es
Pública na faixa de UHF.
a 328,6 MHz (f (MHz) = 270 + n x tações distantes.
No capítulo 3 comentamos alguns 0,25; 5< n ^230) e 47 na faixa de 406,1
3.1 — Limitação do número de
tipos de interferências mais usuais, a 420 MHz (f (M Hz)= 406,1 + n 0,25; 5
enlaces em uma estação
com o intuito de dar subsídios aos que ^ n ^ 51), a definição das 80 freqüên
não lidam diretamente com esse tipo cias, parece, à primeira vista, simples.
Basicamente, a limitação do número
de problema.
Entretanto, como veremos no capítulo
de enlaces em uma estação ê a pos
No capítulo 4 apresentamos algumas seguinte, para sistemas com capa
sibilidade de interferências por es
características disponíveis de equi cidade de 60 canais telefônicos é muito
púrios. Conform e com entado no
pamentos, assim como a solução de difícil a definição de mais de 36 fre
Apêndice deste trabalho, dificilmente
um problema simples, com comen qüências distintas na faixa de 270 a
poderíamos utilizar mais de seis
tários para sua aplicação numa si 328,6 MHz e 2 na faixa de 406,1 a 420
enlaces em uma mesma estação.
tuação real. MHz. Para sistemas de 24 canais, esse
número não seria muito maior.
No capítulo 5 concluímos ressaltando 3.2 — interferência entre estações
alguns aspectos, que apesar de impor A conclusão é, que, para áreas com
tantes no cálculo de interferência, são características semelhantes à men Para abordarm os esse problem a,
normalmente relegados a um segundo cionada, se for necessário atender esse vamos tecer algumas considerações
plano. número de localidades, deveremos ter sobre a forma aproximada do espectro