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bilidade a espúrios, fornecidas por al canal de 50 KHz eficaz, a TELESP está Supondo-se que todos os transce
guns fabricantes, de maneira a via procurando adotar o espaçamento tores tenham características iguaisP
bilizar o uso de vários sistemas em uma mínimo de 1,5 MHz entre portadoras relação U/l pode ser'escrita da seguin
estação. com freqüências distintas. te forma:
Esse espaçamento, juntamente com a U / l ( d B ) = G t u - G T | + A G j | (0 i ) + A G R u ( ü j |
4.3 — Espaçamento m ínim o entre
análise de espúrios, permitiu a TELESP
freqüências distintas - ( a c t u - a c t i )
definir um máximo de 36 freqüências
distintas na faixa de 270 a 328,6 MHz. <A epi ' A e p u J “H Aopi‘A opu*
A partir de características de antenas
usuais na faixa de UHF e de caracterís A tabela 1 mostra diversos valores de onde
ticas de ruído interferente fornecidas U/l mínimo para se obter Rj máximos
por alguns fabricantes, para equi em função dos espaçamentos de ^T U ' Gj i _ Ganho das antenas trans
missoras do sinal útil e interferente,
pamentos de 60 canais e desvio por freqüências.
respectivamente.
A G j|, (Oi), AGru (Oj) - Variação de
ganho da antena transmissora do sinal
interferente e da antena receptora do
sinal útil na direção do percurso inter
ferente, respectivamente.
^C TU ' a CTI ” Atenuação nos cabos
de RF na transmissão do sinal útil e in
terferente, respectivamente.
Tabela 1:
Relação U/l (dB) mínima em função de R| (pwop) e do espaçamento de freqüências AF (MHz) A epi' Aepu ~ Atenuação de espaço
entre portadoras útil e interferente moduladas com 60 canais e desvio por canal de 50 KHz eficaz. livre nos percursos do sinal interferente
e útil, respectivamente.
Aopi' A0pu — Atenuação em obs
Não devemos considerar os dados com freqüências de transmissão f^ em táculo nos percursos do sinal inter
desta tabela como típicos para qual A e f ] ' em B, e* desejamos estudar a ferente e útil respectivamente.
quer fabricante, uma vez que o número viabilidade da repetição no enlace CD.
Tendo como meta a qualidade definida
de experiências realizadas ê ainda hoje
insuficiente para uma conclusão mais Ambos são enlaces na faixa de 300 no Plano Nacional de Transmissão, a
definitiva. MHz com capacidade de 60 canais TELESP deverá utilizar na maioria de
telefônicos. seus enlaces, antenas com alto ganho
(entre 18dB e 21 dB) e cabos de baixa
4.4 — Exemplo sim plificado de um
No cálculo do ruído interferente, o perda.
cálculo de interferências
parâmetro básico ê a relação portadora
Com esta^ suposições, ao considerar-
útil/portadora interferente (U/l), na en
No exemplo que damos a seguir (fig. mos Gt u = G j|, e Actu = A(;t] es.
trada de receptor.
4), supomos um enlace existente AB, taremos cometendo um erro máximo,
aproximado de 3dB e 1,5dB, respec
tivamente.
Nessas condições, podemos simpli
ficar a relação U/l para:
U / l ( d B ) = A G T | ( O í ) 4- A G r u ( O j l + l A g p i
‘ A epu^d-
*A opi ' A opu*
Obviamente a análise é mais simples
quando não levamos em conta a
p r o t e ç ã o d o relevo. Inicialmente
iremos proceder a análise desprezando
as parcelas correspondentes a essa
proteção; verificando no final, em fun
ção dos resultados atingidos, a neces
sidade de suas inclusões.
Conforme a figura 4 verificamos a pos
sibilidade do transmissor em C operar
com a freqüência f - ) ' + A f e transmis
sor de D com f-j -r Af, onde o interesse
é fazer Af = O.
Calculemos a interferência no receptor
"-ig. 4 em C devido ao transmissor de A: